sexta-feira, 25 de março de 2011

Subsídio para PJ ( + de 75 dinâmicas + encontros )

Apresentação

No intuito de fornecer um material que sirva de subsidio, mas que ao mesmo tempo não seja “fechado” em temas ou esquemas, é que elaborei este material que é composto por “recortes” (cada pedaço do material tem uma história diferente) de 5 anos de acompanhamento da pastoral da juventude.

clip_image002O objetivo maior, deste material, é que realmente seja um instrumento que facilite o encontro dos jovens a fim de que cresçam juntos na fé. Que não se limitem a fazer apenas o que está nesta apostila, mas que encorajados pelo Espírito Santo, possam ir além. E assim, fazer a pastoral da juventude acontecer em sua paróquia e ou comunidade. Se você jovem não fizer a pastoral da juventude, não fizer a sua caminhada de fé ter valor, ninguém poderá fazer por você. Mas podemos fazer juntos. Coragem, Jesus conta contigo!

VEM, ESPÍTRITO SANTO

Vem, Espírito Santo, e envia do alto do céu um raio de luz. Vem, Pai dos pobres, doadores da divina graça, e luz dos corações. És consolo e defensor, amável hóspede dos corações, e alivio incomparável. És descanso no trabalho, brisa no calor ardente e consolo na aflição. Ó ditosa luz divina, ilumina plenamente o coração dos teus fieis. Sem ti não pode haver em homem algum, jamais, inocência nem bondade. Vem livrar-nos do pecado, abrandar a nossa aridez e curar as nossas feridas. Concede-nos que possamos superar a nossa obstinação, vencer a nossa apatia, e nos guardar no bom caminho. Aqueles que crêem em Ti e em Ti confiam, concede os teus sete dons sagrados. Como premio da virtude, dá-lhes a felicidade e a alegria eterna.

Ivan Tramontin Anastácio.

 

 

INDICE

APRESENTAÇÃO

ORAÇÃO

1 – ESTRUTURA PARA OS GRUPOS:

· 1.1 Coordenador

· 1.2 Secretaria

· 1.3 Tesouraria

· Outros:

A- Dimensão humana

B- Dimensão espiritual

C- Dimensão intelectual

2 – ESTRUTURA PARA OS ENCONTROS:

· 2.1 Antes dos encontros

· 2.2 O encontro

· 2.3Gestos concretos

· 2.4 Sobre os temas e horários

3 – ANEXOS: (pg 11)

Pastoral da juventude: sugestão de organização.

· 3.1MELHORAR AS NOSSAS REUNIÕES”

· 3.2 SUGESTÕES PARA O “ANTES”: DICAS PARA CONVIDAREM JOVENS.

· 3.3 DINAMICAS (Pg. 26)

· 3.4 MENSAGENS / TEMAS (Pg. 76)

· 3.5 MÚSICAS (Pg. 111)

· Pequeno guia litúrgico.

1- ESTRUTURA PARA OS GRUPOS

OBS:

  • Ter um objetivo geral e objetivos específicos. Se o grupo não tem ainda, pode fazê-lo através de uma assembléia dentro do grupo, recolhendo as várias possibilidades de objetivos e no final ver as idéias que mais se repetem e colocá-la como objetivo (para onde o grupo caminha? Para que o grupo existe?) e que dialogo com o pároco ou assessor da pastoral da juventude se a paróquia tiver.
  • Mesmo que ao se assumir qualquer serviço (coordenação, secretaria ou tesouraria), não há necessidade de ficar sozinho neste serviço, fazer sozinho. Mas estar delegando, colocando, convidando, colegas, amigos do grupo que o ajude, que esteja junto, a fim de aprender o que é próprio das funções. Pois não é objetivo mostrar quem faz melhor, mas antes disso, ensinar os outros a fazer.
  • Por isso, a troca de serviço a cada dois anos deverá acontecer de forma democrática, ou seja, eleição do grupo. A mudança dever ser eletiva por todos os membros do grupo. O grupo é o lugar onde surgem as lideranças, no exercício do serviço (como o lava-pés de Jesus). O grupo vai crescendo na medida em que vai caminhando. Nós jovens, iremos aprender na medida em que formos fazendo, assumindo. Aprende-se ser responsável, praticando a responsabilidade. Nem sempre conseguiremos, mas o importante é se colocar a caminho. Cuidar para que não vire rodízio de duas pessoas.

1.1 COORDENADOR:

De preferência um jovem do grupo mais um vice, para auxiliar no que for preciso, por um período de 2 anos.

serviço:

o coordenador é líder, é liderança da comunidade. Não é patrão, não é aquele que manda, pois não se trata de uma empresa. Não se trata de saber mais que os outros, mas sim de estar à frente e ao mesmo tempo junto com os outros e se preciso atrás para impulsionar o grupo. Deve ser um “facilitador” dos outros jovens, ou seja, fazer com que todos os jovens possam participar, criar, dialogar, trabalhar, etc. e principalmente fazer com que todos os jovens do grupo saibam da caminhada do grupo, o que esta sendo feito, o conhecimento do processo de caminhada, o que esta sendo debatido e proposto na equipe paroquial (pastoral da juventude), por isso uma das funções do coordenador é estar em sintonia com a coordenação paroquial da pastoral da juventude, e principalmente ter um secretário que registre tudo isso, a fim de ter tudo registrado, para que isso aconteça. Deve ser acolhedor, mesmo que não concorde com idéias diferentes, ou pessoas diferentes, e prezar pelo senso comum do grupo, sempre levando em conta o objetivo principal. Sua função é fazer com que o objetivo aconteça, sem ser dono do grupo ou do objetivo, e sim fazer com que todos se sintam parte do grupo, pois cada um tem sua importância, dentro e fora do grupo.

1.2 SECRETARIA:

Também duas pessoas do grupo, com 2 anos no serviço.

SERVIÇO:

Primeiramente o objetivo da secretaria serve para que os que estão no processo, percebem a importância de fazer a memória.

O que se sabe de outros grupos passados, o que se aprendeu com grupos que hoje não existem mais, foi tudo aquilo que ficou registrado. A escrita é a garantia de que estamos fazendo nossa história, que estamos deixando algo para gerações futuras. Os jovens de amanhã desejarão saber por quais dificuldades, alegrias, soluções, propósitos nossa geração esta vivendo, ou viveu. Assim, poderão aprender com nossos passos, para que assim, não se “invente a roda a cada geração”, ou seja, cada vez que começa um grupo, começar de um zero completo, sem nenhum “chão”, sem saber para onde pessoas que já abraçaram este desafio, de ser jovem, caminharam.

Assim, o serviço da secretaria é registrar, num “LIVRO ATA”, todo e qualquer evento do grupo, todas as reuniões, desafios encontrados, soluções. De fato, como se fosse um “diário do grupo de jovens”. Deverá ser como um tesouro do grupo.

O jovem que assumir este serviço deverá sempre estar presente nas reuniões, ou providenciar alguém que o represente. Como consta nas observações acima, no inicio do tópico.

1.3 TESOUREIRO:

Da mesma forma, como nos outros dois serviços específicos, dois componentes, por um período de dois anos.

SERVIÇO:

É preciso que seja uma pessoa honesta, de muita responsabilidade e seriedade. Tem por objetivo registrar tudo o que o grupo gasta, ganha, vende, etc, em um LIVRO-CAIXA. Registrar saídas e entradas do dinheiro movimentado pelo grupo. Fazer prestação de contas a cada final de mês, tendo presente o livro-caixa.

Não é serviço do tesoureiro tomar decisões sozinho, do que fazer com o dinheiro. Sendo que o dinheiro é do grupo, todas as decisões de gastos devem ser primeiramente passadas e aprovada pelo grupo. Bem como, o que é ganho. Assim, o tesoureiro vai ser aquele que administra a economia do grupo. Fazendo com que todos estejam a par, ou seja, sabendo, como esta funcionando, o que esta acontecendo com os bens do grupo.

OUTROS SERVIÇOS:

No intuito de promover a participação de todos, segue a sugestão de formar pequenas equipes dentro do grupo, para que haja uma descentralização dos serviços, assim como teve nos discípulos, cada qual com seu serviço. E assim, não sobre carregue uma pessoa ou duas do grupo. O que não seria mais grupo. Pois se é grupo, é importante que todos os membros ajudem o grupo acontecer. São serviços que exige planejamento. Por isso não sejam amigos da preça.

Então, este pequeno grupo seria responsável de fazer acontecer as seguintes dimensões:

A- dimensão humana:

· Lazer – (futebol, vôlei, trilha, caminhada ecológica, festas, lual, aniversários...)

· Convívio – (preparar cartão, cartas, lembretes com pensamentos, para serem distribuídos no encontro, nas missas. Promover dinâmicas, aniversários)

· Formação especifica (convidar pessoas que possam estar falando sobre esta dimensão. Psicólogos, pedagogos, lideranças, pais para dar testemunho ou falar sobre o que eles pensam da família....)

· Acolhida - aconselhamento (além do que é próprio, podem estar ajudando a sempre criar um ambiente legal, com musicas de fundo, flores, cartazes, desejando boas vindas a quem vem para o grupo, ou se na celebração, acolher as pessoas que vem para a celebração, da Palavra ou Eucarística...)

· Ação social – caridade (motivar os outros a fazerem acontecer os gestos concretos citados no ponto que fala da “estrutura do encontro” estar em sintonia com as necessidades das pessoas da comunidade -bairro, paróquia, município...-).

B- dimensão espiritual:

· Celebrações (liturgia): estar atento aos folhetos das missas para trazer com antecedência para o grupo se preparar, podendo promover um enriquecimento nos ritos, como uma boa acolhida na celebração, um ato penitencial diferenciado, um ofertório vivo, com a realidade do jovem, um evangelho encenado (sugiro conversar com o padre umas semanas antes), ou um momento pós comunhão encenado, com musica, enfim, usem a criatividade, mas não tomem decisões sem consenso primeiramente do Pároco (padre da paróquia) ou do CPC (conselho pastoral da comunidade).

· Retiros: estar em sintonia com a pastoral da juventude da paróquia, para ver os retiros a nível de paróquia. Promover, um retiro do grupo. Ver o que se é necessário (lugar, se preciso transporte, pregadores, alimentação) com os outros membros, não tomando nenhuma decisão sozinho(a).

· Espiritualização do grupo: promover tardes de espiritualização, de louvor, adorações, terços... ver local, animação, tudo em consenso com o grupo.

C- dimensão intelectual:

· Cursos : convidar professores, lideranças, padres, que falem sobre os temas atuais. Política, economia, biologia, religião (teologia), etc.

· Estudos: promover estudos destes temas para que o grupo não se torne alienado, isolado do mundo que viva.

· Formações: estar acompanhando o que tem na cidade, diocese, de palestras, cursos, e repassar para o grupo motivando a participação.

2. ESTRUTURA PARA OS ENCONTROS:

2.1 – o “antes do encontro”

O que segue são sugestões para convidar outros jovens. Certamente que muitas vezes o “rosto” do Grupo de Jovens deve ser a maior propaganda de que ser jovem e fazer parte do grupo para crescerem juntos vale a pena. Por isso é muito importante que a comunidade como um todo (todas as pessoas), sinta a presença dos jovens. Por isso, jovens, não se preocupem com o que vocês irão “colher” (o resultado do trabalho), mas, preocupem-se com o “semear” (o trabalho que precisa ser feito, aquilo que é própria do jovem. Faça aquilo que é próprio do jovem. Qual o papel do jovem na comunidade? O grupo pode ir descobrindo essa necessidade com o caminhar na comunidade).

“Todos querem seu lugar ao sol”. Jovens, façam o lugar de vocês.

2.1.1 – Uma primeira sugestão são convites personalizados. Como isso aconteceria?

· Observando os cabos eleitorais nas eleições e a função que desempenham, podemos tiram algumas conclusões olhando os resultados que estes alcançam. Primeiramente, eles não vão até os outros em nome deles, mas vão em nome de alguém.

OBS: Você jovem, está evangelizando? Em nome de quem? Quem você está levando na sua vida até a vida de outros jovens?

· Outra observação, é que mesmo recebendo mais não do que sim nas suas visitas e tentativas de levar seu partido, os cabos eleitorais não desanimam nem desistem por causa disso. Eles têm em vista, acima de qualquer coisa, antes de qualquer desafio, o objetivo de garantir o bom êxito do partido. Por que se o partido se sair bem, ele também estará bem depois.

OBS: Jovem, qual seu partido? É o do Jovem Galileu, o Cristo que também foi jovem e passou por dificuldades, alegrias, amigos? Ou você está preocupado apenas consigo, pensando que existe só você no mundo, ou pensando que sozinho você irá longe?

“Uma andorinha sozinha não faz verão”

· Por isso importante estar fazendo propagando do grupo, criar um gosto pelo grupo. Mostrando que você realmente faz parte do grupo. E não é algo fora de você, que não tem nado haver contigo, que não precisa de você. Deve acontecer o contrario. Quanto mais você se preocupar e fizer algo pelo grupo, mais vai demonstrar sua doação, seu amor pelo grupo, seu sentimento de pertença ao grupo. E provavelmente outros jovens irão se perguntar, o que será que tem lá naquele grupo que faz ele se doar tanto pelo grupo, que tanto ele defende esse grupo.

2.1.1.1 - Aspectos práticos:

· Podem ser feitos cartazes grandes com TNT, colocando estes na frente das escolas, na frente do salão comunitário, onde os jovens se encontram. O vai por escrito deve ser bem criativo. E você jovem, a criatividade é uma das suas qualidades, por isso, se valorizem.

· Podem ser feitos “tipo santinhos”, para serem entregues no final das celebrações, nas escolas, no trabalho. Devem ser entregue no “tet-a-tet”, jovem a jovem, pessoalmente. Pois sabemos que hoje, quando se fala que é para todos é o mesmo que para ninguém. Por isso a importância de entregar pessoalmente.

Ex:

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O grupo de jovens Fortaleza de Deus convida:

Você é jovem?

Gosta de amizades verdadeiras e trocar idéias com seus amigos?

VENHA participar do nosso grupo!

Encontros aos sábados: 19:00hs

"DEIXA-ME SER JOVEM, NÃO ME IMPESSA DE LUTAR, POIS A VIDA ME CONVIDA UMA MISSÃO REALIZAR"

2.2 - O encontro

A estrutura que segue é uma sugestão para organizar o encontro e facilitar uma produtividade de todos os componentes do grupo.

ACOLHIDA:

· Preparar o ambiente: O responsável pelo encontro do dia, coloca as cadeiras em circulo, se possível, uma mesa (pode ser no centro do circulo ou ao lado) com toalha (pode ser de qualquer cor, mas de preferência com a cor litúrgica ou branca), Bíblia, crucifixo, vela, copo com água.

· Oração inicial: Oração do Espírito Santo (“Vinde Espírito Santo, enchei...”)

· Música tema: Sugestão de algum canto que ajude a ir refletindo já sobre o tema ou que tenha haver com o tema. De preferência a cantos religiosos.

DESENVOLVIMENTO:

· Aprofundamento:

Dividir o grupo em dois (pode ser moças de um lado e rapazes de outro ou por numeração: Ex: 1,2,1,2,1,2, e de um lado numero 1 e de outro numero 2), cada grupo lê o texto escolhido pelo responsável do encontro naquele final de semana. De preferência que um dos textos a serem lidos seja bíblico, ou até mesmo os dois, Ex: 1ª ou 2ª leitura, e, o evangelho, do final de semana.

· Partilha nos grupos:

Num segundo momento se lê texto no pequeno grupo formado. Depois devem discutir sobre o texto, para identificar o tema central, a partir do que cada integrante do pequeno grupo entendeu do texto. (sugestão: prestar a atenção nos verbos do texto, já que estes indicam as ações dos personagens; e o que acompanha estes verbos, é o conteúdo da ação destes possíveis personagens. Geralmente estas ações são umas propostas de vida, para todo cristão viver).

· Partilha dos grupos:

Cada grupo coloca em comum (para todo o grupo de jovens agora, o que foi comentado no pequeno grupo);

1. O que cada grupo descobriu nos textos, qual a temática?

2. Esse tema, o que tem haver com a vida de cada um(a), ou seja, o que Deus quer dizer para nós através deste texto?

3. Como colocar em prática, como viver isso que Deus solicita? (viver em casa, escola, trabalho...)

4. Fazer preces a Deus, pedidos espontâneos, de preferência que tenham sintonia com o tema, ou de necessidades de cada um.

OBS: sugiro uma musica de fundo para hora da partilha nos pequenos grupos. De preferência instrumental ou religiosa (pode ser música com letra).

DINÂMICA: Olhar nos anexos uma dinâmica que seja adequada com o tema do dia. Se não outra que possibilite “tirar uma moral da história”, uma lição pra vida...

MENSAGEM FINAL: Que seja breve e profunda.

OBS: olhar anexos.

Oração final:

Sugestão: Em circulo, se dá às mãos (esquerda com a palma pra cima e a direita com a palma para baixo), colocar intenções espontâneas. O animador pede a Deus que acolha as intenções (Acolhei Senhor estes pedidos e aqueles que ficaram nos nossos corações, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, na unidade do Espírito Santo. Amém), reza-se o Pai-nosso e termina com o Sinal da Cruz.

2.3 - GESTOS CONCRETOS:

Para que aconteçam os gestos concretos é necessária uma maturidade do grupo, ou melhor, das pessoas do grupo de jovens. Pois, serão possíveis gestos concretos na medida em que os jovens do grupo se comprometer com as propostas geradas dentro do grupo.

Como sugestão, serve o convite a se inserirem na comunidade, igreja, ou mesmo na comunidade, bairro, município. Por exemplo:

1. Visitas: a pessoas doentes da comunidade, a hospitais, a asilos, a creches...

E se possível, visitar casa de jovens que alguém do grupo conheça e que não participa da igreja, ou que esteja precisando de apenas uma presença, nem que por alguns minutos.

2. Campanhas: do agasalho, de alimentos para uma família necessitada da comunidade (e para saber se há necessitados vai ser preciso as visitas), de alimentos, brinquedos, para creches, asilos, casa de recuperação, seminários...

3. Teatros: encenações folclóricas para a comunidade, para apresentar em creches, na escola, e quem sabe até mesmo o Evangelho da celebração do final de semana, se o Pároco (padre da paróquia) apóia juventude, é só questão de dialogo.

2.4 - Sobre os temas e horários

2.4.1 – Temas:

É muito importante a sintonia do grupo de jovens com coordenação paroquial, e esta por sua vez deve estar em sintonia com a coordenação diocesana.

É importante estar olhando os possíveis calendários e agendas. MARCAR OS TEMAS DE UM FINAL DE SEMANA PARA O OUTRO. NÂO PREPARE EM CIMA DA HORA. Ninguém gosta de coisa mal preparada, pois deixa impressão de que se está fazendo mais por obrigação do que por convicção. Faz por que tem que fazer, não porque você acredita que é importante.

Assim, muitas vezes os temas podem ser escolhidos conforme a liturgia da Palavra do final de semana, ou seja, o Evangelho de domingo, como foi citado no ponto 2.2, o desenvolvimento. Pode sempre levar em conta as necessidades do grupo na hora da reflexão, ou as necessidades da comunidade, e o que o jovem pode fazer pra ajudar, como por exemplo: uma família necessitada, um doente que precisa de visita, etc.

Outras vezes o tema do encontro pode ser conforme a caminhada da igreja. Ex: 25 anos da Pastoral da juventude, congresso eucarístico.

Ou de polêmicas a respeito da igreja, mas quando isso acontecer, deve ser convidado pessoas que tenham um bom conhecimento da igreja, para que não se fique bote-boca um contra o outro, um choque de “achismos” (eu acho isso, eu acho aquilo). Pode ser liderança, seminarista e até mesmo o Pároco (o padre da paróquia).

Ou então, pode ser livre. Cada encontro, uma dupla de jovens fique responsável por preparar um tema. E se ainda não tem experiência ou vergonha, o coordenador pode preparar o resto, deixando apenas a responsabilidades do tema para a dupla até que tenham um “chão”, coragem para prepararem um encontro sozinhos.

2.4.2 horários

Para este ponto consultar o anexo que fala sobre “MELHOREMOS AS NOSSAS REUNIÕES”

ANEXOS

Pastoral da Juventude – estrutura da PJ

Obs: dados recolhidos do trabalhos da Diocese de Osasco –SP.

Caracterização da PJ

Despertar o jovem para a pessoa e a proposta de Jesus Cristo, desenvolvendo um processo de formação completo à partir da Fé, para formar cidadãos (ãs) críticos e capacitados (as) para atuarem na sociedade.

1. Objetivo Geral

Desenvolver um serviço de evangelização, junto aos jovens anunciando Jesus Cristo, promovendo a pessoa humana, recriando os grupos e despertando para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

2. Objetivos Específicos

2.1 Promover cursos específicos de formação para o exercício da liderança para coordenadores, em seu trabalho junto aos jovens nas várias instâncias de PJ na diocese.

