quinta-feira, 24 de março de 2011

Preconceitos

principalmente relativo às regiões brasileiras (debate no chat da pjnacional)
Alguns problemas foram expostos pelo grupo citando os casos abaixo:
Caso Restart – Rapaz da banda ao ser perguntado se havia algum lugar em que gostaria de tocar, cita o Amazonas, mencionando que lá era selva, meio do mato. Esquecendo-se completamente de que existe Manaus e todas as cidades do Estado do Amazonas.

Caso Lobão – O cantor Lobão em comentário sobre o fato foi muito taxativo, proferiu palavrões (como sempre faz) para exprimir sua revolta sobre essa nova leva de cantores. Citou o Restart, FIUK e Luan Santana, criticando a falta de informação e conhecimento que eles têm. Em resposta uma fã de algum destes manda Lobão “pintar o cabelo” e ainda o chama de “velho”. O agente de Luan Santana cita para lobão via twitter: “e você foi um belo exemplo para sua época”.
Caso do Maranhão (ou dos maranhenses) – Em várias localidades brasileiras, principalmente mais ao sul (i.e. regiõe Sudeste e Sul) , os maranhenses são taxados de pistoleiros. Meramente porque as historias de pistoleiros são mais marcantes naquela região, sendo que existem em todos os estados, desde a colonização.
Caso de São Paulo – Quando a atual presidente Dilma Roussef ganhou o pleito eleitoral, uma  estudante publicou em seu Twitter: "nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado", citando que todo nordestino é petista com a palavra errada proposital, gerando várias ações de repúdio em todo o país, contra essa discriminação.

Caso dos migrantes – No século XX o nordeste perdeu o trem da industrialização brasileira e empobreceu. O Brasil virou um grande país industrial, com mais de 80% das indústrias no sudeste. No entanto, o nordeste tem quase 30% da população brasileira e no século XX deixou de ser uma região com forte dinamismo econômico e, assim, deixou de receber investimentos importantes. Por isso, o preconceito contra o nordestino é um preconceito contra os pobres, é umpreconceito de parte da elite. Como não havia investimentos no nordeste e esta é uma região altamente povoada, os nordestinos, sem oportunidades de sobrevivência na sua região, migraram para outras regiões do país. Como os níveis educacionais do nordeste são mais baixos em comparação com o nível nacional, quando eles chegam às outras regiões, se inserem no mercado de trabalho de pouca qualificação. Então, o preconceito é de classes.


Preconceito ou pré-conceito são idéias errôneas que as pessoas têm sobre assuntos ou coisas de que não conhecem muito bem, mas já ouviram falar e continuam a reproduzir da mesma forma que foi passada, ou até pior, exagerando as coisas ou acrescentando novos fatos para reforçar a idéia a ser passada.

Porque acontecem esses casos de preconceito?
Um dos problemas da atualidade é a mídia, seja via televisão ou via internet, que propicia ao tornar as informações tendenciosas.
Outro é pela falta de veracidade dos fatos, às vezes simplesmente noticiam sem ao menos verificar se provém de fontes confiáveis.
Isso ocorreu no caso do “cala a boca Galvão” transmitido via youtube e divulgado em dois blogs de assuntos cômicos. O pior é que via twitter a coisa se tornou grande demais e chegou a ser noticiada no New York Times. Ocorreu também com um blog em que o dono do mesmo tinha uma semelhança com um dos participantes do ultimo BBB, edição 2011. Vários sites de noticias teen, noticiaram simplesmente copiando a informação de outros, sem ao menos averiguar a veracidade.
E nós, podemos usar essas mídias a nosso favor?
No caso podemos usar as redes de comunicação para dinamizar os contatos.
Na Tunísia ocorreu em 14 de janeiro, no Egito dia 11 de fevereiro, os ditadores renunciaram ao governo de cada país devido às forças populares.
“Os jovens usam a internet e as redes sociais para praticarem ativismo político (...)“
citam várias fontes via internet.
 Resta nos mobilizar em prol de algum objetivo comum a todos. (será?)
Quais seriam os casos em que poderíamos mobilizar algo via rede? Algum caso especial? Algum caso gritante?

