quinta-feira, 12 de maio de 2011

[Uniões homoafetivas] Um julgamento histórico

IHU - Unisinos
Instituto Humanitas Unisinos
Adital

Entrevistas especiais com Maria Berenice Dias, José Trasferetti, Yone Lindgren, Luiz Mello e André Musskopf


Uniões homoafetivas a partir de agora são reconhecidas legalmente no Brasil. Casais do mesmo sexo já podem formalmente ser reconhecidos como uma família, com direitos iguais a qualquer casal brasileiro, como pensão alimentícia, herança, plano de saúde e adoção de filhos. Agora estes são direitos fundamentais reconhecidos, aprovados e constituídos. Isso foi conquistado a partir da decisão tomada, por unanimidade, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Ainda que Igreja e grupos conservadores tenham contestado a decisão, o STF põe fim à discriminação legal dos homossexuais no país.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vamos falar de sexo? – Alberto Miranda

 

Um dos assuntos que são menos tratados nos grupos de jovens é o sexo. Já notaram? Muito embora todos e todas, desde que não apresentem algum problema de ordem física, são preparados e estão capacitados, a partir de uma certa idade, para o relacionamento sexual. Com esta pequena reflexão, gostaria de expor alguns aspectos que são evitados pelos jovens e talvez por isso esse assunto não seja tratado como deveria: de forma consciente, clara e aberta e com a mesma freqüência com que se fala de espiritualidade, oração e eucaristia. Porque não é raro saber de jovens dos grupos que ficam grávidas ou que já fazem sexo como se fossem casados e casadas.

Em primeiro lugar, devemos clarear para os jovens porque a Igreja é contra o uso da camisinha. A Igreja se posiciona dessa maneira não porque queira que as pessoas se contaminem com o vírus HIV, mas porque o uso desse preservativo tira a possibilidade da livre entrega que deve acontecer entre um homem e uma mulher e favorece a promiscuidade (uma agora, outro amanhã e por aí vai). Essa entrega dever acontecer no momento oportuno e deve vir acompanhada de um compromisso mútuo, pois o homem e a mulher se unirão para se tornarem “uma só carne” e daí constituírem uma família. No entanto, hoje em dia é comum acontecerem relacionamentos sexuais sem nenhum compromisso e só por força do instinto: “tô com vontade então transo” ou “ela me atrai por isso transo”. Isso parece ser a mesma coisa que usar um copo descartável: depois que eu uso, jogo fora e pronto! É, portanto, por esse motivo, além de outros, que a Igreja se posiciona contra a camisinha porque ela deseja estar a favor da pessoa humana e não a favor do prazer pelo prazer.

Em segundo lugar, o problema do relacionamento sexual antes do casamento. Muitos jovens acham que deveria ser permitido transar antes de casar pelo simples fato de não terem paciência para esperar o tão sonhado momento. Contudo, muitos já sabem, por experiência própria, que depois que se transa demais com uma pessoa o sabor da novidade, se não é perdido, é abalado, pois já não há aquela curiosidade da primeira vez. É então que a Igreja nos propõe que nos mortifiquemos um pouco para que possamos aprender a controlar os nossos instintos, porque quando não os controlamos agimos de forma animal e não é isso que somos, somos seres dotados de inteligência e razão que deve superar o instinto. Além disso, o sexo não tem que ser visto como uma válvula de escape deve ser antes instrumento de entrega, de doação e conseqüência do amor. Portanto, ele não deve acontecer primeiro que a conversa, o diálogo, o carinho, a amizade e sim ser manifestação última desses valores. E é no casamento que tudo isso é contemplado, pois aí há o compromisso que os dois sacramentam e onde desejam ser instrumentos de felicidade um para o outro.

Finalmente, sei que o que foi apresentado acima choca um pouco, mas é preciso lembrar que a Igreja propõe esses comportamentos e não os impõe porque sabe que o sexo tem que ser visto dentro de uma sexualidade madura e construtiva do ser humano. Cabe a cada um e cada uma de nós fazer a nossa própria opção de vida, lembrando, porém, que como nos diz São Paulo “tudo nos é permitido, mas nem tudo nos convém”. Portanto, se quisermos ser pessoas livres, cristãos verdadeiros, optemos por viver de maneira que possa nos levar a felicidade que vem de Deus e nos tornem sábios e sábias. Porém se quisermos o oposto, aí o problema é nosso...

Alberto Miranda
Assessor Arquidiocesano da PJ
Setor Capital (Salvador – Ba)

(OBS: tudo em meados de 2003, não tenho informações se ainda está em assessoria)

 

Perguntas para reflexão

  1. O que mais chamou a minha atenção no texto?
  2. O que penso, sinceramente, sobre o sexo?
  3. Que opção desejo para minha vida, em relação ao sexo: a que me liberta ou a que escraviza?

Projeto Financeiro – Uma Proposta Desafiadora - Marcelo Honório Virgolino

 

Autor: Marcelo Honório Virgolino.

Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Introdução.

“Dinheiro não é problema, é solução; o problema e arranjá-lo”. Quantos de nós no dia-a-dia de nossas atividades já não ouviu esta “brilhante” frase.. Quantos de nós não estamos quebrando a cabeça para arranjar um modo de tornar viável os nossos trabalhos pastorais.