2.2 Reunir-se mensalmente como Diocese, região e Paróquia para avaliar e buscar sempre uma maior interatividade na comunidade e na sociedade.

2.3 Organizar o Dia Nacional da Juventude (DNJ), Romarias, Semana da Cidadania, Missões Jovens, Retiros, Participação em nível de Sub-Regional, Regional, Nacional.

2.4 Procurar manter com os outros grupos de jovens pertencentes à Igreja, bem como, às demais pastorais, movimentos e associações, um constante diálogo e interatividade.

2.5 Incentivar jovens militantes a assumirem os serviços de Assessoria junto aos grupos.

2.6 Incentivar os jovens na participação nos respectivos conselhos paroquiais, regionais e nas Assembléias Diocesanas.

2.7 Manter um diálogo constante com os respectivos párocos de sua localidade.

2.8 É recomendação da PJ diocesana, que todo jovem que deseje assumir uma coordenação de grupo de jovens, que este tenha antes participado dos cursos de formação para coordenadores, promovidos pela Pastoral da Juventude.

3. Atividades da Pastoral da Juventude e Justificativas:

3.1 Reuniões Diocesanas Mensais.

Estes encontros têm a finalidade de avaliar e programar a caminhada da PJ nos diferentes níveis. É destinada aos jovens que fazem parte da coordenação diocesana, assessoria e representantes das 06 (seis) regiões pastorais da diocese de Osasco.

3.2 Dia Nacional da Juventude (DNJ)

Celebrado normalmente no último domingo de outubro, é um grande momento de confraternização e de reflexão sobre um tema específico (definido pela PJ do Brasil) entre os jovens da Diocese.

3.3 Curso de Formação Permanente (CFP)

Objetiva a preparar de forma mais objetiva e metodológica novos líderes jovens, a cada ano, para serem protagonistas (coordenadores) da Pastoral da Juventude nos grupos de base. O curso é indicado para os jovens que desejem assumir qualquer trabalho de coordenação na Pastoral da Juventude e é composto de 4 módulos de estudo, com temas específicos e cada região pastoral tem direito a 10 vagas.

3.4 Semana da Cidadania

Procura a cada ano conscientizar os jovens para o engajamento nos problemas da sociedade. Nessa semana os jovens procuram trabalhar a sua realidade, motivados pelo tema proposto, elaboram peças de teatro para apresentação em escolas, Igrejas, praças públicas; realizam palestras e atos em prol da conscientização dos jovens e da sociedade em geral. Tem também como linha seguir o tema da Campanha da Fraternidade.

3.5 Romaria da Juventude

Evento de massa em nível estadual que contribui para a visualização da estrutura organizacional da PJ no Estado de São Paulo; integração dos jovens; momento de fé; resgate da religiosidade popular de maneira crítica; além de forte momento de conscientização.

3.6 Assembléia Diocesana da PJ

É a avaliação e reflexão sobre as atividades realizadas no ano corrente e o planejamento para o ano seguinte, a cada 2 anos se elege 2 novos membros da coordenação diocesana, com mandatos de 3 anos. Participam da Assembléia com direito a voz e voto: a coordenação diocesana, assessoria e representantes das regiões pastorais, eleitos ou indicados por suas bases. Compete a estes delegados (as): discutir, aprovar, emendar ou rejeitar as conclusões ou propostas apresentadas pelos grupos de trabalho, mini-plenárias ou por eles mesmos.

3.7 Assessoria Leiga e/ou Religiosa para os Jovens

Cada vez mais se torna necessária a função do(a) Assessor(a). Esta não se confunde com coordenação e não deve ser entendida como uma ação paternalista junto aos jovens. O jovem deve ser o sujeito de uma ação consciente e autêntica dentro de sua comunidade.

Para ser Assessor (a) é necessário ter experiência anterior como militante de PJ e receber formação específica para Assessoria de PJ, promovida pela diocese ou fora dela, de responsabilidade da Equipe de Assessoria diocesana.

3.8 Missões Jovens

Em algumas regiões pastorais já acontece este serviço de Evangelização. O jovem evangelizando outros jovens. São atividades direcionadas a uma maior interação dos jovens com a sua realidade local, buscando o reavivamento da Fé dos jovens e da comunidade local, para uma maior abrangência da ação evangelizadora da Pastoral da Juventude.

3.9 Retiros

Em busca de uma espiritualidade mais voltada para os jovens, promove-se anualmente um retiro de 03 (três) dias para os coordenadores das regiões pastorais e coordenadores diocesanos, conjuntamente com a assessoria.

3.10 Escola Bíblica

A PJ tem procurado incentivar os jovens a buscarem uma formação bíblica.

Esta formação é oferecida através de encontros ou módulos de estudos, com a duração de 2 anos, separados em Antigo e Novo Testamento, e são realizados na casa CAJULA, em Pirapora/SP, com a assessoria do CEBI ( Centro Estudos Bíblicos).

4. Estrutura da PJ

4.1 A coordenação Diocesana, composta por 04 jovens coordenadores e 01 Assessor Diocesano Religioso. Sendo que a cada 2 anos, há uma alternância na coordenação (02 coord. antigos + 02 coord. novos) para garantir a continuidade do processo. O mandato de cada coordenador é de 3 anos, podendo se candidatar à reeleição por 2 mandatos.

4.2 A equipe de Assessores Diocesanos, formada por jovens mais experientes acima de 25 anos, que já passaram por coordenações de grupos, pajupas, regiões ou diocese, que se colocam à serviço da coordenação diocesana e dos jovens nos trabalhos de formação e evangelização da juventude.

4.3 A Equipe de Coordenação Diocesana, formada pela coordenação Diocesana, Assessoria Diocesana e os jovens representantes das regiões pastorais na Diocese de Osasco, limitado a 4 jovens por região.

4.4 Cada região Pastoral tem uma equipe de coordenação e 02 assessores, sendo: normalmente 01 religioso (indicado pelo Conselho de Pastoral da Região)e 01 leigo(a), indicado(a) pela coordenação de PJ na região.

4.5 Cada Paróquia tem a sua pajupa (Pastoral da Juventude Paroquial), que é a organização dos grupos de jovens dessa paróquia e deve ter uma coordenação formada por jovens representantes.

4.6 A coordenação Diocesana de PJ também tem 02 jovens que representam a Diocese de Osasco no Sub-Regional SP II.

5. Funções e Responsabilidades das várias instâncias da PJ

5.1 A coordenação Diocesana:

Cabe a coordenação diocesana articular e envolver todas as instâncias de Pastoral da Juventude na Diocese de Osasco, nos diversos trabalhos e compromissos assumidos na Assembléia Diocesana de PJ e em outras atividades de nível nacional, regional ou diocesano, em que haja necessidade da ação da Pastoral da Juventude. Deve organizar a pauta e participar das Reuniões Mensais da PJ e convocar reuniões extra-ordinárias, caso necessárias.

5.2 A Assessoria Diocesana:

Tem a responsabilidade de assessorar a coordenação diocesana, no serviço pastoral da diocese, responde pela formação de novas lideranças jovens e de novos assessores de Pastoral da Juventude. Se reúne no primeiro sábado de cada mês, na reunião mensal da PJ diocesana.

5.3 A Equipe de Coordenação Diocesana:

É a equipe ampliada da coordenação diocesana, inclui a assessoria e os jovens representantes (coordenadores) das 06 regiões pastorais na Diocese de Osasco. Esta tem direito a voz e voto na Assembléia Diocesana de PJ. Tem a responsabilidade de fazer a comunicação entre os diversos níveis de PJ na Diocese: grupo, comunidade, paróquia, região, diocese e etc. Se reúne no primeiro sábado de cada mês, na reunião mensal da PJ diocesana.

5.4 A Coordenação da Região Pastoral:

São os jovens eleitos ou indicados por suas paróquias que formam a coordenação de PJ na Região Pastoral, tem uma equipe de coordenação e 02 assessores, sendo: normalmente 01 religioso (indicado pelo Conselho de Pastoral da Região)e 01 leigo(a), indicado(a) pela coordenação de PJ na região. Essa coordenação elege ou indica os representantes (no máximo 4) da Região na Diocese.

Dessa coordenação sai também o jovem representante de PJ no Conselho de Pastoral de sua Região.

A coordenação da Região Pastoral tem como função articular todos os trabalhos de Pastoral da Juventude ao nível regional, envolvendo todas as paróquias que fazem parte, em sintonia com a PJ Diocesana e com a realidade local de Igreja.

5.5 A Coordenação da pajupa:

São os jovens eleitos ou indicados por cada grupo de jovens da Paróquia, que a partir destes ou com todos estes, formam a Coordenação de Pastoral da Juventude Paroquial (PAJUPA). Trabalha para que as diretrizes de evangelização da PJ possam chegar a todos os grupos de jovens e que estas venham a ter um objetivo prático, sempre em sintonia com a Região Pastoral e em diálogo com os respectivos párocos.

6. Critérios e Considerações quanto a participação dos jovens: coordenações e assessorias, nas várias instâncias da PJ

6.1 A coordenação Diocesana:

É preciso ter como experiência a vivência nos vários níveis de coordenação de Pastoral da Juventude: grupo de base, pajupa, região pastoral e representação diocesana, ter participado de cursos de formação e de liderança promovidos pela PJ Diocesana. Não pode exercer simultaneamente qualquer outra função de coordenação nos níveis inferiores de PJ. Além disso é preciso ter uma visão abrangente da realidade da diocese, conhecer as 6 regiões pastorais, ao menos enquanto representante diocesano de sua região pastoral. Para ser eleito(a) é necessário ser votado pela maioria com direito a voto na Assembléia Diocesana de PJ.

6.2 A Assessoria Diocesana, de Região Pastoral e de Grupo de Base:

É preciso ter conhecimento do que é a Pastoral da Juventude, ter vivência na coordenação ou militância de PJ, ou ainda participar de formação específica para a Assessoria promovida pela Pastoral da Juventude, na diocese de Osasco ou em outra que desempenhe esse trabalho.

Para fazer parte da assessoria diocesana de PJ é necessário a indicação por parte da coordenação da região pastoral, que pode indicar 01 assessor (leigo ou religioso) ou pela coordenação diocesana de PJ, que pode indicar e aprovar em Assembléia, assessores que atendam aos requisitos acima, para o serviço pastoral junto aos jovens na diocese.

6.3 A Coordenação da Região Pastoral:

É preciso ter vivência na coordenação de grupo de jovens ou de pajupa, ter uma visão que abranja a sua região pastoral e não apenas a sua paróquia. Ter participado de cursos de formação e de liderança promovidos pela PJ Diocesana. Não pode exercer simultaneamente qualquer outra função de coordenação nos níveis inferiores

Para ser coordenador (a) da Região Pastoral é necessário que este seja eleito ou indicado pela coordenação de PAJUPA de sua paróquia. E que dentre todos os eleitos ou indicados pela PAJUPAs o seu nome receba a maioria dos votos.

6.4 A Coordenação da pajupa:

É preciso ter vivência na coordenação ou participação de 01 grupo de jovens dessa paróquia, ter uma visão que abranja não só o seu Grupo de Base, mas todos os grupos de jovens de sua paróquia. Ter participado de cursos de formação e de liderança promovidos pela PJ da Região ou Diocese. Não pode exercer simultaneamente a coordenação de um Grupo de Jovens.

Para ser coordenador (a) da PAJUPA é necessário que este seja eleito ou indicado por seu Grupo de Jovens. E que dentre todos os eleitos ou indicados pelos Grupos de Jovens da Paróquia o seu nome receba a maioria dos votos.

6.5 O Grupo de Jovens:

O Grupo de Jovens é um espaço privilegiado para a convivência humana, organizado, pensado e participado pelos jovens. Tendo como princípio básico o de ser um espaço aberto a todos os jovens, sem qualquer tipo de discriminação, para que estes possam encontrar um sentido novo para suas vidas, através da vivência dos ensinamentos e da pessoa de Jesus Cristo. Onde se possa criar um ambiente de Amizade, Amor, Solidariedade e Fé. Mas para que isso possa acontecer de uma forma estruturada é preciso estabelecer alguns critérios quanto a participação:

· Grupo de Base (Jovens): deve priorizar o trabalho com jovens na faixa de 14 a 25 anos, é onde o jovem começa o seu trabalho na Pastoral da Juventude. Caso algum jovem não se enquadre nesse perfil é necessário à coordenação desse grupo ter sensibilidade e maturidade para indicar um outro grupo que possa desempenhar um trabalho mais produtivo, tais como: Grupos de catequese, perseverança, crisma, evangelização de adultos, outros níveis de militância dentro da PJ, outras pastorais e movimentos, etc.

· A Coordenação do Grupo de Jovens: Não são todos coordenadores dentro de um Grupo de Jovens, é necessário formação e conhecimento para saber guiar a caminhada do grupo. Não existe reunião de pessoas sem objetivos, antes de se escolher os coordenadores é necessário definir o que o grupo terá como objetivos. A coordenação é sempre um serviço ao Grupo; é sempre um serviço de gratuidade. O líder (coordenador) é escolhido pelo Grupo não para exercer pressão, poder ou tornar o grupo uma propriedade pessoal, mas é chamado a promover a vida do Grupo.

O grupo deve eleger para a sua coordenações jovens que tenham o espírito de grupo bem definido e que tenham formação e vontade de trabalhar a serviço de todos.

"Deus não escolhe os capacitados, mas

capacita os escolhidos!"

Tenho certeza que Ele nos "capacita" dia a dia 

"Nossa Senhora, me dê a mão,

toma o meu coração, a minha vida..."

"Melhoremos as nossas reuniões"

FINALIDADE DESTAS PÁGINAS

Isso mesmo: o que interessa é o conteú­do: viver a caridade de Cristo, realizar uma comunidade verdadeiramente educativa, teste­munhar os valores eternos num mundo que passa. Isso mesmo, mas todo conteúdo vem sempre vazado numa forma. E quantas mara­vilhosas substâncias desperdiçadas por falta de uma boa apresentação. Seria o mesmo que "servir um manjar finíssimo em prato de alu­mínio amassado", como diria um venerando salesiano. É por isso que os aspectos formais, bem como as técnicas da reunião, da confe­rência e do debate têm toda a sua importân­cia.

Penso em tantas reuniões que vão total ou parcialmente à falência. Penso nas tone­ladas de boa vontade, votadas à frustração. Penso nas horas e horas perdidas, só porque faltou uma pitada de psicologia.

Estas páginas pecam por uma ambição: a de colaborar para que os encontros e reuniões se sirvam em salvas de prata, como convém a manjares finíssimos.

Espero que nestas páginas se possa en­contrar bom senso e muito conselho respigado em livros que tratam do assunto. Falam das técnicas empregadas em reuniões de caráter diretivo ou administrativo, nas quais se decide a alta economia ou se ensinam vendedores a colocarem sua mercadoria. São técnicas que dão excelentes resultados.

E eu pergunto: por que não deveríamos aplicá-las também nós, para melhor unir-nos e tornar mais eficiente o nosso trabalho? São Paulo recomendava aos cristãos de Tessalô­nica: "experimentai tudo, conservai o que é bom".

Este opúsculo contém duas partes. Na primeira, trata-se das reuniões em geral, isto é, da maneira de participar delas, de prepa­rá-las, de dirigi-las. Na segunda parte, fala-se de três tipos de reunião, ou seja: da conferên­cia, da discussão ou debate, e da "reunião de análise" para tomar decisões em conjunto.

Estas páginas têm pelo menos um defeito. Foram compiladas sob a lúcida sedução do tecnicismo que reina nos manuais científicos e, por isso, em alguns pontos se pode encon­trar o mesmo defeito. Se, por um lado, são muito técnicas, por outro, nem sempre o que nelas se diz se adapta perfeitamente ao tipo de reuniões que devemos fazer.

Saiba-se eliminar o que se julgar supér­fluo e, por conta própria, adaptar o mais às exigências do próprio grupo.

Com muita amizade e espírito de serviço,

Enzo Bianco

PRIMEIRA PARTE

AS REUNIÕES EM GERAL

1. COMO PARTICIPAR DAS REUNIÕES

2. COMO PREPARAR AS REUNIÕES

3. COMO DIRIGIR AS REUNIÕES

I. COMO PARTICIPAR DAS REUNIÕES

Será que o problema: "Como participar das reuniões" é muito importante? Respondo que sim, porque de certo modo as reuniões valem quanto valemos nós e, sobretudo, quan­to nós as fazemos valer.

Quanto valemos nós: pois não é o mesmo se quem participa é... um cavalo, uma crian­ça, um aprendiz de mecânica ou um professor de universidade.

E, sobretudo, quanto as fazemos valer: nem é o mesmo se quem participa está can­sado e indisposto, descansado mas distraído, bem disposto e atento, sensível e apaixonada-mente interessado. O que vê a reunião com otimismo aproveita muito mais que o pessi­mista.

Não há dúvidas de que a reunião nos po­deria parecer (será que isso acontece conos­co?) totalmente inútil e sem estímulo que nos leve a participar dela. E então? Talvez não seja o caso de tomar Chesterton ao pé da letra quando dizia: "Não existem assuntos sem interesse, mas pessoas incapazes de se inte­ressar por eles". Contudo, seja qual for a reu­nião de que participemos, podemos sempre, com um pouco de psicologia, torná-la mais interessante e útil. E ninguém achará que é tempo perdido.

Eis, portanto, três sugestões práticas: primeira, preparar-se para a reunião; segun­da, comunicar-se com os outros; terceira, tirar conclusões pessoais.

1. Preparar-se para a reunião

Vale a pena preparar-se, porque com isso evita-se perder a primeira meia hora para "orientar-se" e se tira maior proveito.

Para tanto, três conselhos:

Informar-se do assunto que se vai tratar e das finalidades que o organizador quer al­cançar com a reunião, e de como se pode intervir e contribuir.

Rever os últimos dados sobre o assunto em foco. Bastam para isso uns poucos minu­tos de reflexão ou até menos. Lembrar algum livro lido, um artigo, uma ocorrência pessoal. Se houver tempo, consultar.

Antecipar, baseados em simples conjectu­ras, o que se prevê será dito na reunião. É uma espécie de aposta que se faz consigo mes­mo e com a própria perspicácia. Conhecendo as pessoas, sua cultura, suas opiniões, seus gostos, é fácil prever. E pouco importa se, ao depois, nós formos desmentidos pelos fatos: a tentativa de antecipar serviu para estimular nosso interesse e nossa expectativa.

2. Comunicar-se com os outros

Praticamente, uma reunião se reduz a um conjunto de idéias que um grupo de pessoas troca entre si, buscando em comum a solução de uni problema, o esclarecimento de alguma dificuldade, a melhor decisão a tomar em determinada situação.

Esse trabalho em comum só é possível quando entre os participantes se estabelece um franco intercâmbio de experiências, opi­niões e convicções. De fato, esse intercâmbio de pessoa a pessoa e de indivíduo a grupo é amiúde impedido, ou, ao menos, dificultado por barreiras invisíveis, mas reais, e, por ve­zes, intransponíveis.

Apontarei sete dessas barreiras, que se levantam sem que nos apercebamos, e indicarei a solução que os estudiosos apresentam para rompê-las ou contorná-las.

a) Aceitar que os outros sejam diferentes de nós

Todo o mundo sabe que não existem duas pessoas perfeitamente iguais. Na teoria, isso não nos afeta, mas na prática, a coisa não é tão simples assim. E fácil perceber que algu­mas pessoas são "bastante" diferentes de nós. E o são, além do mais, de modo "muito errado". Eis a barreira: esse modo de pensar tão contrastante com o nosso, impede-nos de co­municar-nos com elas. Normalmente, atacamos essas pessoas sem dó nem piedade. E engolimos contrariados o seu dizer que nos contesta.

Mas podemos superar essa barreira. Devemos convencer-nos de que é bom que os ou­tros sejam diferentes de nós, chegando até mesmo a desejar que o sejam. Por que deveria parecer-nos errado a nós o que pareceu bem à fantasia criadora de Deus? Na prática, toda diversidade nos pode enriquecer. Aceitemo-la.

b) Libertar-se dos preconceitos

Ninguém escapa, todos os temos. Muita gente terá sido por nós julgada, definindo as pessoas uma vez para sempre, baseando-nos em seu modo de falar, vestir, divertir-se etc.. A uns condenamos sem apelação, a outros aprovamos para sempre. Os primeiros — a nosso ver — nunca mais dirão nem farão coisa que preste; os segundos, jamais irão fa­lhar. Será que não percebemos que tanto uns quanto outros foram por nós superficialmente julgados e que se essas pessoas uma vez, quem sabe, foram assim, agora não o são mais? Aplicamos um rótulo a essas pessoas e essa etiqueta nos impede agora de ver a sua verdadeira fisionomia. Esse rótulo é uma bar­reira que impede de comunicar-nos com elas.