O preconceito também aflige o jovem de outras formas. Vejamos abaixo:
Caso Neymar - Na queda de braço entre Neymar e o técnico Dorival Júnior (que o repreendeu por agir de forma indisciplinada, afastando-o por período indeterminado), o jovem jogador levou a melhor. A diretoria do Santos demitiu o técnico e o atacante Neymar foi reintegrado ao elenco.
Hoje o jovem é influenciado pelas mídias, não que elas por si mesmas possam criar esses conceitos na grande maioria dos jovens, porém elas de certa forma influenciam, ora positivamente, ora negativamente. Alguns jovens podem achar no caso do Neymar algo a ser repetido em varias circunstâncias e isso sim é um caso bem negativo. Quando o jovem acredita que não precisa seguir regras no meio em que está, seja num time, num ônibus, numa escola, na sua casa, ou em qualquer lugar.
1 – Hoje é mais importante você ter dinheiro, status e posição social ou ter princípios éticos?
2 – A mídia em forma de TV e Jornais colabora ou atrapalha?

É certo que existem vários exemplos, bons e maus, exibidos nas mídias. Mas e os exemplos que os jovens podem seguir? Será que os exemplos da família influenciam?
Hoje, existem inúmeras famílias que não tem estrutura para dar esses exemplos como deveriam.
Em muitas famílias os pais necessitam trabalhar para sustentar a família e as crianças e jovens ficam por conta própria na maioria das vezes. Fora ainda os casos em que as crianças e o casamento vêm sem um planejamento.
Então os jovens usam os exemplos que estão mais à mão, os da TV e outras mídias, pois é o que lhes são mais próximos.
Os programas do governo não solucionam os problemas nas suas causas, então as famílias em que os pais não podem dar a educação aos filhos, eles delegam para as escolas e para a sociedade. Sendo que é tarefa primordial da família dar a educação quanto à vida, respeito ao próximo etc..
É obrigação do governo dar as condições para que haja uma vida digna para todos, vida digna significa : saúde, saneamento básico, educação, condições de se locomover. Trabalho e emprego provem desses itens, empoderados pela população. O governo não tem que dar emprego, mas sim dar condições para que o povo possa sair de uma situação onde não consegue o mínimo para obter um trabalho.
E onde nós ficamos nisso? Será que estamos cobrando isso direito do governo?
Será que estamos sabendo como fazer isso?
Sobre os exemplos de conduta, a mídia apresenta o que dá retorno, o que dá IBOPE.
O que é visto na mídia é visto como o que deve ser imitado naquele momento, o que é o “da hora” ou “da moda”. Basta prestar atenção ate mesmo em coisas simples, como os termos usados, quem nunca ouviu alguém falar “Cuecão de couroo” (Pitt bicha, personagem de Tom Cavalcanti).
Agora por outro lado, as iniciativas benignas para a sociedade mal são veiculadas.
Porque boas ações não são tão veiculadas quanto as que não deveriam servir de exemplo?
Como podemos usar as mídias a nosso favor, mostrando as boas ações/atitudes?

Em certos casos, podemos trabalhar com as mídias auxiliando na divulgação de eventos.
Estes eventos não precisam necessariamente ser um evento “de massa” para surtir efeito. Podem ser ações pequenas, mas apoiadas pelas mídias que pudermos ter o apoio.
Ações como:
·         Trabalhos de rua
·         Distribuição de cesta básica
·         Curso pré vestibular comunitário (ou voluntário)
·         Inovar métodos de catequese
·         Promover passeios que sejam atrativos aos jovens da comunidade
·         Visita a entidades como casa de idosos (asilos) e orfanatos e hospitais
·         Trabalho de crisma com grupos juvenis

Estas ações e muitas outras podem ser feitas como trabalhos locais, de acordo com as realidades. Sempre em parceria com quem possa veicular para o maior numero de pessoas.
Rádios comunitárias, repórteres, etc. São sempre ótimos contatos para começar uma veiculação em maior escala.
Comentar em grupos também é uma forma de se disseminar as informações. Principalmente se forem utilizados mais meios de comunicação. Também instigar os jovens pela curiosidade é uma forma de chamar mais gente para conhecer as atividades.

Perguntas para refletir em grupo:
1 – Quais são as atividades que podemos fazer para atingir um numero grande de pessoas?
2 – Estas atividades precisam necessariamente ser feitas “em massa” ou “em grupos pequenos”? Existem outras alternativas?
3 – Existem outras atividades que podemos fazer para atingir até quem não está dentro do nosso meio eclesial?

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