Na região pastoral que coordeno (3ª Região Pastoral do Vicariato Episcopal Oeste) estou tentando a cerca de três anos implementar um sistema de coleta de fundos a qual dou o singelo nome de “caixinha”. Cada coordenador de paróquia (Coordenador Paroquial) e alguns coordenadores de capelas (as quais encontram-se em processo de transformação em paróquia) contribuem com R$ 5,00 por mês. Considerando-se que a citada região possui 15(quinze) paróquias e 03(três) capelas – na situação já comentada anteriormente – deveríamos ter teoricamente por mês:

O ROSÁRIO E O TERÇO (um “manual” para iniciantes)

O Rosário é composto de 20 dezenas divididas em quatro partes distintas, cada qual contendo 5 dezenas. Em cada dezena, contempla-se um Mistério, ou seja, um acontecimento da vida de Jesus. Enquanto se medita o Mistério, reza-se uma dezena composta de 1 Pai-Nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória-ao-Pai e a Jaculatória. Enquanto o Terço são as rosas que oferecemos à Mãe de Deus, o Rosário é uma coroa de rosas.

O Terço é um conjunto de Ave-Marias e Pai-Nossos. São cinqüenta Ave-Marias rezadas em grupos de dez, que se chamam Mistérios. Após cada Mistério segue um Glória ao Pai e a Jaculatória.

O Terço é a terça parte do Rosário. É um conjunto de orações, de atos de amor, que fazemos meditando nos principais mistérios de nossa fé. São as rosas que, por amor, oferecemos à Mãe de Deus.
 

domingo, 17 de abril de 2011

Diga não a Idolatria! (ou seria o contrário nos dias de hoje?)

 

Quando fui ao supermercado observei atônito a uma dessas frases de carro de passeio, que tinha essas palavras escritas em letras gordas e chamativas: “Diga não à idolatria!”.

Minha mente se povoou de pensamentos analisando o que eu tinha acabado de ler.  Primeiro, pensei que seria algo interessante, pois infelizmente dentro das nossas igrejas, ainda temos quem cultue a estátua de um santo do que ao nosso Deus em primeiro lugar. Lembrei-me das capelinhas de oratório que já vi em muitas casas, repletas de estatuetas de vários santos e anjinhos.

Realmente é um desencontro pensar que em algumas de nossas comunidades, o santo é algumas vezes mais importante do que o Cristo/Deus que é o motivo da própria Igreja existir.

Em um segundo momento, pensei em quem deveria ser dono ou dona daquele carro. E então veio uma segunda onda de pensamentos, desta vez pensando em quem gosta de um texto assim. Pessoas como os pastores Silas Malafaia, Edir Macedo e vários outros menores que existem nas seitas de comando descentralizado que estão por aí.

Lembro-me claramente quando Sérgio Von Helde, pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (aquela do Edir Macedo), durante o programa O Despertar da Fé, exibido na madrugada de 12 de outubro de 1995 chutou uma estátua de Nossa Senhora Aparecida em um de seus cultos-show.

JOVENS DESCOBRINDO UM MÉTODO DE LEITURA DA BÍBLIA - PE. RAY

LEITURA ORANTE 

E-mail: peray@ig.com.br

 

I N T R O D U Ç Ã O

No livro dessa coleção, o autor nos questiona: O que falta para o seu grupo de jovens? Qual a necessidade mais urgente? Onde estão as suas maiores carências? É na ação? Na formação? Na espiritualidade?
É Espiritualidade que esta faltando no seu grupo de jovens?
Pois bem, apresento-lhes o método de Leitura Orante da Bíblia,  e também o Ofício Divino das Comunidades que a 11a Assembléia Nacional da Pastoral da Juventude do Brasil em 1995, assumiu para que os jovens e seus grupos desenvolvessem uma espiritualidade contemplativa e ao mesmo tempo comprometedora e pé no chão.
Portanto, meu caro amigo, esse subsídio que agora coloco em suas mãos nasceu para ajuda-lo e ajudar o seu grupo de jovens nessa caminhada.
Vamos fazer a experiência? Com certeza, vai valer a pena. Utilize os roteiros que vem a seguir. A principio ele irá exigir esforço por parte de cada um, mas com o tempo se evidenciará muito fecundo e valioso no chão da sua vida e do seu grupo de jovens.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Reforma Politica e Participação Popular


Nesse texto, Luiza Erundina nos convida a refletir sobre contextos sociais e o surgimento de condições que exigem novos posicionamentos para garantir a vitalidade até mesmo a vibialidade da vida comunitaria. Pensar sobre os caminhos pelos quais esses contextos podem alcançar e influenciar a legislação e as politicas sociais vigentes.

Curso de Politicas e Comunidades Humanas, pela CESEP PUC-RJ 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Video - para fazer tribunal no grupo

Este vídeo é bem interessante para fazer confrontos no grupo, dividindo-se o grupo em dois ou mais, fazendo a defesa e a acusação.

É bem interessante pois mostra as divergências entre a Lei x Deveres

Contexto: skate de jovem é tomado por policial

Dados conflitantes:

1 – policial havia solicitado anteriormente que nao usasse o brinquedo naquele local.
2 – policial gritacom os rapazes
3 – Grupo de skatistas nao aceita e jovem toma o skate devolta quando o policial é distraído por uma moça que avisa de um suposto crime perto dali.
4 – jovem que filma ameaça policial dizendo que vai divulgar o vídeo.
5 – Ao final há um corte proposital no video,possivelmente edição, para supostamte indicar que houve violência policial.

É possível perceber algumas inversões de valores em todo o vídeo.
Achei ótimo para discussões.

Resumo (opinião): Direitos só vão até onde você está dentro da legalidade, após isso, não se pode afirmar quem está certo ou errado.

Vida de Pejoteiro