Solução? Estarmos dispostos a acreditar nos outros, a modificar nossos juízos acerca dos homens e das coisas. Sem essa disposição, não teremos condições de dialogar com os outros. Acontece isso mesmo, como a Dom Quixote: em vez de a guerreiros daremos combate a moinhos de vento.

c) Vencer o egocentrismo

Somos importantes. Concordo. E aos nossos olhos somos o que há de melhor sobre a face da terra: Quando escutamos, achamos que podemos dizer coisa melhor de tudo quanto estamos ouvindo. Quando falamos, dizemos infalivelmente: "Eu". E replicamos secamente: "não concordo, porque... ". Nosso egocentrismo se torna barreira!

Não nos esqueçamos de que também os outros acham de si mesmos o que nós achamos de nós. Pensemos sempre que eles pre­cisam estar "conosco", não "contra nós". Por isso, não digamos "eu", mas "nós". Não digamos "não concordo", mas: "Estou de acordo — e, diacho! será que nunca poderemos con­cordar em nada com ninguém? — "Estou de acordo" — diga — "contudo, gostaria de ob­servar que..." Desse modo, sairemos do nosso egocentrismo, compreenderemos e nos faremos compreender.

d) Aprender a escutar

Quem fala, diz de 125 a 150 palavras por minuto; mas, no mesmo espaço de tempo, podemos pensar de três a quatro vezes mais palavras. Por isso, quando ouvimos alguém falar, nunca as suas palavras nos absorvem totalmente. Pelo contrário, ficam livres muitas faixas, que se podem preencher pelos modos mais imprevistos. Chega assim a distra­ção que nos leva para muito longe do assunto que deveríamos acompanhar. Nova barreira a impedir a comunicação.

Devemos habituar-nos a usar bem desse tempo "livre", de que dispõe a nossa inteligência quando "escuta". Empenhemo-nos não só em compreender o que a pessoa está di­zendo, mas, sobretudo, indaguemos os moti­vos que a impelem a falar assim. Verifiquemos a exatidão de suas palavras. Tentemos um esquema do que ela diz. Liguemos seu arrazoado com quanto já foi dito por outros. Perguntemo-nos o que há de novo para nós em sua exposição. Desse modo, não só con­tornaremos o obstáculo, mas, sobretudo, esta­beleceremos a comunicação plena.

e) Estar dispostos a aceitar

Pensar significa julgar; e, muitas vezes, julgar quer dizer criticar. Se dispusermos de inteligência particularmente vivaz, é quase certo que seremos também hipercríticos e cáusticos. Então, passaremos o nosso tempo de escuta catando erros, contradições e falhas na palestra do outro. Seremos, quiçá, capazes de ignorar as 99 coisas boas ditas, para isolar a única errada e nela centrar a atenção e os dardos da nossa crítica. Nas reuniões, há por vezes, indivíduos que pegam da caneta e tomam seus apontamentos: gravam implaca­velmente, no papel, o erro notado, alinhando ao seu derredor argumentos e arrazoados para provar-lhe a falsidade. Estão de tal modo obcecados por seus ímpetos de verdade que nem sequer, às vezes, percebem quão secun­dário é o erro notado, e, apoiando-se nesse único ponto fraco, decidem que tudo está errado no que disse o orador. Tudo? Como podem dizê-lo? Se não puderam formar uma idéia sequer da palestra... Na verdade, o que fizeram foi apenas levantar uma barreira in­transponível, que impede a comunicação.

E então? Habituemo-nos a admitir por princípio que quem fala também pode falhar, mas que vale muito mais o que diz de positi­vo. Por isso, ninguém se ponha a perseguir o erro com a ferocidade de um caçador. Bus­quemos, ao invés, o lado positivo, pergun­tando-nos de que maneira o orador está con­tribuindo para alcançar os objetivos da reu­nião. E agradeçamos, intimamente, o pre­sente de verdade que nos dá.

f) Desmontar os mecanismos de defesa

Estes então carregamo-los conosco como qualquer nação que defenda suas costas com o sistema de mísseis anti-mísseis.

Como funcionam? Imaginemos o Pedri­nho que acaba de deixar cair no chão o copo de geléia. A mãe, distante, pergunta: "Pedri­nho, onde é que você está?" E ele: "Não fui eu, Mãe!". De maneira alguma queria a mãe acusar Pedrinho. Mas ele sentiu a necessi­dade de se defender. Sua resposta está total-mente fora de contexto. Foi sugerida por seu mecanismo de defesa.

As reuniões são o ambiente ideal para pôr em ação esses mecanismos. Os tímidos crêem que os outros os desprezam; os pequenos te­mem ser esmagados pelos grandes; os que estão em situação de inferioridade receiam ser feridos por ironias e sorrisos maldosos. Durante as reuniões, por um processo quase de todo inconsciente, colocamo-nos na de­fensiva, assumimos um ar de suficiência ou de tédio, calamos ainda quando teríamos muito que dizer, comentamos maldosamente com o vizinho, e nos tornamos, para o momento, um personagem fictício, atrás do qual nos entrincheiramos.

As conseqüências sobre os demais são negativas: o contágio se propaga e a tendên­cia é assumir o mesmo comportamento. Essa hostilidade não passa despercebida àquele que está com a palavra, pondo-o em sérios emba­raços. As conseqüências mais nefastas, porém, nos atingem a nós mesmos: ser-nos-á impos­sível captar, em sua inteireza e veracidade, a mensagem que nos é comunicada. Tudo é falsamente interpretado: desde o sorriso de quem nos está falando (que nós julgamos irônico, mas que é cordial), até o sentido de suas palavras (enganadoras e tendenciosas, segundo nós). E vamos levantando barreiras, tomando impossível a comunicação normal.

Que fazer? Tudo isso acontece porque talvez ainda não nos tenhamos aceitado ple­namente. Tememos aparecer como na realida­de somos: com nossa fragilidade, nossa pos­sibilidade "humana" de errar. Tememos que nos contradigam. No entanto, já dizia o velho Platão: "Quem nunca foi contestado, seja ele embora um rei, não passará de um ser pela metade, deforme e incapaz de autêntico sa­ber".

Devemos abrir-nos para um confronto comunitário de nossas idéias.

Não podemos limitar-nos a criticar ocul­tamente, sem expor-nos à apreciação dos ou­tros. Não tenhamos medo de errar (na ver­dade, somos talvez as únicas pessoas do mundo que nos julguemos infalíveis; mas os outros "sabem" que erramos também nós, e não se admiram). Vamos, portanto, subme­ter-nos ao juízo alheio, mas façamo-lo com cordialidade, com simpatia, com espírito de amizade. E perceberemos que somos mais aceitos com todos os nossos erros, do que entrincheirados em nosso castelo de marfim.

g) Dispor-se a mudar

Não só os velhos são refratários às mudanças, também os moços. Nada mais dra­mático para a maior parte de nós, do que a perspectiva de ter que mudar alguma coisa em nossa vida. A mesma hostilidade nós a reservamos no campo das idéias: tendo como certo que, como dizia Helio, "são as idéias que governam o mundo", mudar de idéias implica também, no mais das vezes, mudar de vida.

Ora, na reunião aparece alguém que pro­põe idéias diferentes das nossas. Se as acei­tamos, devemos ser coerentes: mudar tam­bém o nosso teor de vida. Mas isso é demais! Então, preferimos não ouvir suas palavras. E mentalmente lhe vamos dizendo: "Talvez você tenha razão, mas eu não tenho nenhuma in­tenção de mudar. Por isso não quero ouvi-lo". É a barreira: a mais sólida e impenetrável.

Mas então é mesmo necessário ir às reu­niões dispostos a mudar de vida? Acho que sim. Mas isso já é ascética! Tanto melhor!

3. Tirar conclusões pessoais

Terminada a reunião, façamos nosso ba­lanço. Antes de dizer que a reunião não serviu para nada, pensemos um pouco, pois tivemos oportunidade de conhecer melhor outras pes­soas, de ouvir ou dizer coisas úteis. É certo que os contatos humanos, a menos que este­jamos armados de preconceitos, ou fechados, sempre nos enriquecem. E vamos ao essen­cial:

Perguntemo-nos se a reunião atingiu os objetivos previstos. Se não, busquemos as causas.

Examinemo-nos sobre nossa participação pessoal. Vejamos se nossa presença não foi apenas um número, se nos interessamos pelo assunto, se levamos nossa contribuição pes­soal construtiva.

Perguntemo-nos, enfim, se a reunião deve ter conseqüências práticas imediatas ou a lon­go prazo. E, mais precisamente, perguntemo-nos o que nós devemos fazer. E se houver algo que mudar em nossa vida, mudemo-lo (se for possível).

II. COMO PREPARAR AS REUNIÕES

Há pessoas que não têm a mínima con­fiança nas reuniões. "Entendem" que são o melhor modo de perder tempo. Elas se lem­bram daquelas reuniões que duraram horas e horas, ao cabo das quais não se havia chegado a nenhuma conclusão. De quem teria sido a culpa? Talvez tenha faltado uma das condi­ções essenciais de êxito: a preparação. 50% das reuniões vão à falência justamente porque ou não são preparadas ou não o são suficien­temente.

Se dedicarmos somente 15 minutos à preparação, podemos dizer com certeza que a reunião fracassará. Dediquemos-lhe três horas e, quem sabe, talvez, saia bem.

Serão demais três horas? Pensemos que vamos movimentar, com sacrifício até, dez, cinqüenta, cem pessoas e, talvez, mais. Não; três horas de preparação não são demais.

E depois, quem foi que disse que nós é que devemos fazer tudo sozinhos? Se, de fato, o nosso tempo é precioso, façamo-nos ajudar por alguém. O importante é que dediquemos à preparação todo o tempo necessário.

E então, como preparar a reunião?

1. Dar um objetivo preciso à reunião

Por que a convocamos? A pergunta nos parece óbvia e talvez pensemos que não valha a pena responder. O diretor ou chefe dirá: "porque o regulamento ou os estatutos pres­crevem uma reunião mensal". Um dirigente de grupo por sua vez explicará: "a gente precisa se reunir de vez em quando, não?" Essas res­postas são muito genéricas demais, e demons­tram que não temos idéias claras a respeito do que queremos fazer. Se não formos mais ao cerne da questão, nos arriscamos ao fra­casso de saída.

É necessário dar objetivos específicos à reunião. Esses objetivos devem ser indicados com clareza, um por um, e, se necessário, elencá-los por escrito. Por exemplo: o diretor poderá reunir os professores para tratar com eles da realização da comunidade educativa mediante grupos espontâneos. Dará também normas sobre a aplicação das novas leis escolares, sobre o uso da TV na escola etc. Pedirá seu parecer sobre as atividades mais variadas de qualquer comunidade educativa... Agora sim, as idéias estão claras.

Será que os assuntos não são demais para uma reunião só? Não há perigo de passar por eles como gato sobre brasas? Infelizmente, na maioria das reuniões queremos tratar de muitos problemas por vez. Acaba-se numa irremediável confusão. E então, é muito im­portante limitar o número dos objetivos.

Que objetivos eliminar? Do exame atento concluímos que certos assuntos dizem res­peito só a poucas pessoas (será conveniente tratá-los à parte); que as novas leis escolares exigem um exame sério (será conveniente re­servar só para elas uma reunião, ou uma série delas, outro dia).

Escolhamos então o assunto ou os assun­tos que são da máxima importância para o momento, transferindo os restantes para ou­tro encontro. Deste modo acredito que, de fa­to, estaremos descobrindo "por que" convocamos a reunião.

2. Estabelecer as diversas fases da reunião

Este trabalho deve ser feito sobre a mesa, a bico de pena.

Prever e enumerar as etapas (ordem do dia): prece inicial (se houver o costume), exposição sucessiva, debate, comunicações finais, lembrança, se houver; um... "golinho".

Calcular e marcar o tempo para cada parte. Para que possa caber tudo, é necessá­rio limitar o tempo: meia hora para a expo­sição, vinte minutos para o debate, dez minu­tos para as comunicações várias. . . Prevendo que a reunião vai ser longa, não se esqueça o breve intervalo (com "aquele" cafezinho... ou coisa melhor. Criatividade no caso!).

3. Avisar a tempo os participantes

Muitas reuniões dão em nada, porque são anunciadas "traiçoeiramente" na última hora, sem saber de que assunto se vai tratar e sobre o qual ninguém teve tempo de refletir e pre­parar-se.

Quem convoca uma reunião espera uma participação interessada, ativa e empenhada: comece, pois, ele mesmo a despertar o inte­resse pela reunião. Os convocados, sejam eles quais forem, têm o direito de ser avisados em tempo e modo oportunos.

O ideal é mandar a eles um convite por escrito, que contenha todas as indicações ne­cessárias, isto é:

- nome do destinatário (quanto mais pessoal o convite, tanto melhor).

- a natureza do encontro: conferência ou debate ou reunião de trabalho.

- assunto e eventual documentação a ter em mãos (leis, decretos, Bíblia, textos etc.).

- nome de quem vai falar e possibilidade de intervenções etc..

Esse convite se apresente bem e seja enviado a tempo. Pouco antes da reunião, se for possível, se relembre o dia e a hora da reunião (os convocados têm um certo "direito" de esquecer e quem organiza tem o dever de relembrar).

4. Escolher o local apropriado

Há uma preparação remota, muito im­portante, que deve ser feita quando se planeja ou constrói a sede, na qual nem sempre se pensa suficientemente. De fato, o rendimento de uma reunião, que se faz hoje, pode já ter sido comprometido vinte ou trinta anos atrás, quando se levantou o edifício, sem pensar na sala de reuniões.

Uma sala, especialmente mobiliada, exer­ce influência decisiva para o bom êxito dos encontros. Nela se pode trabalhar melhor. Os participantes (jovens ou adultos) têm a im­pressão de que as coisas se fazem com serie­dade, e o seu sentido de importância recebe um impacto favorável. Uma sala apropriada, na qual se encontrem à vontade e possam tomar parte na troca de idéias e no amadure-cimento das decisões, alimenta o seu sentido de pertença à comunidade.

Demos generosamente à nossa sala de reuniões e ela nos devolverá, com largueza, capital, juros e correção monetária.

5. Escolher a hora oportuna

A melhor hora para as reuniões é a parte da manhã, quando maior é a probabilidade de se encontrarem os participantes descansados e receptivos.

Das nove em diante talvez represente o melhor horário.

As reuniões vespertinas ou noturnas, depois de um dia de trabalho, embora às vezes necessárias, não deixam de apresentar muitas e evidentes desvantagens, máxime se forem feitas logo após as refeições principais.

É claro que o ritmo de nossa atividade não deixa margem a muita escolha. Na prática faz-se como se pode.

6. Certificar-se de que tudo esteja pronto

Contam do conferencista distraído, que sobe à cátedra, abre a pasta, e percebe que esqueceu a conferência em casa... Sem cairmos em situações tão catastróficas : quantas reuniões prejudicadas pelo descuido de pormenores que, embora previstos, se esqueceram na hora H!

Nossa tarefa começa muito tempo antes que o grupo se reúna. Reservemo-nos sempre uma parcela de tempo livre, suficiente para ocupar-nos dos preparativos, previstos e im­previstos.

Se o roteiro da reunião foi preparado minuciosamente, será fácil tirar dele (melhor por escrito) um memorandum que não esque­ça os seguintes pontos: disposição e adapta­ção da sala, instrumentos de trabalho (ano­tações pessoais, material a distribuir, filmes, diapositivos, fitas de gravação, o necessário para alegrar o... intervalo), testar os apare-lhos para que estejam em dia, avisar as pes­soas que devem estar presentes. Feito o lem­brete, certifiquemo-nos de que tudo funciona a contento. Controlemos e façamos controlar, verificando, item por item, o memorandum.

Um último cuidado: preparemo-nos a nós mesmos. Cuidemos de nossa apresenta­ção. A dignidade de nossa presença predispõe o auditório a acolher melhor as nossas idéias.

E agora podemos começar a reunião.

III. COMO DIRIGIR AS REUNIÕES

Os convidados estão na sala. Batem lá o seu papo enquanto aguardam o sinal de começar: a reunião está em nossas mãos e o bom êxito em grande parte depende de nós, dirigentes.

Há muitos tipos de reuniões, mas é pos­sível elencar algumas observações aplicáveis a todos eles.

1. Comecemos assim

O modo pelo qual se começa é muito im­portante, porque é nos primeiros minutos que se estabelece o clima geral de toda a reu­nião. Por isso:

a) Começar na hora marcada. Na maioria dos casos, quem chega atrasado sente certo embaraço, vendo a reunião já começada. Per­cebe que está incomodando e, intimamente, vai propondo maior pontualidade para a pró­xima vez. Confiemos nesse íntimo propósito seu. Porque se o retardatário se der conta de que está sendo esperado com indulgente con­descendência, sentir-se-á levado a repeti-10 comodamente. Corte-se pela raiz o eventual costume de chegar atrasado, convidando, uma vez por todas, à pontualidade e atendo-se a ela com precisão no futuro.

b) Favorecer uma atmosfera de amizade e sem-cerimônia, evitando os tons solenes e os esquemas rígidos, para deixar todos cor­dialmente à vontade.

c) Convencer os presentes de que a reu­nião é importante e útil, e de que tanto o di­rigente quanto os presentes — graças à parti­cipação de todos — devem alcançar resultados positivos.

d) Se for necessário façam-se as apre­sentações. Quando o orador não é conhecido, ou não o é suficientemente, diga-se em pou­cas palavras, mas com exatidão, quem é, o que faz, e por que razão foi convidado a falar. Evite-se todo enfeite e louvor exagerado, que indispõe o auditório e constrange o convidado. Se esse convidado formos nós, e ninguém nos conhecer nem apresentar, devemos fazê-lo pessoalmente, porque o auditório tem o di­reito de saber quem somos. Sejamos breves e simples.

e) Criar um clima de presença de Deus (especialmente se a reunião for de caráter religioso). E aqui vão duas sugestões: após o convite à oração e antes de rezar, interponha--se uma longa pausa de recolhimento. Isto é necessário para desfazer o clima de natural dissipação e proporcionar a todos a possibili­dade de se concentrar. Substituam-se, algumas vezes, as fórmulas usuais por uma oração es­pontânea (bem... bolada), em que o objeto da oração seja o mesmo tema da reunião.

2. Controlar a duração da reunião

A lealdade exige que os convocados para uma reunião de uma hora não sejam obrigados a ficar hora e meia, ou mais. Até as ca­deiras mais confortáveis se tornam incômodas de improviso, como se estivessem estofadas com tachinhas ou percevejos. Os ouvintes passarão o resto do tempo empurrando com os olhos os ponteiros do relógio e com a sen­sação de quem está sendo defraudado num bem muito precioso, a liberdade. Fora pactuada com eles uma hora e não mais. Além disso, é tempo perdido, senão prejudicial, para o fim que se buscava colher: o ouvinte se sente incomodado e não consegue de modo algum prestar atenção, dividido como está entre o que se lhe diz e sua indisposição.

A duração máxima para uma reunião su­portável é de hora e meia. Se o assunto for pesado, menos.

Alguns conselhos práticos:

a) Relógio à vista, sob contínuo controle.

b) Olho na ordem do dia, evitando inú­teis perdas de tempo. Isso será fácil se a or­dem do dia tiver sido cronometrada. Com um pouco de elasticidade poder-se-á descontar cá o que foi concedido acolá. Os que se perdem em divagações sejam convidados, corajosa-mente, a retomar ao assunto. Se for num debate, pode-se até tirar a palavra: é preferível desagradar a um só que desgostar a muitos.

c) Podendo, remeta-se algum assunto para outra ocasião.

d) Com a aprovação dos presentes faça--se um breve intervalo e prolongue-se a reu­nião. É melhor perder cinco minutos para restituir a todos a capacidade de atenção, do que perder toda a reunião procurando distri­buir alimento indigesto a um auditório dis­traído.

Ponha-se todo o mundo em liberdade: convençamo-los a que se movimentem e se despreguicem.

Importante: marque-se com precisão a duração desse intervalo, ao cabo do qual se retome prontamente a reunião, sem mais delongas.

3. Favorecer a atenção dos presentes

Quem está atento assimila e lembra e quem relembra provavelmente porá em prá­tica. Ao invés, para quem está distraído, a reunião será totalmente inútil. Eis porque devemos favorecer ao máximo a atenção dos presentes. É, portanto, dever nosso individuar as possíveis causas de distração, preveni-las e afastá-las.

Examinemos as cadeiras (muito cômo­das nos deixam sonolentos; se incômodas, inquietos), a temperatura (se excessiva, en­torpece), a ventilação (se falta, item), o ho­rário (se desaconselha a demasiada proximi­dade das refeições), os ruídos externos etc..

O mesmo orador pode ser causa involun­tária de distração, devido a seus cacoetes (re­petido, por exemplo, "né?"), porque faz tinti­nar as chaves, porque fica se balançando ora sobre uma perna ora sobre outra. Distraem também as pessoas que compõem a mesa, e lhe estão ao lado (o melhor é deixar o orador sozinho, na frente de todos, como único ponto de referência).

Depois, são as pessoas que circulam pela sala: o encarregado que em dado momento deve montar os aparelhos para as projeções (devia ter feito isso antes); um fulano que entra à procura de sicrano; o dirigente que se esqueceu de avisar alguém e engatinha para ir cochichar-lhe ao ouvido. Todos movimentos errados.

Como fazer para prever tudo? Não é fácil.

Não seria fatal, por exemplo, se após ter programado com todos os ff e rr uma reunião para jovens (ou mesmo para nós, adultos...), não seria fatal se tivéssemos desconhecido, não sei por qual funesta distração, um jogo importante da Copa do Mundo ou qualquer outro evento de agudo interesse geral?

Embora não se possa prever tudo, resta todavia um princípio: prevenir o mais possí­vel as distrações, para favorecer o êxito da reunião.

4. Favorecer a participação ativa

As reuniões mais eficazes são aquelas em que todos têm a possibilidade de intervir or­denadamente no diálogo. Se alguém, após a reunião, puder dizer: "falei", "pude dar minha contribuição" (principalmente se quem fala é um rapaz), com muita probabilidade poderá também pensar e dizer: "de fato, foi uma reunião muito útil; valeu a pena parti­cipar". Por que? Porque percebeu que aquela reunião era "dele".

São muitos os modos de fazer os presen­tes participarem: pedir a alguém que exponha sua experiência pessoal sobre determinado assunto; referir casos concretos e pedir a opinião dos presentes; perguntar se existem pontos a explorar ou esclarecer; distribuir um questionário preparado com antecedência e fazê-lo discutir.

Quanto à discussão, ou debate, voltaremos a falar deles mais adiante e longamente. Por ora, lembremos que a participação ativa de todos os presentes deve ser prevista, plane­jada e inserta na ordem do dia.

5. Terminemos assim

Não se descuide o "encerramento" da reunião. Seria erro grave. Geralmente, a essa altura, todos estamos com pressa, e talvez atrasados, e os assuntos que no momento se tratam não têm tanta importância. A reunião está fugindo, desfazendo-se e despedaçando-se na confusão e no clima da desmobilização geral. Levemo-la com mão firme até o fim, reservando-nos a nós mesmos a conclusão.

A última palavra deve ser nossa. Qual?

Há pelo menos quatro coisas a dizer:

a) sintetizar as conclusões e os resultados da reunião, relembrando as idéias venti­ladas e as decisões tomadas;

b) dar a máxima importância à idéia fundamental que foi o objetivo de nossa reu­nião;

c) elogiar aos que deram à reunião sua contribuição positiva;

d) agradecer indistintamente a todos por haverem comparecido e, se for o caso, marcar a data para o próximo encontro.

Segundo o costume, pode terminar-se a reunião com uma prece final. Mas, para o di­rigente, restam ainda duas coisas importantes a fazer: o balanço da reunião, examinando seu próprio procedimento e dos outros, ano­tando os eventuais erros cometidos; cuidar de que quanto foi decidido se traduza em prática. Somente quando as esvoaçantes palavras se houverem convertido em fatos concretos e sólidas realizações, poder-se-á dizer que a reunião saiu bem e foi um sucesso.

BIANCO, Enzo

“MELHOREMOS AS NOSSAS REUNIÕES”

São Paulo, Ed. Dom Bosco, sem data, pp. 1-36

Dinâmicas

A) Dinâmica sobre as QUALIDADES.

- A dinâmica terá três momentos. Deverá haver um espa­ço de tempo, entre os momentos, para reflexão.

1° Momento - Cada participante receberá uma folha e nesta deverá responder à seguinte pergunta: "Como eu me vejo? Quais são minhas qualidades e defeitos?" (Importante infor­mar que não vão mostrar a folha a ninguém, ela ficará com a pessoa.)

Momento - Distribuir outra folha para todos com a seguinte pergunta: "Como você me vê?". Esta segunda folha deverá ser fixada nas costas de cada pessoa do grupo e todos deverão responder, escrevendo na folha de cada um, como vê essa pessoa.

Momento - Após todos terem escrito nas costas de to­dos o que acham da pessoa, todos deverão tirar o papel das costas, e compará-lo com a primeira folha, que contém suas próprias respostas.

B) Refletindo sobre a dinâmica

- Motivar o grupo para refletir ainda um pouco mais so­bre a dinâmica através das seguintes perguntas, que poderão estar escritas num cartaz e fixadas de modo visível:

a) Eu me aceito com sou? Com meus defeitos e qualidades? b) Por que é mais fácil apontar nossos defeitos do que as nossas qualidades?

c) Meus defeitos me fazem menos importante?

- Dar bom tempo para meditarem sozinhos sobre as per­guntas. Colocar um fundo musical para ajudar a meditação.

- Dependendo do grupo, deixar em aberto para quem qui­ser partilhar o que sentiu da dinâmica e da meditação.

- Terminar este momento com um canto conhecido e ani­mado.

“Amigo é o que guia e desafia”

Objetivo: Despertar para a importância que temos na vida das pessoas que estão ao nosso redor e da confiança que precisa existir na caminhada do grupo.
1. Clarear os passos:

Convidar os participantes a formar duplas, ficando um ao lado do outro. A dupla combina quem será o cego e quem será o guia. O cego fecha livremente seus olhos e é auxiliado pelo guia. O guia, de olhos abertos, dá o seu ombro ou a sua mão e o ajuda. Enquanto isso, estar atento aos sentimentos que experimenta:
- Como cego, o que sente ao ser auxiliado? / Como guia, o que sente enquanto auxiliador?
2. Caminhando:
As duplas (cego e guia) seguem por diversos caminhos, inclusive passando por obstáculos, se o guia assim o quiser. Deixa-se um tempo para que haja a vivência necessária. Depois, o animador da dinâmica orienta para que se mudem os papéis: quem é cego torna-se agora guia e quem guiava, é o cego. E a dinâmica segue por alguns minutos.
3. Partilha:
O animador da dinâmica dá um sinal de parada e as duplas voltam à sala, para partilharem com o grupo a experiência feita: o que sentiram como cegos e como guias? Como isso se aplica à nossa vida e à vida do grupo? E em nossas relações de amizade?
4. Após as conclusões, finalizar com o “Poema do Amigo Aprendiz”
L1 - Quero ser seu amigo... (Quero ser sua amiga...)
L2 - Nem demais e nem de menos. Nem tão longe e nem tão perto. Na medida mais precisa que eu puder.
L1 - Mas amar-te, sem medida. E ficar na tua vida. Da maneira mais discreta que eu souber.
L2 - Sem tirar-te a liberdade. Sem jamais te sufocar. Sem forçar tua vontade.
L1 - Sem falar quando for hora de calar. E sem calar quando for hora de falar.
L2 - Nem ausente e nem presente por demais. Simplesmente, calmamente, ser-te paz...
L1 - É bonito ser amigo... (É bonito ser amiga). Mas, confesso, é tão difícil aprender
L2 - E por isso eu te suplico paciência. Vou encher este teu rosto de lembranças! Dá-me um tempo de acertar nossas distâncias!
T - Quem encontrou um amigo... Tem “o maior tesouro que a vida nos poderia dar...”.
Fonte: adaptação do material produzido pela PJ/RS.

Dinâmicas para descontração (Jogos de memória)

Dinâmica do calombo:

1- Chamar alguém da assembléia

2- Peça que preste atenção na pergunta e responda rápido!

3- Fazer a seguinte pergunta: Qdo alguém leva um chute na canela, aparece um machucado; chamamos de calombo ou Colombo?

4- Resposta: Deve ser Colombo.

Dinâmica da Ema:

1- Chamar alguém da assembléia

2- Peça que preste atenção na pergunta e responda rápido!

3- Fazer o seguinte pedido: Repita 10 vezes: Ema, ema, ema (10x)

4- Fazer a seguinte pergunta: Qual o nome da clara do ovo?

5- Resposta: Clara

Dinâmica da cabeça:

1- Chamar alguém da assembléia

2- Peça que preste atenção!

3- Peça que coloque: 1 moranguingo na orelha direita

1 moranguinho na orelha esquerda

1 moranguinho na testa

4- Agora peça que arranque a cabeça e coloque debaixo do braço

5- Agora peça que coloque o moranguinho da testa na boca

Dinâmica da memória:

1- Chamar alguém da assembléia

2- Perguntar se ela tem boa memória

3- Fazer muitas perguntas: Exemplo: Qual seu nome; nome do Bispo; Pároco; Sua idade; nome da mãe...

4- Depois de muitas perguntas, fazer a seguinte pergunta: Qual foi a primeira pergunta que te fiz?

5- Resposta: Se vc tinha boa memória

Dinâmica (Pegadinha):

1- O Pai do Padre é filho único do meu Pai! O que eu sou do Padre?

2- Resposta: Filho

Dinâmica do português:

1- Repetir:

2- Achei um nuinho de mafaguifo/ com sete mafaguifinho/ quem desmafaguifar o ninho de mafaguifo/ um bom desmafaguificador será!

3- Poderá ser copiado em uma folha e dado na mão de quem for tentar falar

DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO CAÇA AO TESOURO

Pessoas são dons de Deus. Pérolas preciosas. Enfim, você é um tesouro”

Objetivo: Fazer com que os membros do grupo percam o medo de se aproximarem uns dos outros. Estimulando assim, uma boa comunicação e maior conhecimento da personalidade de cada um dentro do grupo.

  1. Alguém que natural da mesma cidade que a sua................................
  2. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus.................................
  3. Alguém com uma camiseta da mesma cor que a sua..........................
  4. Alguém que já coordenou um grupo de jovens..................................
  5. Alguém que participou da Missa nestes dois últimos finais de semana............................................................................................
  6. Alguém que já leu um livro este ano..................................................

7. Alguém que torce pelo mesmo time que você...................................

  1. Alguém que tenha a mesma idade que a sua.....................................
  2. Alguém que toque um instrumento musical........................................

10. Alguém que já viajou para fora do Brasil.............................................

11. Alguém com o aniversário no mesmo mês que você.........................

12. Alguém que seja filho único..............................................................

13. Alguém que tenha medo de sapo......................................................

14. Alguém que tenha um animal de estimação.....................................

15. Alguém que tenha quatro irmãos.....................................................

16. Alguém que tenha todos os avós vivos...............................................

17. Alguém que seja alérgico..................................................................

Dinâmicas de Identidade e Valores

Fazendo um projeto

“Qualquer atividade de nossa vida pessoal, profissional, religiosa e política, para ser consciente precisa ser preparada, planejada e pensada.”
“Quem pensa sobre o que faz, faz melhor.”
“Quem não sabe para onde vai, não chega. Quem não sabe onde está, não acha caminho.”
O que fazer?
Para resolver um problema geralmente são necessárias várias ações, atitudes, gestos, reuniões, estudos etc. O importante é buscar uma solução criativa.
Como fazer?
Não basta apontar o que fazer, é necessário levantar também como será feito.
Quando?
Já apontamos respostas para solucionar o problema, trata-se agora de ver a melhor época para realizar a mesma. Um estudo, por exemplo, pode durar um dia todo, uma tarde, podendo também acontecer durante uma ou mais semanas.
Com quem?
É momento agora de pensar quem será envolvido: os participantes que vão receber a proposta, quem serão os responsáveis de executar, com quem fazer parceria e a divisão de tarefas.
Onde será feito?
É hora de prever. Isso ajuda a não acumular atividades para o mesmo local, ajuda ainda a diversificar e descobrir novos espaços.
Para quê?
Colocar no papel o resultado que esperamos, ajuda a olhar para o problema e dizer o que queremos solucionar/resolver.
Recursos necessários:
Possibilita perceber o que é necessário para realizar com sucesso o que foi proposto: verba, material, equipamentos...
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/

Atividades para os jovens descobrirem o que sentem

Atividades simples permitem aos alunos descobrirem o que sentem. As informações servem para conhecê-los melhor, o que ajuda na aprendizagem. Só não vale analisar psicologicamente o que eles dizem.
1. O que vejo e o que sinto
Objetivo: Provocar no aluno a reflexão sobre o estado de espírito dos outros por meio de hipóteses. Pensar sobre como alguém se sente é pressuposto para ações generosas.
Aplicação: Selecione em jornais e revistas, fotos de situações opostas - pessoas em um parque e em lixão, por exemplo. Prefira as que não mostrem o rosto. Peça para os alunos analisarem e descreverem o que estão vendo e pergunte como acham que essas pessoas estão se sentindo.
2. Jogo das cadeiras
Objetivo: Estimular o estudante a refletir sobre como agiria em situações diversas. Desafiá-lo a sustentar opiniões e expor o que pensa e sente, mesmo que isso seja constrangedor no começo. Desenvolver o auto-conhecimento (ao fazer isso, ele consegue estabelecer relações com os sentimentos dos outros).
Aplicação: Posicione quatro cadeiras em torno de uma mesa.
Prepare quatro envelopes, cada um com cinco frases, que podem ser sobre atitudes.
(Quando vejo uma briga eu...) ou sentimentos (Fico triste quando...)
Numere as cadeiras de um a quatro. Cada número corresponde a um envelope.
Quem discordar dele deve se levantar, completar a frase com a sua opinião e retornar à mesa somente ao concordar com alguma afirmação, numa próxima rodada.

Dinâmicas para grupos

01 - Dinâmica: Cristo no irmão
Objetivo: Ver no próximo a pessoa de Jesus Cristo.

Ação: Com no máximo 10 (dez) pessoas, forma-se uma fila, lado, a lado. Depois, com um crucifixo de tamanho médio (1mt + ou - de altura), diz o seguinte para que cada um faça: Dar um beijo na imagem de Jesus Cristo, na parte em que mais te toca no coração! Feito isso, mandar o primeiro da fila dar um beijo, no mesmo local que deu na imagem, na pessoa do seu lado direito, seguindo diante com o segundo beijando o terceiro, e assim por diante, ate completar todos.Finalizado esta ação, passar uma mensagem envolvendo estas palavras: humildade: amor ao próximo; ou pedir para que alguém, que participou da dinâmica, transmitir o que aprendeu.
02 - Dinâmica das Varinhas
Material a ser usado: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco)
Objetivo: União do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas.
1. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. (o que fará facilmente).
2. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe (será um pouco mais difícil).
3. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
4. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram.
5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.
03 - Dinâmica: A palavra que transforma
Objetivo: Fazer o grupo refletir de que forma assimilamos a PALAVRA DE DEUS
em nossas vidas.
Material: um bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.
Desenvolvimento: · Explicar que a água é a Palavra de Deus e os objetos somos nós. · Dê um
objeto para cada pessoa. · Colocar 1º a bolinha de isopor na água. · Refletir : o isopor não
afunda e nem absorve a água. Como nós absorvemos a Palavra de Deus ? Somos também impermeáveis ? · Mergulhar o giz na água. · Refletir : o giz retém a água só para si, sem repartir. E nós? · Encher de água o vidrinho de remédio. Despejar toda a água que ele se encheu. · Refletir : o vidrinho tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo. E nós ? · Mergulhar a esponja e espremer a água. · Refletir: a esponja absorve bem a água e mesmo espremendo ela continua molhada.
ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Is 40,8 ; Mt 7,24 ; 2Tm 3,16

04 - Dinâmica: Duas máscaras

Material: Folhas em branco, Canetas ou hidrocor, Barbante de 50 cm, Tesoura.
Desenvolvimento: Cada participante recebe um folha em branco. Em cada lado da folha desenha
uma máscara e escreve:
Lado 1: Aquilo que acha que é. ( alegre, triste, feio, bonito. ) ( Como me vejo )
Lado 2: Escreve como os outros me vêem. (3 aspectos como os outros me vêem. )
Colocar a máscara no rosto do lado "como me vejo". Circular pelo ambiente lendo o que está
escrito na máscara dos outros e deixando que as pessoas leiam o que está escrito na sua. Após um tempo, mede-se o lado da máscara e continua a circular, se conhecendo. Partilhar em grupo como cada um acha que é, o que os outros acham, etc...

05 - Dinâmica: Luz do mundo
Duração: aprox. 20 min;
Material: uma vela para cada participante, ambiente escuro (ideal se for feito a noite ou em
sala que possa ter as janelas fechadas), fósforo ou isqueiro, pedaços de papel, lápis ou caneta.,
durex ou barbante.
Desenvolvimento: Sentados em círculo, sugerir que fechem os olhos e façam uma oração silenciosa, por alguns minutos; enquanto isso apague as luzes do ambiente. Comentar sobre a escuridão do ambiente, se é confortável ficar assim sentado no escuro, o que eles fazem quando acaba a luz. O coordenador acende uma vela e lê o texto de Mateus 5. 14-16.
Perguntas: O que quer dizer este texto? Adianta eu acender esta vela e colocá-la atrás de mim?
(coloque a vela acesa atrás de vc) Melhora se eu colocar a vela a minha frente e mais para o alto?
(mostre a vela) E se cada um de nós tivesse uma vela, ficaria mais claro? O coordenador levanta e
dá a cada participante uma vela, mas não acende. Ficou mais claro? Não, por que? O que falta?
Cristo disse que ele era a luz do mundo, de que luz ele está falando? Ele quer iluminar os cantos
escuros do mundo, como? Através de sua Palavra, de seu amor, de sua morte na cruz. O coordenador sugere que cada um acenda a vela do seu vizinho dizendo algo sobre Cristo e ele começa colocando a chama de sua vela na do vizinho do lado (atenção com os cabelos e com pingar cera derretida sobre as pernas), dizendo algo como: "Cristo te ama" ou "Jesus quer que você seja Luz do Mundo", cada participante deve fazer o mesmo,com o vizinho ao lado, falando uma frase
diferente. Agora ficou mais claro o nosso ambiente, claro com a luz de Cristo. E o que Cristo diz desta luz, ela deve ficar escondida? O que nós devemos fazer com esta luz? Deixar um momento de reflexão e oração; acender as luzes da sala e apagar as velas. Pedir que falem sobre o que pensaram e sugerir uma atividade para levar a luz de Cristo para outros: Escrever num pedaço de papel o versículo e a frase que lhe foi dita ao acender a vela. atar o papel a vela, com durex ou barbante (de forma que possa ler o escrito); presentear esta vela aos pais ou a um amigo.
06 - Dinâmica: Guia de Cego (Auto confiança)
Material: Venda para os olhos.
Desenvolvimento: Formar duplas com todo o grupo. Em cada dupla, uma pessoa é vendada e a outra a conduz para dar um passeio fazendo-a passar por situações diversas (se possível) Escadas, por meio de cadeiras. Depois de alguns minutos, inverter os papéis. No final, fazer uma avaliação: como foi a experiência, como se sentiu? Como foi ser conduzido? Como foi conduzir? "Devemos nos entregarmos nas mãos de Deus sem medo, deixar Deus nos conduzir."
07- Dinâmica do nó
Material: Não é necessário
Desenvolvimento: Os participantes de pé, formam um círculo e dão as mãos. Pedir para que não se
esqueçam quem esta a seu lado esquerdo e direito. Após esta observação, o grupo deverá caminhar
livremente. a um sinal do animador o grupo deve para de caminhar e cada um deve permanecer no
lugar exato que está. Então cada participante deverá dar a mão a pessoa que estava a seu lado (sem sair do lugar, ou seja, de onde estiver) mão direita para quem segurava a mão direita e mão esquerda para quem segurava a mão esquerda. (como no início).
Com certeza, ficará um pouco difícil devido a distância entre aqueles que estavam próximos no início, mas o animador tem que motivar para que ninguém mude ou saia do lugar ou troque o
companheiro com o qual estava de mãos dadas. Assim que todos estiverem ligados aos mesmos
companheiros, o animador pede que voltem para a posição natural, porém sem soltarem as mãos e em silêncio. (O grupo deverá desamarrar o nó feito e voltar ao círculo inicial, movimentando-se
silenciosamente.) Se após algum tempo não conseguirem voltar a posição inicial, o animador libera a comunicação. Enfim, partilha-se a experiência vivenciada. (destacar as dificuldades).
Obs: Sempre é possível desatar o nó completamente, mas quanto maior for o grupo, mais difícil fica. Sugerimos que se o grupo passar de 30, os demais ficam apenas participando de fora.
08 - Dinâmica: Rola Bosta
A reunião do grupo (um grupo com 2 anos de caminhada, mas ainda na fase da nucleação, com membros em média de 15 a 16 anos) não foi muito positiva, vários membros não prestaram atenção, a discussão foi monopolizada várias vezes pela coordenadora, no entanto essa brincadeira mudou muito o humor de alguns participantes. Trata-se do "Rola Bosta", uma dinâmica ou jogo comunitário que serve como lazer ...
1. Os participantes são colocados em um semi-círculo.
2. É estabelecida uma hierarquia dessas pessoas (por exemplo): na Igreja: [papa, bispo, etc.. até o Rola-Bosta, que é o último]
3. Começa-se assim - O Papa (se utilizarmos a hierarquia da Igreja) dá início ao jogo dizendo: "O Papa passou vistoria na Igreja e sentiu falta do Sacristão. A pessoa que está como sacristão levanta-se (por estar num cargo abaixo do Papa) e diz: O Sacristão não falta. Quem falta é o Rola-Bosta... O
Rola-bosta se levanta (por estar abaixo do sacristão) e diz: O rola-bosta não falta, quem falta é o padre. O padre diz (não se levanta, por estar acima do rola-bosta) e diz: "O padre não falta. quem falta é o..." e assim por diante, sempre prestando atenção para tomar cuidado com a hierarquia. Se
um membro erra ao se levantar, ou por não se levantar, ou por engasgar, ameaçar levantar, essa pessoa vai imediatamente para o lugar do Rola-Bosta, o que torna o jogo dinâmico, e que também as pessoas devam memorizar a ordem dos cargos. Bem, como falei, fiquei surpreso com o efeito dessa brincadeira, que resolvi chamar de dinâmica pois ao final tomamos como lição do jogo:
"É necessário estarmos preparados para ouvir e falar claramente, para uma boa dinâmica de grupo."

09 - Dinâmica: 30 SEGUNDOS
Participantes: 10 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Debate.
Objetivo: Estimular a participação de todos por igual nas reuniões e evitar interrupções paralelas.
Descrição: O coordenador apresenta um tema a ser discutido pelo grupo. Baseado neste tema, cada integrante tem trinta segundos para falar sobre o assunto apresentado, sendo que ninguém, em hipótese alguma, pode ultrapassar o tempo estipulado, ao mesmo tempo em que os outros integrantes devem manter-se em completo silêncio. Se o comentário terminar antes do término do tempo, todos devem manter-se em silêncio até o final deste tempo. Ao final, a palavra o tema pode
ser, então, debatido livremente. O coordenador também pode desviar, utilizando como tema, por exemplo, "saber escutar e falar", introduzir questões como: * Sabemos respeitar e escutar (e não simplesmente ouvir) a opinião do outros? * Conseguimos sintetizar nossas opiniões de maneira clara e objetiva?
10 - Dinâmica: TROCA DE UM SEGREDO
Participantes: 15 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 45 min
Modalidade: Problemas Pessoais.
Objetivo: Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do grupo.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Descrição: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.
Possíveis questionamentos:
- Como você se sentiu ao descrever o problema?
- Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
- Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?
- No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
- Conseguiu pôr-se na sua situação?
- Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?
- Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?
- Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência
da dinâmica?
11 - Dinâmica: ABRA O OLHO MEU IRMÃO

Participantes: 7 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Visão da Sociedade.
Objetivo: Tomar consciência da luta desigual que enfrentamos em nossa sociedade.
Material: Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de cacetete.
Obs: Possíveis leituras do Evangelho - Mc 10, 46-52 ou Lc 24, 13-34.
Descrição: Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e devem receber um chinelo ou porrete. Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no escuro. O restante do grupo apenas assiste. Assim que inicia a "briga", o coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e desamarra a venda dos olhos de um dos voluntários e deixa a briga continuar. Depois de tempo suficiente para que os resultados das duas situações sejam bem observados, o coordenador retira a venda do outro voluntário e encerra a experiência, abrindo um debate sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual. A reação dos participantes pode ser muito variada. Por isso, é conveniente refletir algumas posturas como: indiferença x indignação; aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o indefeso; lavar as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc. Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro perguntar aos voluntários como se sentiram e o por quê. Depois dar a palavra aos demais participantes. Qual foi a postura do grupo? Para quem torceram? O que isso tem a ver com nossa realidade? Quais as cegueiras que enfrentamos hoje? O que significa ter os olhos vendados? Quem estabelece as regras do jogo da vida social, política e econômica hoje? Como podemos contribuir para tirar as vendas dos olhos daqueles que não enxergam?
12 - Dinâmica: AFETO
Participantes: 7 a 30 pessoas
Tempo: Estimado: 20 minutos
Modalidade: Demonstração de Afeto.
Objetivo: Exercitar manifestações de carinho e afeto.
Material: Um bichinho de pelúcia.
Descrição: Após explicar o objetivo, o coordenador pede para que todos formem um círculo e passa entre eles o bichinho de pelúcia, ao qual cada integrante deve demonstrar concretamente seu sentimento (carinho, afeto, etc.). Deve-se ficar atento a manifestações verbais dos integrantes. Após a experiência, os integrantes são convidados a fazer o mesmo gesto de carinho no integrante da esquerda. Por último, deve-se debater sobre as reações dos integrantes com relação a
sentimentos de carinho, medo e inibição que tiveram.

13 - Dinâmica: CASA, MORADOR E TERREMOTO
Participantes: De 5 trios para cima mais 2 pessoas. Exemplo: 6 trios (6x3 = 18 pessoas ) + 2 pessoas. Total 20 pessoas.
Tempo Estimado: até que a mesma pessoa sobre três vezes.
Modalidade: Quebra Gelo.
Objetivo: Fazer com que os jovens que participarão de uma assembléia ou reunião, se soltem e participam a vontade.

Material: uma cadeira ou banco e um espaço não muito apertado.
Descrição: O ANIMADOR fica encima da cadeira ou banco explicando para que se formem os trios, sendo que em cada trio ficam duas pessoas, uma de frente para outra, de mãos dadas e a terceira pessoa no meio das duas. Depois de formado todos o trio, tem que ficar sobrando uma pessoa (somente uma pessoa ). O ANIMADOR vai descrevendo os papéis de cada um. Aqueles que
estão no trio no meio das duas pessoas serão os MORADORES, os que estão de mãos dadas serão as CASAS e aquele que sobrou deverá, após o comando, fazer parte de uma CASA ou ser um MORADOR . Os comandos: 1º) Quando o ANIMADOR falar MORADOR, aí os MORADORES de cada trio deverão sair de suas CASAS e procurar outra, aquele que estava de fora aproveitará e procurará uma nova CASA. 2º) Quando o ANIMADOR falar CASA, as CASAS deverão deixar seus MORADORES e procurar outro MORADOR, mas só pode sobrar uma pessoa, se sobrar duas pessoas os integrantes da CASA poderão virar um MORADOR. 3º) Quando o ANIMADOR falar TERREMOTO aí vai ser uma bagunça geral, tanto os MORADORES quanto as CASAS deverão se desmanchar por completo e formarem novas CASAS e novos MORADORES. Aquela pessoa que sobrar três vezes deverá pagar um mico pré-determinado ou não.
Possíveis questionamentos:
- Vocês se concentraram para entendimento da dinâmica ?
- Houve algum tipo de vantagem ou combinação, tipo panelinha, para que o amigo mais próximo não sobrasse?
- Houve respeito na hora da explicação da dinâmica?
- Alguém se preocupou de incentivar os mais tímidos a participarem da dinâmica?
14 - Dinâmica: ESCRAVOS DE JÓ
Participantes: Quantas pessoas quiserem .
Modalidade: Ação coletiva .
Objetivo: Desenvolver uma preocupação coletiva para que todos acertem senão o objetivo não será alcançado porquê todos os integrantes do grupo são importantes na execução de uma tarefa.
Material: Um pé do próprio calçado do participante e um lugar onde possa formar um círculo de acordo com o número dos participantes .
Descrição: O ANIMADOR explicará sobre esta antiga brincadeira de passar o objeto (no caso o calçado) de acordo com a letra da música:
"Escravo de jó/
Jogava cachangá/
Tira/Põe/Deixa ficar/
Guerreiros com guerreiros fazem/
Zig-Zig-Zá/
Guerreiros com guerreiros fazem/
Zig/Zig/Zá"
Os participantes deverão retirar um de seus calçados, formarem um círculo agachados, colocarem o calçado em frente de si mesmos e quando começar a música todos deverão passar simultaneamente e compassadamente os calçados para o seu respectivo vizinho no sentido anti-horário até quando falar "Cachangá" . Quando falar "tira" todos os participantes deverão pegar o calçado e levantar, quando falar "Põe" deverão abaixar o calçado na sua própria frente . Quando falar "Deixa ficar" todos deverão largar o calçado em suas frentes e fazer o gesto simbólico de "fica aí". De "guerreiros" até "fazem" volta a passar o calçado para o vizinho no mesmo sentido anti-horário e na parte "zig/zig/zá" simultaneamente todos pegam o calçado sem soltá-lo colocam na frente do vizinho, volta na sua frente e deixa na frente do vizinho, isto tudo de acordo com o ritmo da música.
Possíveis questionamentos:
- Certamente, quanto mais participantes todos perguntarão porquê não conseguem terminar a música com todos acertando a dinâmica ?
- Você poderá questionar se alguns só faziam a sua parte ou se além da sua parte orientavam seus vizinhos para não errarem!

15 - Dinâmica: COMPRIMIDO PARA A FÉ
Material: Três copos com água. Três comprimidos efervescentes.
Utilidade pastoral: Nós, Templo do Espírito Santo. A graça de Deus na vida do cristão.
Descrição: 1. Colocar três copos com água sobre a mesa. 2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem. 3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com água. 4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a embalagem. 5. Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e colocá-lo dentro do terceiro copo com água. 6. Pedir que os participantes digam o que observaram.
16 - Dinâmica: COMUNICAÇÃO GESTICULADA

Participantes: 15 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Comunicação Gestual.
Objetivo: Analisar o processo de comunicação gestual entre os integrantes do grupo.
Material: Aproximadamente vinte fichas com fotografias ou desenhos para serem representados através de mímicas.
Descrição: O coordenador auxiliado por outros integrantes deve encenar através de mímicas (sem qualquer som) o que está representado nas fichas, cada qual em um intervalo de aproximadamente um minuto. Os demais integrantes devem procurar adivinhar o que foi representado. Em seguida, deve-se comentar a importância da comunicação nos trabalhos e atividades do cotidiano, bem como do entrosamento dos integrantes do grupo para que juntos possam até mesmo sem se comunicar entender o que os outros pensam ou desejam fazer.
17 - Dinâmica: CONHECENDO MELHOR O GRUPO

Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Objetivos Individuais.
Objetivo: Compreender os objetivos individuais e sua relação com o grupo.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Observação: O horizonte do desejo pode ser aumentado, como por exemplo, um sonho que se deseja realizar no decorrer da vida.
Descrição: O coordenador pede aos integrantes que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos próximos dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares,
religiosas, etc.). Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu desejo na folha de ofício. Após trinta segundos o coordenador pede para que todos parem e passem a folha para o vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas voltem à origem. Então cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi desenhado. Dentre as conclusões a serem analisadas pelo coordenador pode-se citar:
* Importância de conhecermos bem nossos objetivos individuais e coletivos;
* Importância de sabermos expressar ao grupo nossos desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;
* O interesse em sabermos quais os objetivos de cada participante do grupo e de que maneira podemos ajudá-los; * Citar a importância do trabalho em grupo para a resolução de problemas;
18 - Dinâmica: EVANGELHO EM PEDAÇOS
Participantes: 10 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Leitura da Bíblia e Debate.
Objetivo: Estimular a procura e análise de passagens da Bíblia.
Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
Descrição: Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na Bíblia. Em seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debate sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.
19 - Dinâmica: PÃO EM TODAS AS MESAS
Grupo Alvo: Com mais de um ano e meio de encontros.
Tempo: a dinâmica é para 1h30min,
Material: Um prato (plástico), pão e 1 uma cadeira.
Objetivo: Despertar consciência. Analisar a distribuição bens. Criar solução para as desigualdades. Companheirismo. Criar meios para que todos tenham acesso a Vida em Abundância. A tudo que é necessário para termos vida em plenitude, livre de toda e qualquer exploração. E esse meio tem que partir da ação junto com o Divino, para assim discernimos o que é certo e errado. Esse mecanismo que dará acesso tem que ser um mecanismo fixo, para que todos independente de cor, sexo, religião, etc tenham acesso. Caso seja um mecanismo móvel, onde somente algum sejam detentores do mecanismo, criasse ai um monopólio, e o ciclo mercenário contínua.
A dinâmica: Pega-se o prato, coloque um pão dentro e deixe o prato em um lugar (telhado da casa, árvore etc. Obs. Fazer isso antes de começar a reunião) bem  alto onde somente uma pessoal pode pega-lo utilizando-se da cadeira (o dominador). Ninguém mais pode usar outra cadeira. A cadeira
representa o poder, o dinheiro. Somente com a cadeira é possível ter acesso ao pão de cada dia. Se não temos a cadeira, significa que não temos acesso ao pão. Então precisaremos criar uma forma para que tenhamos acesso também ao pão.
Iniciamos a reunião com a leitura de João 10, 10-11: 10. O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. 11 - Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
Em seguida o coordenador comenta sobre o que é ter vida em abundância. Vida em abundância: ter uma vida feliz em plenitude, sem exploração, sem miséria. Com acesso ao trabalho, a saúde, educação, ao lazer ao pão de cada dia. Onde ninguém seja explorado por ninguém e não passe necessidade de nada. Onde todos sejam iguais, onde ninguém sofra injustiças. Fazer uma relação entre o que temos, o que deveríamos ter e o que não temos para vivenciar essa vida em abundância. E também quem tem essa vida em abundância. Trazer a discussão para a atualidade do bairro. (O bairro tem praça, quadra esportiva, posto de saúde, creche, escola? As ruas são todas iluminadas, há segurança? Existe programas para inserir o jovem em seu primeiro emprego, programas sociais, algum família passando fome, pai desempregado?
Separa-se o grupo em dois subgrupos. O  grupo 1 fará uma relação das coisas que nos dão condição para esse tipo de vida, montando um painel de como o vida deveria ser. O grupo 2 montará um painel de como a vida realmente é. Na discussão juntam-se os dois grupo em plenária para encontrarem a peça que geral esse a diferença entre os painéis.
Parte Prática:
Encerrado os subgrupos se reúnem novamente. Um grupo fará um círculo e todos de mão dadas (se possível também ajoelhadas) irão fazer uma oração em baixo do prato que está além de nosso alcance. O objetivo desta oração é que o prato com o pão dessa, levite de sua posição original até o centro deste grupo para assim ter acesso ao pão. Terminada a oração o coordenado pergunta se o pão desceu. Caso o milagre não tenha ocorrido, o grupo faz mais uma oração para ver se a levitação ocorre. Ao terminar a segunda oração o grupo retorna para a sala. (OBS: O grupo 2 esta acompanhado todo o desenrolada da situação).
Agora, o grupo 2 se reúne embaixo do prato com o pão. O coordenador dará a esse grupo várias lobas de meias (que representam pedras) e vassouras (que representam pau) para conseguirem derrubar o prato. Ao derrubarem o prato o grupo volta ao seu lugar.
Em seguida o grupo 1 aponta o forma como  do grupo 2 pegou o prato com o pão. O término da discussão o grupo 2 aponta a forma como o grupo 1 teve acesso ao pão. Os grupo apenas ouvem.
Das observação do coordenador: é preciso ação para que todos tenham acesso ao pão, se não sairmos de nossa casa e do templo Igreja para a Igreja comunidade e por nossas orações em prática de nada adianta nossa fé. Quanto o grupo 2 também não adianta partirmos para a briga (paus e pedra) para impormos nossas vontades. Vontades essa de que todos tem vida e a tenham em
abundância. Mas, preciso voltar todas nossas ações baseadas nos ensinamentos de Cristo, partimos do Divino. A pedra e pau que derruba o prato é mesma que suja o pão, e quebraria o prato se fosse de vidro,  e que também poderia machucar alguém. Também não adianta que somente um grupo tenha acesso ao pão, é necessário que todos os outros grupos (raças, credos, etc etc) também
tenham esse acesso. Então o grupo tem que criar algo permanente para que assim todos possam saborear desse pão.
Em seguida alguém faz leitura do Tiago 2, 14-26
Após a leitura os dois grupo se reúnem para criar um mecanismo que, dentro da leitura de Tiago e das ações tomadas pelo grupos 1 e 2, possibilite pão para todos.
Lembrando-se que ninguém pode usar nenhuma cadeira, porque a cadeira já tem dono. Ao terminarem o coordenador pergunta se o sistema criado possibilita que todos possam ter acesso. Se um aborígine descobrir que o Grupo de Jovens descobriu uma forma em que todos tenham acesso ao alimento e venham participar do banquete, será possível também a eles terem acesso. Lembre-se que ninguém entende os aborígines, portanto ninguém poderá dizer: é assim e assado, pega esse e põe nas consta e este paga, ou pega esse pau e empurra. É preciso algo fixo, uma ponte fixa. É possível se criar essa ponte?
Ao terminarem cada um comenta o que entendeu da reunião de hoje, e de nosso papel como pessoal e como Grupo de Jovens.
Oração Final: Cantar a música “Pai Nosso dos Mártires” como oração final.
20 - Dinâmica: SOMOS CRIAÇÃO DE DEUS E SOFREMOS INFLUÊNCIA DO MUNDO
Duração: 30 min.
Material: papel e lápis suficiente para todos os participantes.
Sentado em círculo, cada um recebe uma folha e um lápis; escreve o nome e faz um desenho que represente a si mesmo (pode ser boneco de palitinhos ou com detalhes) deixar uns 2 a 3 minutos,
incentivar os preguiçosos e os tímidos. Observar o desenho: ele está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer? Passar o desenho ao colega do lado direito, pedir que acrescente uma coisa
ao desenho, passar novamente para a direita, repetir o processo até chagar novamente em suas mãos. Observar o que foi acrescentado. Observar como podemos mudar, ser influenciado por valores externos, por outras pessoas e pelos meios de comunicação. Será que estamos realmente prontos? Será que temos convicção de nossa fé e sobre nossa responsabilidade de construirmos aqui o Reino de Deus. Estamos moldados mais voltados a Deus ou voltados os homens. O que você acha que foi modificado no desenho que pode ajudar positivamente e negativamente.
21 - Dinâmica: SER IGREJA/GRUPO DE JOVENS
Duração: aprox. 15 min
Material: 1 bola inflável para cada participante.
Entregar um balão para cada adolescente/jovem e pedir pra que eles brinquem com as bolas, mas não as deixem cair. Ir tirando, devagar, um a um do círculo, e perceber como aumenta a dificuldade dos últimos para deixar tantas bexigas no ar. Depois de terminada a dinâmica, incentivar o debate e explicar que a igreja/grupo de jovens está dentro de cada um, e que todos devem participar, pois cada um tem um lugar especial na igreja/grupo de jovens. A igreja/grupo e jovens, assim como as bexigas não podem se sustentar no ar, isto é, de pé, sozinha ou com poucas pessoas, ela/ele precisa de todos nós. Cada um de nós é responsável pelo andamento da Igreja/Grupo de Jovens. Lembrando sempre que ambos são corpo de Cristo.

22 - Dinâmica: LIXO contra MEIO AMBIENTE
Participantes: Em torno de 20 pessoas.
Tempo Estimado: 20 min .
Modalidade: Meio Ambiente .
Objetivo: Desenvolver uma preocupação de preservação do meio ambiente que vivemos e se preocupar com as pessoas que vivem em locais críticos como próximo de córregos e rios .
Material: Um salão ou o próprio local fechado onde o grupo se reúne, vassouras de acordo c/ o número de participantes, pazinhas de lixo, 4 baldes pequenos com saco de lixo, bastante papel picado e sujeira de acordo com que você ache conveniente para jogar no salão, bancos e/ou cadeiras e um barbante um pouco maior que a largura da sala onde se aplicará a dinâmica .
Descrição: Antes que o pessoal entre no salão, forme um espaço grande retangular dentro do salão com as cadeiras e/ou bancos . Espalhe o lixo de forma que todo o espaço que você formou tenha este lixo. Pegue os baldes e espalhe pelo salão, preferencialmente debaixo das cadeiras e/ou bancos de maneira que não fique muito oculto . Espalhe as vassouras e pazinhas de lixo próximo do local . Divida o espaço em dois com o barbante. Verificando que o local está uma verdadeira sujeira, convida-os para oração inicial dentro do espaço com o lixo. Eles certamente não se sentirão à vontade mas faça a oração inicial mesmo assim . Logo depois o ANIMADOR explica que teremos uma dinâmica com dois times (sugestão: pode ser moças contra os rapazes), cada time deverá se livrar da sujeira antes do outro, aquele time que terminar de limpar antes será o vencedor . Enquanto eles estiverem limpando você escolhe duas pessoas ( OS BAGUNÇADORES ) de cada time para bagunçar e sujar a área do adversário, peça para espalhar a sujeira do outro, pegar o lixo que estiver no balde e espalhar novamente, fazendo com quê a turma empurre o lixo para a área do time adversário . Após um 15 minutos peça para todos pararem e sentarem (inclusive os BAGUNÇADORES) e inicie os questionamentos.
Possíveis questionamentos:
- Será que realmente nos preocupamos em zelar pelo nosso meio ambiente ?
- Será que sempre tentamos nos livrar das sujeiras em frente da nossa casa empurrando o lixo para frente da calçada do vizinho, como hoje estávamos jogando o lixo na área do outro time?
- Será que ao se livrarmos dos nossos lixos nós se preocupamos em não deixar as águas das chuvas levar esses lixos para bueiros, córregos, rios,... provocando enchentes e inundações nas casas das pessoas que moram em locais críticos ?
- Será que ao atirarmos um saco de lixo em terrenos baldios nós se preocupamos com os moradores ao redor que ficam expostos à proliferação de insetos e ratos, causando doenças à seus familiares ?
- Será que quando chupamos uma bala, uma pastilha, um sorvete, etc.  nos preocupamos em jogar a embalagem no lixo ou desistimos rapidamente de achar um lixo e jogamos a embalagem no chão?
- Será que Deus fica contente ao saber que nós, ao viajarmos pelas estradas, ficamos atirando todo tipo de lixo e até bitucas de cigarros que provocam incêndios no nosso mundo que Ele criou?
- Que tal ao vermos um de nossos amigos jogando a embalagem de bala no chão, chamássemos a atenção dele para guardar aquela embalagem no bolso até encontrar uma lixeira? Imagine se ele habitua-se a fazer isso e passar esse pensamento aos conhecidos dele!
23 - Dinâmica: CONDUTOR CEGO
Público e Contexto: Grupos em Revisão de Prática, com pelo menos alguns meses de caminhada
e algum projeto em execução.
Objetivo: Trabalhar a comunicação entre os membros dos grupos, estimular pessoas que falem
pouco e pessoas ouvem pouco a participarem e contribuírem mais.
Material: Algumas cadeiras de rodas (uma por dupla) alguns obstáculos (mesas, cadeiras, panos molhados, vasos de planta, etc).
Preparação: Quem estiver assessorando os trabalhos deve tentar identificar ou o grupo pode identificar as pessoas que tenham dificuldades para expressar suas opiniões e pessoas que tenham dificuldade em ouvir as opiniões  dos demais membros do grupo. É preciso criar um caminho com início e final, várias alternativas de caminho (não criar um curral) e espalhar os obstáculos, podemos criar um competição (ver qual dupla chega primeiro ou espalhar objetos para que sejam
recolhidos e contados ao final)
Tempo: 10 min mais avaliação
Procedimento: "aqueles que falam pouco" devem ficar sentados nas cadeiras e com pés e mão atados, "os que ouvem pouco" devem estar vendados e devem ser girados antes de assumirem a condução da cadeira.  Depois reunir todos e avaliar a atuação de cada um.
24 - Dinâmica:  OLÁ, COMO VAI?
Público e Contexto: Grupos em nucleação, encontros, retiros, com pessoas que não se conhecem.
Objetivo: "quebrar o gelo", integrar.
Tempo: 1 hora  (dependendo do número de pessoas é possível dividir em grupos e cada grupo realizar a sua dinâmica)
Procedimento: Formar um círculo, com todos os participantes, pedir que cada um e apresente e procure conversar alguns minutos com a pessoa a sua esquerda e a sua direita. Pedir que todos mudem de posição aleatoriamente e pedir que após a mudança novamente se apresentem e conversem um pouco e falem sobre as duas pessoas com quem falaram antes. Depois cada membro fala em plenário, em no máximo 3 minutos, se apresenta e fala sobre as 4 pessoas às quais se apresentou.
25 - Dinâmica: RODA VIVA

Objetivos:
1- Debater um tema e desenvolvê-lo de forma participativa.
2- Envolver a todos do grupo no debate.
3- Falar sobre o que cada um sabe a respeito de um assunto.
4- Saber expor e ouvir.
Passos:
1- Fazer dois círculos, um de frente para o outro, de pé.
2- O círculo de dentro fica parado no lugar inicial e o círculo de fora gira para a esquerda, a cada sinal dado pelo animador ou coordenador do grupo.
3- Cada dupla fala sobre o assunto colocado para reflexão, durante dois minutos, sendo um minuto para cada pessoa.
4- O Círculo de Fora vai girando até chegar no par inicial.
5- Depois deste trabalho, realiza-se um plenário, onde as pessoas apresentam conclusões, tiram dúvidas, complementam idéias.
6- Complementação do assunto pelo coordenador.
Observações:
1- O assunto deve ser preparado pelo coordenador, com antecedência.
2- Os participantes do grupo devem pesquisar e fazer leituras prévias sobre o assunto.
Avaliação:
- O que descobrimos sobre o assunto?
- Como nos sentimos durante a dinâmica?
- O que foi positivo?
- Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?

26 - Dinâmica:  JURI SIMULADO

Objetivos:
1- Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2- Exercitar a expressão e o raciocínio.
3- Desenvolver o senso crítico:

Participantes: (Funções).
Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas pelo advogado de acusação.
Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. O corpo de jurados deve ser constituído por número ímpar: (3, 5 ou 7).
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o júri, acompanham em silêncio.
Passos:
1- Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.
2- Orientação para os participantes.
3- Preparação para o júri.
4- Juiz abre a sessão.
5- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão  em pauta).
6- Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.
7- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9- Advogado de defesa, retoma a defesa.
10- Intervenção da testemunha de defesa.
11- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12- O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom,
o que faltou.
13- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.
Avaliação:
- Que proveito tiramos da dinâmica?
- O que mais nos agradou?
- Como nos sentimos?
- O que podemos melhorar?
27 - Dinâmica:  COCHICHO

Objetivos:
1- Levar todos do grupo a participar de uma discussão.
2- Colher opiniões e sugestões de um grupo, e sondar-lhes os interesses.
3- Criar uma atmosfera informal e democrática durante um estudo, debate.
4- Dar oportunidade para a troca de idéias dentro de um grupo.
5- Ajudar as pessoas a se libertarem das suas inibições.
6- Obter rapidamente idéias, opiniões e posições dos participantes  de um grupo.
Componentes:
1- Coordenador: orientar e encaminhar o trabalho
2- Secretário: anota no quadro ou papelógrafo, as idéias dos participantes
3- Público: participantes do grupo.
Passos:
1- Coordenador expõe de forma clara uma questão, solicitando idéias do grupo;
2- Coordenador divide o grupo de 2 em 2 ou 3 em 3 (depende do número de participantes do grupo)
3- Formados os grupos, passam a trabalhar. Cada grupo tem 2, 3 ou 4 minutos para expor suas idéias, sendo um minuto para cada participante.
4- Uma pessoa de cada grupo expõe em plenário,. a síntese das idéias de seu grupo.
5-  O secretário procura anotar as principais idéias no quadro, ou num papelógrafo.
6- O coordenador faz um comentário geral, esclarece dúvidas.
7- Alguém do grupo pode fazer uma conclusão.
Avaliação:
1- O que aprendemos?
2- O que descobrimos em relação ao grupo?
3- O que precisamos aprofundar sobre este assunto?
28 - Dinâmica:   ENTREVISTA

Objetivos:
1- Obter conhecimentos, informações ou mesmo opiniões atuais a respeito de um tema.
2- Utilizar melhor os conhecimentos de um especialista sobre o tema.
3- Obter mais informações em menos tempo.
4- Tornar o estudo de um tema, mais dinâmico.
Componentes:
1- Coordenador (O próprio coordenador do grupo)
2- Entrevistado (Pessoa versada no tema de interesse do grupo)
3- Auditório (os demais participantes do grupo)
Passos:
1- Coordenador apresenta em breves palavras, um tema, deixando várias dúvidas sobre o mesmo. (proposital)
2- Coordenador levanta com o grupo, a possibilidade de completar o conhecimento através de entrevista junto a pessoas que são estudiosas do assunto.
3- O grupo define o entrevistado.
4- O grupo, orientado pelo coordenador prepara as perguntas para a entrevista.
5- Convite ao entrevistado
6- Representante do grupo faz as perguntas.
7- Auditório vai registrando as respostas.
8- Coordenador possibilita comentários sobre as respostas dadas pelo entrevistado.
9- Coordenador faz uma síntese de todo o conteúdo.
10- Discussão sobre o assunto.
11- Grupo (auditório) apresenta verbalmente, suas conclusões.
Avaliação:
1- Para que serviu a dinâmica?
2- O que descobrimos através de entrevista?
3- O que gostaríamos de aprofundar sobre o assunto?
29 - Dinâmica:   DRAMATIZAÇÃO

Objetivos:
1- Criar condições para a participação psicológica em uma discussão.
2- Pesquisa um assunto e apresentá-lo, simuladamente.
3- Libertar a discussão da centralização numa pessoa
4- Facilitar a comunicação mostrando ao invés de apenas falar.
5- Dar calor e vida aos fatos estudados.
6- Comprovar as diversas formas de encarar uma situação-problema.
7- Desenvolver a sensibilidade.

Componentes:
1- Diretor de cena: Promove discussão, esforçando-se para que todos participem dela.
2- Atores: Membros do grupo
3- Auditório: Outros membros da comunidade
Passos:
1- Preparo
1.1- Estudo do tema: pesquisa, debate, etc
1.2- Prepara-se o assunto a ser dramatizado
1.3- Define-se personagens e suas características
1.4- Prepara-se os atores
1.5- Prepara-se o cenário
1.6- Prepara-se disfarces, etc.
2- Representação
3- Discussão
3.1 Atores avaliam a apresentação, destacando impressões, animação, envolvimento, relações, aprendizagem, dificuldades.
30 - Dinâmica:   ESTUDO DO MEIO

Objetivos
1- Entrar em contato com a realidade, através de seus múltiplos aspectos, de maneira objetiva, ordenada e positiva.
2- Descobrir aspectos particulares do meio, através de presquisa e reflexão.
3- Compreender as causas de muitos fatos da vida individual e social.
4- Sensibilizar para o dever de prestar serviço à comunidade.
5- Incentivar o exercício da cidadania responsável.
Passos
1- Planejamento:
- Como conhecer nossa comunidade?
a) Descobrindo a necessidades, os interesses, os problemas, as aspirações,
as possibilidades, os hábitos, os costumes, como as pessoas se relacionam,
os recursos que a comunidade oferece, etc...
b) Para descobrir será necessário fazer visitas, observar, entrevistas,
dialogar, levantar dados.
Observação:
- Planejar roteiros de visitas, entrevistas, observações, levantamentos.
- Formar grupos
- Fazer cronograma para realização das tarefas.
- Distribuir as tarefas.
2- Execução/VER
- Realização das tarefas pelos grupos.
3- Apresentação
- Grupos apresentam resultados das entrevistas, observações, levantamentos,
etc.
4- Análise/Julgar
a) Confrontar os dados com a proposta de Jesus Cristo.
b) Verificar o que não está de acordo.
5- Ação
a) Discutir sobre o que precisa ser feito para melhorar o meio.
b) Ver os recursos disponíveis
c) Projetar a ação ou ações necessárias.
6- Celebrar
- Preparar para iniciar a ação.
7- Realizar o projeto
8- Avaliar e celebrar os resultados.
31- Dinâmica:   PAINEL

Reunião de várias pessoas que estudaram um assunto e vão expor suas idéias sobre ele, diante de um auditório, de maneira dialogada.
Objetivos
1- Conhecer melhor um assunto.
2- Tornar mais compreensivo o estudo de um tema que tenha deixado dúvidas.
3- Apropriar-se de um conhecimento, com a ajuda de várias pessoas.
Coordenador
- Coordenador do grupo com os componentes do painel organizam um roteiro de perguntas que cubra todo o tema em pauta.
- Coordenador abre o painel, apresenta os componentes do painel. Seu papel é lançar perguntas para que os componentes do painel, discutam sobre elas.
- Convida também o grupo (demais participantes do grupo) para participar, lançando perguntas de seus interesses  ao final do tempo previsto, faz uma síntese dos trabalhos e encerra o painel.
Componentes do painel
- Podem ser de 3 a 6. Podem ser membros do grupo que queriam estudar (preparar) o assunto, ou pessoas convidadas. Sua função é discutir as questões propostas, primeiro pelo coordenador e, depois, as que forem propostas pelo grupo.
Grupo (platéia)
- Membros do grupo. Acompanha a discussão com atenção e preparam questão para lançarem aos componentes do painel, para também serem discutidas.
Passos
1- Coordenador abre o painel, apresenta componentes, justifica a realização do mesmo e orienta a participação.
2- O coordenador lança perguntas,  para serem discutidas, até esgotar o roteiro preparado anteriormente. Sempre que necessário, o coordenador poderá lançar outras perguntas fora do roteiro, para melhor esclarecer o assunto.
3- Ao terminar o roteiro, o coordenador pede a cada  componente do painel que resuma suas idéias. Após, o coordenador pode ressaltar aspectos importantes do assunto.
4- Coordenador convida o grupo (platéia) para fazerem perguntas aos componentes do painel.
5- Quando não tiver mais perguntas, o coordenador agradece os componentes do
painel e o grupo e encerra os trabalhos.
Avaliação
1- Que proveitos tiramos dessa dinâmica?
2- Como nos sentimos?
3- O que precisamos melhorar?
32 - Dinâmica:  PESQUISA

Objetivos
1- Obter conhecimentos, informações sobre problemas da realidade do lugar onde vive.
2- Desenvolver o senso crítico sobre a realidade
3- Obter vários informes em pouco tempo.
Passos
1- Preparar um retórico de  pesquisa, uma série de perguntas sobre algum aspecto da comunidade (educação, religião, política, desemprego, violência, etc.)
2- Dividir o grupo em pequenos grupos. Cada pequeno grupo recebe uma cópia do roteiro da pesquisa, o qual deverá ser respondido durante a semana, através de entrevistas, jornais, revistas, TV, observações da realidade, fotografias, etc.
3- Equipe de Coordenação recolhe as respostas e prepara uma síntese, aproveitando ao máximo, os resultados trazidos pelos pequenos grupos.
4- Na reunião seguinte, apresenta a síntese para o grupo e abre-se um debate, enriquecendo-o com fatos e acontecimentos do lugar, com a finalidade de: descobrir as causas dos problemas e pistas de solução.
Avaliação:
1- Que proveito nos trouxe o exercício?
2- Como nos sentimos depois de fazê-lo?
33 - Dinâmica:   FOTO-LINGUAGEM

Objetivos
1- Estimular a observação, a participação e o debate dos componentes de um grupo.
2- Ampliar a visão da realidade
3- Confrontar o projeto social com o projeto de Deus
4- Interpretar fotos
Passos:
1- Selecionar fotos que expressem a realidade (de revistas ou jornais)
2- Preparar um mural com fotos que representem cenas de certas situações da vida.
3- Incentivar o grupo a observar as fotos.
4- Após observações colher as impressões do grupo.
5- Pedir a cada um que justifique as impressões sobre as fotos ou mural de fotos.
6- Confrontar o contido nas fotos com a realidade estimulando um debate sobre a mesma; através de perguntas como:
- Existem cenas semelhantes perto de nós?
- Por que isso está acontecendo?
- O que nós temos a ver com tal realidade?
- Qual é o apoio de Deus presente em cada situação?
7- Destacar atitudes não evangélicas e atitudes evangélicas nas fotos que observamos ou na realidade onde vivemos.
8- Pesquisar textos bíblicos  que direta ou indiretamente se refira aos fatos.
9- Levantar propostas do que é possível fazer para mudar situações contrárias ao projeto de Deus.
Avaliação
1- Que proveito nos trouxe esta dinâmica (estudo/reflexão)?
2- Qual etapa  (parte) que mais nos agradaram?
3- O que descobrimos?
34 - Dinâmica: GRUPO DE VERBALIZAÇÃO X GRUPO DE OBSERVAÇÃO   (GV X GO)

Objetivos
1- Desenvolver a capacidade de ouvir o outro.
2- Desenvolver a capacidade de manifestar-se na vida.
3- Contribuir para a ampliação do conhecimento do outro.
4- Participar direta ou indiretamente de uma discussão.
5- Exercitar a elaboração de síntese.
Passos
1- Dividir a turma em dois sub-grupos, que formarão dois círculos. O círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a discussão de um tema proposto. O círculo externo será o de observação. À ele cabe a tarefa de observar o processo de discussão e o conteúdo da mesma.
2- O Coordenador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão). Somente o grupo interno poderá responder, discutindo o assunto.
3- Durante a discussão, o grupo de observação, apenas registra idéias esquecidas pelo grupo de verbalização, anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.
4- Após 10 minutos de discussão, inverter os grupos.
5- Coordenador formula a mesma questão ou outra para que o grupo, de observação agora na posição de verbalização, possa expressar idéias, completar idéias do grupo anterior, exemplificar, etc.
6- Após 10 minutos formar uma grande círculo:
a) Fazer uma síntese dos pontos discutidos;
b) Tirar dúvidas;
c) fazer uma avaliação.
Observação: É responsabilidade do coordenador cuidar de:
1-  Formular bem as perguntas;
2- Ficar atento para que todos participem;
3- Fazer com que o grupo de verbalização se expresse de maneira clara para que todos possam ouvir suas opiniões;
4- Fazer com que o grupo de observação fique absolutamente calado durante a discussão do grupo de dentro;
5- Marcar o tempo e determinar a troca de posições;
6- Abrir o debate final no grupão;
7- Fazer a síntese final da discussão.
35  - Dinâmica:   JORNAL FALADO

Objetivos
1- Organizar informações sobre um determinado assunto
2- Desenvolver a expressão oral, o raciocínio, o espírito de cooperação e socialização.
3- Sintetizar idéias  e fatos.
4- Transmitir idéias com pronúncia adequada e correta.
Passos:
1- Formar pequenos grupos.
2- O coordenador apresenta o tema para estudo,  pesquisa.
3- Cada grupo pesquisa e estuda o tema.
4- Cada grupo sintetiza as idéias do tema.
5- Elaboração das notícias  para apresentação, de forma bastante criativa.
6- Apresentação do jornal ao grupão.
Avaliação
1- Quais os momentos que mais nos agradaram?
2- Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?
36 - Dinâmica:    CHOQUE DE CULTURAS

Objetivos:
1- Refletir as diferenças e riquezas culturais.
2- Valorizar e respeitar as diferentes culturas.
3- Perceber a cultura como dimensão de tudo o que se faz em cada grupo humano.
4- Perceber a cultura como a identidade de um povo.
Passos
1- Dividir o grupo em três sub-grupos. Um subgrupo vai encenar uma tribo indígena chegando a cidade. Outro subgrupo encena um grupo de operários chegando a uma tribo indígena. O terceiro subgrupo será observador e avaliador das encenações.
2- O coordenador orienta com antecedência o subgrupo "indígena" e o subgrupo "operários" para pesquisarem sobre os costumes, hábitos e relações sociais de cada do grupo humano que vai representar.
3- Enquanto os dois subgrupos se preparam, o coordenador orienta o subgrupo que vai observar e avaliar as encenações.
4- Em primeiro lugar, a tribo indígena encena sua chegada à cidade. Não conhecem as formas de nossas cidades, estranham tudo, até as coisas mais simples, e não percebem os riscos das mais perigosas.
5- Em segundo lugar, os operários chegam a uma tribo indígena, ignorando toda a sua realidade.
6- Debate
- O que observamos?
- O que pode ocorrer no confronto (choque) de duas culturas diferentes?
- Como analisamos a colonização do Brasil, a partir da encenação?
- Quais as conseqüências para nós, hoje?
- refletir as encenações à luz dos textos: Mt. 7,1-15 e Is. 10,1-4.
7- Coordenador procura sintetizar o debate.
8- Avaliação:
- O terceiro subgrupo avalia o trabalho, emitindo opiniões.
Avaliação
1- O que aprendemos?
2- Como nos sentimos?
37 - Dinâmica:   SOCIODRAMA

Objetivos:
1- Refletir e comunicar um problema.
2- Desenvolver a sensibilidade para problemas vitais.
3- Conscientizar-se sobre atitudes positivas ou negativas diante de problemas vitais.
Passos
1- Escolher um coordenador para dirigir o trabalho.
2- Escolher com o grupo um fato real, concreto, próximo à vida do grupo. Um fato atraente e que apresente algum conflito. Cada um pode contar um fato. Depois o grupo escolhe o mais atraente.
3- Definir o gênero (na arte dramática há dois gêneros básicos: a tragédia e a comédia).
4- Construir a história. O grupo já tem um fato inspirador. Agora é preciso construir uma história. Dependendo do tema do fato, pode-se fazer pesquisas.
5- Caracterizar os personagens: ao construir a história, é bom já ir definindo os personagens principais. É preciso deixar claro as características de cada personagem na representação (ex.: dominante, astuto, bobo, brincalhão, paternalista, etc). OBS: Não há necessidade de muitos personagens em um sociodrama.
6- Armar o roteiro: É preciso ordenar as cenas das história. Definir bem o que acontece em cada cena e os personagens que vão atuar nela. Cada personagem ensaia o seu papel.
7- Organizar a apresentação: Preparar  o cenário, os disfarces para os personagens, o fundo musical.
8- Realizar o sociodrama, fazendo os espectadores participarem. Dialogar com os espectadores, reconstruindo a história, analisando a história, levantando propostas para mudar o quadro.
Avaliação
1- Como nos sentimos?
2- Que ensinamentos podemos tirar da experiência?
3- Do que mais gostamos?
38 - Dinâmica:   QUEM SOU EU?

Objetivo
Tornar os membros do grupo conhecidos rapidamente, num ambiente relativamente pouco inibidor.
Passos
1- Cada um recebe uma folha com o título: "Quem sou eu?"
2- Durante 10 minutos cada um escreve cinco ítens em relação a si mesmo, que facilitem o conhecimento.
3- A folha escrita será fixada na blusa dos participantes.
4- Os componentes do grupo circulam livremente e em silêncio pela sala, ao som de uma música suave, enquanto lêem a respeito do outro e deixa que os outros leiam o que escreveu a respeito de si.
5-Logo após reunir 2 a 3 colegas, com os quais gostariam de conversar para se conhecerem melhor. Nesse momento é possível lançar perguntas que ordinariamente não fariam.
Avaliação
1- Para que serviu o exercício?
2- Como nos sentimos?
39 - Dinâmica:   LOTERIA DE APRESENTAÇÃO
Objetivo
1- Favorecer o conhecimento entre os participantes de um grupo.
Passos
1- O coordenador entrega uma ficha e um lápis a cada participante, pedindo que escrevam seu nome e a devolvam à ele.
2- Entrega a seguir, o cartão de loteria, e pede aos presentes que anotem o nome de seus companheiros à medida que forem lidos pelo coordenador, de acordo com as fichas entregues pelo grupo. Cada qual escreve no espaço que desejar.
3- Quando todos estiverem com o seu cartão pronto, o coordenador explica como jogar: conforme forem sendo repetidos os nomes dos participantes, cada um vai assinalando o cartão, no lugar onde consta o nome citado, como em uma cartela de bingo. A primeira pessoa que completar uma fileira, ganhará dez pontos. O exercício poderá ser repetido várias vezes.
Avaliação
1- Para que serviu a dinâmica?
40 - Dinâmica:  CARTÃO MUSICAL.
Objetivo
1- Facilitar o relacionamento entre os participantes de um grupo.
Passos
1- Coordenador distribui um cartão, um lápis e um alfinete para cada participante e pede que cada um escreva no cartão o nome e prenda-o na blusa. (Não pode ser apelido)
2- Os participantes sentam-se em círculo. O coordenador coloca-se no centro e convida os demais a cantar: "Quando vim para este grupo, um(a) amigo(a) eu encontrei (o coordenador escolhe uma pessoa) como estava ele(a) sem nome, de (nome da pessoa) eu o(a) chamei. Oh! amigo(a), que bom te encontrar, unidos na amizade iremos caminhar"(bis). (Melodia: Oh, Suzana!!)
3- O coordenador junta-se ao círculo e a pessoa escolhida, entoa a canção, ajudada pelo grupo, repetindo o mesmo que o coordenador fez antes. E assim prossegue o exercício até que todos tenham se apresentado.
4- A última pessoa entoa o canto da seguinte maneira: "Quando vim para este grupo, mais amigos encontrei, como eu não tinha nome, de ...(cada um grita seu nome) eu o chamei. Oh!  amigos(as), que bom nos encontrar, unidos lutaremos para o mundo melhorar (bis)"
Avaliação
1- Para que serviu a dinâmica?
2- Como nos sentimos?
41 - Dinâmica:  EPITÁFIO
Objetivo
1- Apresentar os participantes de um grupo que vão trabalhar juntos.
Passos
1- O coordenador distribui uma folha de sulfite para cada participante do grupo e explica que cada um deve escrever seu epitáfio (lépide de seu túmulo).
2- Os participantes preparam seu epitáfio. Todos devem fazê-lo.
3- Uma vez escrito, prendem o epitáfio junto ao peito e passeiam pela sala, a fim de que todos leiam o epitáfio de todos.
4- No passo seguinte, as pessoas se reúnem, aos pares, com aqueles cujo epitáfio tenha coincidências com o seu. Conversam durante seis minutos.
5- Feito isso, a critério do coordenador cada par poderá reunir-se a outro e conversar por 10 a 12 minutos.
Avaliação
1- O que aprendemos com esta dinâmica?
2- Como nos sentimos após essa experiência?
42 - Dinâmica:  APRESENTAÇÃO ATRAVÉS DE DESENHOS
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos. Pode-se trabalhar em equipes.
Material: Uma folha para desenho e um lápis colorido ou caneta hidrocor para cada participante.
Desenvolvimento:
1. Distribuídos os materiais da dinâmica, o animador explica o exercício: Cada qual terá que responder, através de desenhos, à seguinte pergunta: Quem sou eu? Dispõem de 15 minutos para preparar a resposta.
2. Os participantes desenham sua resposta
3. A apresentação dos desenhos é feita em plenário ou nas respectivas equipes. O grupo procura interpretar as resposta. Feita essa interpretação, os interessados, por sua vez, comentam a própria resposta.
4. Avaliação
- O que aprendemos com este exercício?
43 - Dinâmica:   PRIMEIROS NOMES, PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Objetivos:- Conhecer os outros participantes do grupo.
- Descobrir o impacto inicial de alguém nos outros.
- Estudar fenômenos relacionados com primeiras impressões - sua precisão, seus efeitos, etc.
Passos:
1- O coordenador pede aos participantes sentados em círculo que se apresentem, dizendo seu nome e dois fatos marcantes de sua vida.
2- Coordenador pede que todos virem as costas (evitando que um veja os outros) e escrevam ao mesmo tempo, o primeiro nome de todos os participantes do grupo, à medida que deles se lembrem.
3- Voltando-se novamente para o grupo, procuram saber qual o nome, que ficou esquecido na lista. Podem pedir que as pessoas indiquem mais um fato a fim de melhor fazer a ligação com o nome.
4- O grupo discute os nomes, sentimentos ligados a eles, dificuldades que sentiram para lembrar de todos, suas reações em não ser lembrados, etc.
5- O coordenador distribui outra folha em branco, na qual devem fazer a lista dos nomes novamente, pedindo-lhes que acrescentem anotações em relação à primeira impressão que tiveram das pessoas, deixando a folha anônima.
6- As folhas anônimas serão recolhidas, e o coordenador irá lê-las em voz alta: Os membros poderão reagir sobre a precisão ou relatividade das impressões, sobre o que sentiram, o que lhes surpreendeu, etc.
7- O grupo discutirá a precisão dos dados da primeira impressão, os efeitos da mesma e suas reações sobre a experiência.
Avaliação:
- Como estamos nos sentindo?
- Do que mais gostamos?
44 - Dinâmica:   PERSONAGENS
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos; caso haja muitos participantes, formam-se equipes.
Material: O animador deve preparar, previamente, um pôster em que apareça uma figura humana sobre um ponto de interrogação. Um cartão para cada pessoa.
Desenvolvimento:Distribuído o cartão aos participantes, o animador passa à motivação do exercício.
"Raramente encontramos um ser humano que não admire alguém: um herói, um santo, um cientista... ou mesmo pessoas comuns, mas cuja a vida lhe causou impacto. Hoje iremos apresentar ao grupo alguns comentários acerca dessa pessoa a quem admiramos, seja ela viva ou morta, não importa sua nacionalidade, nem tampouco seu prestígio junto a sociedade."
Convidam-se os presentes a anotarem no cartão o nome da personagem e as razões de sua admiração.
Logo após, reúnem-se em equipe e cada qual indica sua personagem e os motivos de sua admiração, após o que, os demais podem fazer perguntas. É preciso evitar que as preferências das pessoas sejam questionadas.
Avaliação da experiência:
Para que serviu o exercício?
45 - Dinâmica:  CARTÕES  POSTAIS

Objetivos: Quebrar gelo; Integrar os participantes do grupo.
Passos
1- O coordenador fixa cartões postais numerados num lugar visível ao grupo.
2- Coordenador  convida os presentes a observarem em silêncio os postais, escolhendo cada qual o que mais lhe agrada e também aquele de que menos gosta. Cada um escreve no caderno, o porquê da escolha.
3- O grupo observa e escolhe os postais,  de acordo com a orientação do coordenador.
4- No plenário, cada pessoa comenta sua escolha; em primeiro lugar, indicam os postais que não lhes agradaram e, a seguir, aqueles de que mais gostaram.
Avaliação
- O que descobrimos acerca dos demais, através desse exercício?
- Como nos sentimos?
46  - Dinâmica:   A FOTO PREFERIDA

Objetivos: Começar a integração do grupo, partindo do conhecimento mútuo; Romper o gelo desde o princípio, a fim de desfazer tensões.
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos; se os participantes forem numerosos, convém organizar-se em equipes.
Material: Oito fotografias tamanho pôster, numeradas, apresentando cenas diversas, colocadas em lugar visível a todos.
Desenvolvimento:
- A motivação é feita pelo animador, com as seguintes palavras: "Em nossa comunicação diária, nós nos servimos de símbolos para expressar coisas, identificar pessoas, acontecimentos e instituições: neste momento, vamos fazer algo semelhante".
- Convida os presentes a observarem as fotografias em silêncio e escolher aquela com que melhor se identificarem.
- A seguir, em equipe, cada qual indica a foto escolhida e faz seus comentários sobre ela. Os demais participantes podem intervir, fazendo perguntas.
Avaliação:
- Para que serviu o exercício?
- Como nos sentimos durante a experiência?

47 - Dinâmica:   A PALAVRA CHAVE

Material: Oito Cartões para cada equipe. Cada um deles contém uma palavra: Amizade, liberdade, diálogo, justiça, verdade, companheirismo, bravura, ideal, etc. Os cartões são colocados em um envelope.
Desenvolvimento: O animador organiza as equipes e entrega o material de trabalho; Explica a maneira de executar a dinâmica. As pessoas retiram um dos cartões (do envelope); cada qual fala sobre o significado que atribui à palavra; A seguir, a equipe escolhe uma das palavras e prepara uma frase alusiva; No plenário, começa-se pela apresentação de cada equipe, dizendo o nome dos integrantes e, em seguida, a frase alusiva à palavra escolhida.
Avaliação:
- Para que serviu o exercício?
- Como estamos nos sentindo?
48 - Dinâmica:   CONHECER PELAS FIGURAS

Objetivo: Conhecer pelas figuras; Quebrar gelo.
Passos:
- Espalhar pela sala vários recortes de jornais, revistas, folhinhas, propagandas, etc (as figuras devem ser as mais variadas possível, com temas bem diferentes, para dar maiores possibilidades de escolha aos participantes).
- Os participantes passam diante das figuras, observando-as atentamente. Uma música de fundo para favorecer o clima.
- Dar tempo suficiente para conhecer todas as figuras, o coordenador dá um sinal e cada participante deverá apanhar a figura que mais lhe chamou a atenção.
- Formar pequenos grupos e cada participante vi dizer para seu grupo por que escolheu a figura.
- O grupo escolhe alguém para anotar a apresentação de cada um e expor em plenário.
- Faz-se um  plenário onde o representante de cada grupo apresenta as anotações e a figura que representa o pensamento do grupo.
- O coordenador faz um comentário final, aproveitando tudo o que foi apresentado e chamando a atenção para aquelas figuras que estão mais relacionadas.
Avaliação:
- Como nos sentimos ?
- Que proveito tiramos dessa dinâmica?
49 - Dinâmica:   BARALHO

Material: 12 Cartas gigantes
Desenvolvimento:O animador convida a observar as cartas m silêncio e, logo após, explica o
exercício / Cada um deve selecionar aquelas cartas que apresentarem alguma característica sua, pessoal, e explicar ao grupo o porquê de sua escolha / Os participantes selecionam suas cartas / No plenário, cada qual passa a comentar sua escolha e as razões da preferência.
Avaliação da experiência:
- Que proveito tiramos do exercício?
RECREAÇÃO
50 - Dinâmica:   MOISÉS NO DESERTO
Passos
- O coordenador diz para o grupo, que ele representa Moisés no deserto. Começa a andar no meio do grupo e diz para uns quatro ou cinco participantes: "Siga-me". A pessoa convidada acompanha o Moisés. Feita a escolha, dirige-se ao meio do grupo e diz: "Apresento-lhes os camelos de Moisés."
51 - Dinâmica:   LABIRINTO
Material: uma bandeja e um vaso ou copo com água
Desenvolvimento:
O grupo se divide em duas equipes, com igual número de participantes. Tomando-se pelos braços, os integrantes de cada equipe formam um círculo. O animador pede um voluntário de cada equipe e entrega-lhes a bandeja com um vaso ou copo cheio de água. Ao ouvirem o sinal de partida, iniciam a corrida por entre os companheiros, entrando e saindo do círculo. Retornando ao ponto de partida, passarão a bandeja a outro companheiro que irá fazer o mesmo, e assim sucessivamente, até que todos tenham participado. A equipe vencedora será aquela que terminar primeiro, sem haver derramado água.
52  - Dinâmica:   FAMÍLIAS DE PÁSSAROS

Passos:
Participantes são divididos em duas equipes: a) A família dos Joões-de-barro; b) a família dos pardais Nos extremos opostos da sala, marcam-se dois ninhos: a) um dos Joões-de -barro; b) outro dos pardais. Os Joões-de-barro caminham agachados e os pardais brincam saltitantes, num
pé só. Uns e outros brincam juntos num mesmo espaço / Enquanto estiverem andando todos misturados, mas cada qual em seu estilo, será dado um sinal e as famílias terão de voltar a seus ninhos. Cada qual o será agachado ou saltitando, conforme se trate de João-de-barro ou pardal. A
família vencedora será aquela, que, por primeiro, reunir todos os seus companheiros no ninho.

53 - Dinâmica:   CONFUSÃO DE SAPATOS

Passos:
- Traçam-se 2 linhas paralelas  a uma distância de 10m.
- Atrás de uma das linhas, a de partida, ficam alinhados os participantes
- Atrás da outra linha, ficam os sapatos dos participantes, todos misturados, porém sem estarem amarrados ou abotoados.
- Ao sinal de partida, todos correm para a linha de chegada, e cada qual procura calçar o seu sapato. Este deve ser amarrado ou abotoado, conforme a necessidade. Em seguida, retorna-se à linha de partida.
- O primeiro que transpuser a linha de partida, devidamente calçado com o seu sapato, será o vencedor.
54 - Dinâmica:  FESTIVAL DE MÁSCARA

Material: Um saco de papel bem grande e um número para cada pessoa (evite-se que o material seja plástico).
Desenvolvimento:
- O animador distribui um saco de papel para cada participante, pedindo que façam com ele uma máscara, deixando apenas dois buracos para olhar. O número deverá ser afixado na altura do peito. Uma vez prontas as máscaras, o animador apaga as luzes um momento, para que cada qual possa colocar a sua, assim como o número. Ao se reacenderem as luzes, cada um terá que adivinhar
quem são os mascarados, anotando o nome e o número numa folha de papel. As pessoas não podem falar. O vencedor será aquele que obtiver a maior quantidade de acertos.
55  - Dinâmica:  SALVAR DA BRUXA

Passos:
- A bruxa traça vários círculos dentro de seus domínios, como no esquema abaixo (no chão). No domínio da bruxa só ela pode entrar. Os outros jogadores ficam dispersos.
Montar exemplo do Domínio *****
- A bruxa sai em perseguição dos jogadores. Cada um que ela apanhar, será colocado num dos círculos. Os companheiros poderão salvar os colegas prisioneiros sem, penetrar nos domínios da bruxa, mas estendendo a mão para os mais próximos, e este, por sua vez, para os dos outros círculos, sem saírem dos próprios círculos.
- Se a bruxa colocar mais de um prisioneiro num só círculo estes não poderão ser salvos.
- Os jogadores, que forem aprisionados mais de uma vez, serão auxiliadores da bruxa.
- Será vencedor o jogador que não se deixar aprisionar.
56 - Dinâmica:  ADIVINHANDO OBJETOS.
Material: Giz e  quadro negro.
Desenvolvimento:
- O animador divide o grupo em duas equipes, com igual número de participantes. Cada qual recebe um giz.
- A uma distância de aproximadamente 15 metros, coloca-se o quadro-negro. O exercício consiste no seguinte: As equipes têm que adivinhar o objeto cujo nome o animador esconde; para consegui-lo, recebem três pistas. Tão logo descubram do que se trata, escrevem seu nome no quadro. Ganha a equipe que o fizer Primeiro. O exercício pode ser repetido diversas vezes. O animador dá, por exemplo, as seguintes pistas: pode ser de cores diferentes, é sólido, usa-se para comer e tem quatro letras (mesa). As  palavras propostas às equipes devem ser breves, exigindo a utilização de cada letra apenas uma vez. Exemplos: apito, sol disco, barco, livro, caderno, goma, lápis, pulseira, meia, trem, etc.
57 - Dinâmica:   VARRENDO BOLAS
Material: 15 bolas e uma vassoura para cada equipe (sendo as bolas de cores diferentes para cada equipe).
Desenvolvimento:
- O animador divide o grupo em duas equipes, com igual número de integrantes. Colocam-se em filas paralelas, na linha de partida; em frente a elas, espalha-se uma quantidade de bolas. O primeiro representante de cada fila recebe uma vassoura. Dado o sinal, saem varrendo as bolas até à meta e
depois passam a vassoura para a segunda pessoa, que deverá varrê-la da meta para a linha de partida, e assim sucessivamente. A equipe vencedora será aquela que primeiro terminar com a participação de todos os seus integrantes.
58 - Dinâmica:  MISTER BALÃO
Material: 15 Balões por equipe.
Desenvolvimento:
- O animador divide o grupo em equipes. Cada uma delas escolhe um representante para o concurso de "Mister Balão". A  um sinal do animador, cada equipe procura "rechear" seu candidato até que fique repleto de balões. Dispõem de três minutos para executá-lo. Ganha a equipe que conseguir
"rechear"seu representante com o maior número de balões. O exercício é repetido por diversas vezes.
59 - Dinâmica:   CORRIDA COM BOLAS
Material: uma bola para cada pessoa; uma bandeja e um saco para cada equipe.
Desenvolvimento:
- O animador divide o grupo em equipes, que se colocam em filas paralelas de partida. Os primeiros representantes de cada equipe recebem, no menor tempo possível, a bola sobre a bandeja até à meta. As bolas  que chegam a seu destino são depositadas no saco. Logo a seguir, a segunda pessoa repete o mesmo procedimento, e assim sucessivamente, até que todos os integrantes tenham participado. Vence a equipe que terminar primeiro o transporte de suas bolas.
60 - Dinâmica:   INFLANDO BALÕES
Material: 15 balões para cada equipe e barbante ou linha para amarrar a boca dos balões.
Desenvolvimento:
- O animador divide o grupo em equipes. Cada qual recebe uma quantidade de balões, sem ar. A um sinal do animador, e no espaço de dois minutos, as equipes procuram inflar todos os seus balões. Ganha a equipe que conseguir a maior quantidade.
61 - Dinâmica:  MEU VIZINHO
Formação: todos em círculo
Desenvolvimento:
O animador começa o jogo dizendo : "O meu vizinho é ..." ( aqui diz uma qualidade ). Conforme  a letra que inicia a palavra dita, todos os outros jogadores devem dizer palavras que se iniciem com a  mesma letra. Por ex.,se  o animador disser: "Meu vizinho é corajoso", todos os demais  jogadores
dirão palavras com a letra "C". Não podem repetir palavras. Terminada a primeira rodada, o animador escolhe outra letra e assim por diante prossegue o jogo.
AUXÍLIO PARA DIÁLOGO NO GRUPO
62  - Dinâmica:   ESCOLHA DOS BICHOS "MAIS"
Objetivos:
- Cultivar uma boa convivência no grupo, na amizade e na verdade;
- Perceber as razões da falta de fraternidade e dos conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho;
- Rever as próprias atitudes, para tentar mudar.
Passos:
- Cada participante recebe um papel onde está escrito o nome de um bicho, com algumas características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em forma de dramatização.
Exemplo:
* A Cobra: é traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista, envenena o grupo, é
fofoqueira e quer ver o circo pegar fogo.
* O gato: Companheiro, prestativo, carinhoso, esperto.
* A borboleta: Não é acomodada. Alegra o ambiente, integra.
* O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros fazem, tanto o bem como o mal.
* O cavalo: Dá patadas em todos.
* O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha que é mais bonito, mais inteligente, aquele que sabe mais.
* O Boi: Sossegado, tranqüilo, é esforçado e topa qualquer trabalho.
* O pombo: Sempre se preocupa em conversar com os companheiros.
* O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo morrer.
* A formiga: É operária, trabalhadeira, trabalha sempre em grupo.
* Galinha d'Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: "Tô fraco". Não acredita em si mesma, mas tem que falar.
* O bicho preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre "pendurado" nos outros.
- O animador verifica se todos compreendem os diferentes papéis (animais), podendo acrescentar outros, se necessário.
- O animador observe que cada animal expressa características positivas ou negativas. Nunca as duas juntas.
- Colocar em papelógrafo o comportamento dos animais e afixar na parede.
Trabalho em grupo:
a) Quais desses animais encontramos em nosso ambiente de trabalho?
b) Analisar 3 bichos considerados mais importantes para o grupo.
63 - Dinâmica:  A JAULA
Objetivos: Levar os participantes a analisar como se situam no mundo da família, da escola, e da sociedade (rua); Procurar, em comum, atitudes que respondam à realização do jovem ou da
pessoa.
Passos:
- O desenho abaixo é entregue a todos, num folha de papel ofício e cada um, individualmente, tenta interpretar os quadros, e descobrir:
- O que significa cada um deles?
- O que tem, cada quadro, a ver comigo?
- A partir deles, como me situo no espaço da minha família, na escola e na sociedade?
- Depois de 10 minutos:
a) fazer a partilha em pequenos grupos por aproximação;
b) como conciliar casa, escola, sociedade, montando assim uma grande "aldeia
fraterna"?
Plenária:
- Conclusões dos grupos e escrever no quadro-negro.
- Complementação por parte do coordenador.
64 - Dinâmica:   O JOGO DA BICHARADA
Objetivos:Cultivar boa convivência no grupo, na amizade e na verdade; Perceber as razões da falta de fraternidade e dos conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho.
Passos:
- Todos recebem a lista dos bichos e num momento pessoas, em silêncio, lêem a lista e escolhem três bichos que mais se assemelham a ele;
- Dos três bichos escolhidos, ficar com apenas um com o qual se identifica;
- Grupos por bichos escolhidos - grupos dos gatos, grupo dos macacos, etc...
- Durante 15 minutos partilhar o por quê escolheu tal bicho e como se manifestam as características no dia-a-dia da própria vida.
- Em plenária: Os grupos apresentam o seu bicho de forma criativa, com encenação, dramatização, colocando as características do bicho escolhido. Comentários: a) O que chamou a atenção, o que faltou, etc; b) Significado para o nosso grupo.
OS BICHOS
01- Leão: Rei da reunião. Quando urra, todos participam. Os ratinhos tremem à sua frente. Não é agressivo. Está certo de sua superioridade. Boceja despreocupadamente, pacientemente, com as peraltices dos outros.
02- Hiena:  Não tem opinião própria. Aprova sempre o leão. Sempre  recorda o que o leão disse.
03- Tigre: É um leão ressentido por não ser reconhecido como rei pelo grupo. Fica de mau humor, às vezes mais competente que o leão. É agressivo, irônico, irrita o grupo que o coloca na jaula, e não toma conhecimento de sua presença.
04- Raposa: Surpreende sempre o grupo; desvia o assunto; sofista, força o assunto. Jamais caminha em direção ao objetivo.
05- Pavão: Mostra sempre a sua cultura. Não se interessa pelo objetivo e pelo grupo. Não perde ocasião de mostrar seus conhecimentos. Preocupa-se sempre consigo mesmo.
06- Cobra: Envenena as relações. Sempre de bote armado. Ai de quem comete uma asneira. Provoca brigas e fica de fora.
07- Papagaio: Fala por todos os poros; comenta tudo. Fala alto, grita. Ninguém lhe dá importância, nem ele próprio. Sempre por fora do assunto.
08- Coruja: Não fala, presta muita atenção. Pisca quando não entende assusta-se quando alguém a interpela. Pede desculpa quando intervém.
09- Carcará: Não gosta de discussão. Irrita-se quando o grupo não progride. Quer decisões rápidas.  Impaciente, levanta mas volta.
10- Girafa: Pelo modo de sentar-se e rir, acha o grupo indigno de sua participação. Seu silêncio não permite saber-se se ela está por cima mesmo.
11- Macaco: Anedoteiro, espirituoso, bagunceiro, inteligente e superficial. Sempre faz rir; ninguém o leva a sério. anima, mas termina irritado. No fim está amuado e sem graça.
12- Gaivota; Voa pelo alto - abaixa. mas sobe logo. Vive solitária.
13- Cão: Inteligente, fareja tudo, mas ladra demais.  Faz muito barulho por pouco. Sempre vigilante para defender suas idéias.
14- Boi: Obstinado, lento. Não acompanha o grupo. Devagar e sempre.
15- Elefante: Sem sutileza. Leva tudo a peito. Não é feito para viver em grupo. Quer ação. Quando intervém é para acabar  a reunião.
16. Gato: Mia para chamar a atenção. solicitado, se enrosca e não quer falar. Dengoso, prefere agir depois da reunião.
17. Coelho: Simpático, ágil, pulador. Não tem planos. Não é conseqüente. Encolhe-se quando os maiores aparecem.
18. Esquilo - Acanhado, fugido, embaraçado. Dificilmente participa.  Quebra sozinho suas nozes. Se insistir muito, não volta.
19. Pombo: Fica arrulhando com o companheiro do lado. Só vive de par. Se o interpelam, voa e volta ao companheiro.
20. Araponga: Sempre igual e vibrante. Tem idéia fixa. Só tem uma idéia. É incapaz de seguir uma reunião.
21. Pica-Pau: Pega uma idéia e pulveriza-a. Não tem objetivos. Só sabe picar idéias. Na discussão fica picando o que ficou para trás.
22. Aranha: É mestra em teia, onde se envolvem mosquitos e besouros. Na discussão amarra um fio no outro. Não prepara plano, prepara armadilha.
23. Ouriço: Fica espinhento por tudo. Para ele, no grupo, não há idéias; tudo são intenções.
24. Antílope: É arisco. Sempre farejando o ar para ver se não o querem pegar de surpresa. Está sempre de sobreaviso. Não acredita em ninguém.
25. Hipopótamo: Fica mergulhado no assunto. Não sai das discussões. Sempre mergulhado.
26. Ratinho: Nunca aparece, mas caminha entre todos. Rói as idéias. Passa pela platéia às carreiras.
27. Zebra: Em cada fase da discussão apresenta ponto de vista diferente. Não sabe somar as idéias. É preto ou Branco.
28. Camaleão: Está de acordo com todos. Vai para onde o leva o vento.
29. Foca: Muito curiosa e imaginosa. Interessa-se por tudo e mexe em tudo. Adora brincar.
30. Coati: Fuçador. Intromete o nariz nas coisas com o objeto de beneficiar-se. Uma vez satisfeito, perde o interesse.
CELEBRAÇÕES
65 - Dinâmica:  CEGOS, SURDOS E MUDOS
Ps.: Ter mural da realidade coberto por um lençol
1.Introdução: Diante de mais um dia da criação que se inicia vamos nos colocar diante da SS. Trindade em nome do Pai.... Cantar o Salmo 51 (50)
2.Recordando o 2º momento da celebração: Temos o anti-gênesis - A desgraça! E nós muitas vezes agimos como: Cegos, Surdos e Mudos, diante dessa situação. Por isso vamos fazer a experiência de Servos: cegos, surdos e mudos - fechando os olhos e ficando em silêncio - vamos tapar completamente os ouvidos. Contamos até 20 bem devagar e destapamos apenas o ouvido.
3- Ouvir o Evangelho - Mc 7,31-35 (em 2 vozes): Procurando perceber o que Jesus diz e faz e nos colocando no lugar do surdo-mudo.
4- De olho Fechados: dizer o que nos impede de vermos a realidade. (deixar colocarem)
5-Ainda sem enxergar: Vamos acompanhar a leitura do Evangelho – nos colocando no lugar de Bartimeu e procurando perceber o que Jesus realiza! Ler em 4 vozes Mc 10,46-52. Meditar a música (enquanto isso tirar o lençol da realidade) no final abrir os olhos.
6- Como recém-curado da cegueira vemos só o que é bonito. O que de bonito vemos na Criação (deixar colocar)
7- Com um olhar atento veremos mais coisas - Outra realidade existindo paralelamente. Demos uma volta pelo mundo da realidade (mural)  e destaquemos o que vimos em uma palavra (ter papel e pincel para por palavra)
8-Temos uma corda (com pregadores e ter um desfiado no meio). De que lado vai arrebentar?? (Do lado mais fraco) Pede para que 2 pessoas segurem a corda e que o negativo da Realidade (palavras) sejam colocadas na corda - com breve colocação)
9- As curas que Jesus fazia Reintegrava na sociedade e levava o curado a servir. Como Recém-curados: da Surdez, da Mudez, e da Cegueira - vamos nos colocar a Serviço do Reino: colocando o nosso ser em abertura e oferecimento para que aproveitemos este encontro - denunciando a realidade de miséria que nos cerca.
Canto Final.
66 - Dinâmica:   REZANDO IMAGENS
Objetivo:Rezar a realidade como tal  e a realidade de cada um.
Ambiente: De preferência a capela ou  um lugar que ajude o recolhimento.
Passos Metodológicos
1. Espalhar muitas figuras, fotografias, paisagens, da realidade social, política e religiosa da juventude;
2. Momento de silêncio para todos visualizarem esta realidade;
3. Escolher uma destas imagens e fazer uns minutos de silêncio refletindo sobre  a questão: o que esta imagem significa para mim??
4. Em grupos de três pessoas fazer a partilha em forma de reflexão e terminar com uma oração.
5. Fazer a partilha, em plenário, num clima de oração e perdão.
6. Terminar com um canto, ou uma oração comum.
67 - Dinâmica:  PREPARAÇÃO
Material: Bíblia, velas para cada participante e um menora ou Círio Pascal. A sala onde se realiza a celebração deve poder escurecer-se completamente. No centro da sala ou um lugar de destaque, coloca-se o menora ou o Círio.Para a leitura e comentário, definir um Celebrante, Leitor 1 e Leitor2.
Introdução: (A ser em sala separada): divide-se a Assembléia em 6 pequenos grupos. Cada grupo corresponde a um dia da Criação. Cada participante, identificando-se com um determinado dia da Criação, tentará vivenciar ao máximo, a "Sua" criação, o seu nascimento e aparecimento no mundo e no universo. Por exemplo, se no primeiro dia Deus criou a terra, os participantes do grupo 01 procurarão fazer parte da maravilha que é ser Céu ou Terra, etc. Do mesmo modo quando for lido o texto do anti-gênese. O dia da criação representarão os dias de nossa história.
Ambientação: A sala deverá estar escura e acessa somente a vela  central do memora (ou Círio), as outras velas vão  se acendendo (ou apagando) conforme a leitura do Gênesis ou Anti-Gênesis. Cada participante deverá estar já na sala com uma vela na mão (apagada) e ciente do número do dia. Celebrante: Iniciemos nossa celebração, manifestando que Deus é comunidade e nos reúne en Nome do Pai, do Filho e Do Espírito Santo. Cada um de nós representa um dia da Criação. Mergulhemo-nos nesta maravilhosa realidade de sermos criados no amor de Deus. / Á medida em que forem lidos os dias da criação, as pessoas do Nº do dia mencionado aproximar-se-ão do Círio acesso e ascenderão as velas, em sinal de presença do amor e da luz de Deus em sua vida,  será ascesa também uma vela, a primeira de menora.
Leitor 01 - Gn 1,1 a 2,4 (leitura pausada, devagar, fazendo uma parada depois de cada dia da criação, permitindo que as pessoas ascendam as suas velas. (Depois da Leitura, quando todos já tiverem com as suas velas acesas, pedir-se-á aos participantes que partilhem o que significou, para
eles o dia da Criação que vivenciaram.
Rito da Escuridão:
Celebrante:
O amor de Deus, na criação, é podado e sufocado pelo egoísmo do Homem. É  a história do pecado na história dos homens e na nossa história. Vamos agora representar a participação de cada pessoa, na ruptura com o plano de Deus, do mesmo modo que representamos o dia da Criação. Agora tentaremos vivenciar um dia da destruição. Mergulhemos nesta realidade de
pecado que destrói e sufoca o amor de Deus. / A medida em que forem lidos os dias do anti-Gênese, as pessoas do nº do dia mencionado apagarão as suas velas, em sinal de ruptura com Deus e com os outros homens. Serão as trevas do egoísmo entrando na nossa história e na nossa vida.
Leitura do Texto do Anti-Gênese
Leitor 2: Perto do Fim dos tempos, o homem quis viver só, longe do Deus que o criou. Assumiu-se como absoluto e senhor de toda a terra. A terra era bela e fértil, a luz brilhava nas montanhas e nos mares. A terra estava cheia de vida, o azul do céu resplandecia e o ar  era puro. Disse então o homem: Dividamos então o céu e a terra... que alguns homens possuam todo o poder sobre o céu e outros sobre a terra. Que a ganância de possuir mais dê origem a discórdia e lutas fratricidas, e assim o sangue humano seja derramado sobre a terra. E assim foi. Foi a Primeira Noite antes
do Fim. (o grupo do 1º dia  apaga as velas). O Homem disse: Tomemos o céu que ele seja cinzento, cheio de fumaças e gases venenosos e que o ar seja poluído. Lancemos nele foguetes, aviões, "Scuds"e bombas "inteligêntes". E assim se fez. O homem achou que assim era melhor. As pessoas começam a levar mascáras anti-gases. Foi a Segunda Noite, antes do fim ( O grupo do 2º dia apaga as luzes ou seja velas). O Homem Disse: Que as águas sobre a face da terra se encham de navios de
produtos químicos e de lixo das cidades. Que naveguem, nas águas, no fundo dos oceanos, submarinhos atômicos, capazes de poluir e destruir povos sobre a terra. E o homem afirmou: Acabamos com o verde das florestas. Coloquemos no seu lugar plantas que deêm mais lucro, prédios que acumulem riquezas e asfalto, para que não nasçam mais plantas. E assim se fez. Os homens ficaram encantados com o "avanço" conquistado. Foi a Terceira Noite antes do Fim.
( O grupo do 3º dia apaga suas velas). O Homem Disse: Não nos importemos mais com o sol, com as estrelas e que a Luz perca o seu encanto. Façamos nós mesmos os nossos luzeiros, e que sejam
coloridos, para que brilhem nas noites de nossas cidades. E que as bombas sejam lançadas ao céu, para fazer o mesmo clarão das noites de tempestade. E assim se fez. O homem abafou o encanto da lua e das estrelas e, no seu lugar, colocou satélites espiões. O homem viu tudo o que tinha feito e ficou orgulhoso de sua façanha. Foi a Quarta noite antes do Fim. (o Grupo do 4º dia apaga sua
vela) O Homem disse: Tomemos todos os peixes das águas e os animais das florestas. Que a pesca seja permitida em todos os tempos, por esporte, necessidade ou crueldade. Joguemos petróleo e veneno no mar, para que assim os peixes morram envenenados e as praias fiquem mal cheirosas e poluídas. E disse ainda mais: criemos um esporte entre os homens, para que possamos matar as
aves do céu, e que seja o vencedor aquele que mais aves conseguir matar ou abater. E assim se fez. O homem viu que assim era melhor, foi a Quinta Noite Antes do Fim. Disse o Homem: cacemos à vontade, os animais da floresta, façamos tapetes, calçados e roupas com a sua pele. E aqueles que ainda sobrarem, serão trancados, domesticados, sirvam de lazer e experiências de laboratório. E
por fim gritou sem pudor: façamos um grande deus á nossa e semelhança. Que ele abençoe tudo o que nós fizemos, esteja a serviço de nossas ideologias e projetos, sirva de acomodação para homens, tomando várias formas na vida das pessoas. Que cada um possua seu próprio deus, seja o deus do lucro e da ganância, da técnica, do poder ou do prazer. Que estes deuses dominem o homem e o façam cada vez mais egoísta. E assim foi. Foi a Sexta Noite, Antes do Fim. Na Sétima noite, o homem ficou só, cansado e vazio. Não havia nada sobre a face da terra. Um frio e um tremor o envolveram por toda parte. Só havia, ódio, discórdia e morte. No meio daquela solidão, quase infinita, caiu a peste. Foi o Fim do homem. Veio então a ventania ensurdecedora, arrastando o
nada que havia ficado. Uma escuridão espantosa tomou conta de tudo. Era o caos! (pausa) ... Depois, muito depois se fez um silêncio encantador, uma brisa suave começava a passar... era o  Espírito de Deus pairando novamente sobre a terra! (Silêncio para meditação.O celebrante faz algum comentário. Em seguida, motiva as pessoas a pedirem perdão, a partir do anti-gênese que vivenciaram. Dá-se um tempo para que cada um possa expressar, orando, o que sente).
Celebrante: Nosso Deus é um Deus rico em misericórdia e bondade. Ele perdoa os nossos pecados. Escutemos a palavra de Deus.
Leitor 01: Is 9,1-6
(O Celebrante faz comentário sobre a leitura, ressaltando o amor de Deus). Entoa-se um canto e, a medida que vão cantando, alguém se aproxima do Círio, que ficou acesso, acende a sua vela e vai passando a outros. A morte só se vence com a solidariedade daqueles que são capazes de ser luz
e passar a outros a mesma luz. Finaliza-se rezando, abraçados, a oração do Pai Nosso.
68 - Dinâmica:  MOTIVAÇÃO
Objetivos: Refletir e rezar sobre o valor da vida; Perceber como Deus ama e quer muita vida para todos (Jo 10,10); Sentir como o pão dá a vida, quando é partilhado (CF85); Querer relações de justiça entre pessoas, classes, povos, para que ninguém fique à margem da vida (Jo 10,15)
Introdução:
- Apresentação: Nome - Procedência - por que veio? (Criar ambiente de grupo e de confiança mútua)
- Levar os Jovens a desejaram momentos fortes de diálogo com Deus e de confronto com a sua Palavra. Escutar a resposta de Deus. Sentir a importância do momento que está vivendo.
- O que é mesmo um retiro? Diferenciá-lo de um simples encontro. Clima de silêncio. Ambiente físico favorável. Propostas de caminhada para os dois dias: programação geral do retiro.
Textos Bíblicos:
O cego de nascença (Jo 9,1-41); Samaritana (Jo 4,1-42); Nicodemos (Jo 3,1-21); Bom Pastor        (Jo 10,1-21); Multiplicação dos Pães (Jo 6,1-13 e 35-65).
Desenvolvimento
Convém dar uma breve explicação do texto de Jo 9,1-41: quem pecou - dia e a noite - Siloé - Sábado - a Sinagoga, etc
1º) Identificar: Cegueiras e conflitos pessoais, na família, no grupo, na comunidade (reflexão pessoal, escrever).
- Iluminação e confronto dessa realidade com o episódio evangélico "O cego de nascença" (em grupos pequenos: preparar um roteiro, atitudes dos discípulos de Cristo, do cego, dos pais, dos fariseus).
- Partilha no grande grupo - oração
Reflexão: O Cego de Nascença vive seu problema pessoal de forma resignada e acomodada.
É acusado por Jesus. Toma consciência do que se passa e de sua identidade: "Sou eu mesmo". De repente se vê metido num conflito com os fariseus que ameaçam expulsá-lo da sinagoga (comunidade). Tenta fugir do conflito: permanecer cego teria sido até mais fácil. Os pais, de medo, dão jeito de cair fora. O cego vê-se desafiado a se posicionar: ao lado de Jesus, o que lhe traz riscos e perseguições; ou ao lado dos fariseus, que permanecem na cegueira e condenam Jesus. Finalmente assume a  fé em Jesus Cristo e dá um corajoso testemunho que lhe vale a explusão. Embora perseguido, sente-se livre para uma nova dimensão de vida.
2º) Identificar conflitos sociais: Situações de cegueira, que geram miséria, fome, desemprego, marginalização e morte de grandes grupos sociais. Identificá-los. Retomada do texto bíblico (cego de nascença). Leitura dialogada, para maior compreensão
TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO

69  - Dinâmica:   INTEGRAÇÃO
Destinatário: grupos de jovens ou de adultos que convivem há algum tempo. Se o grupo for muito numeroso trabalha-se em equipes.
Material: uma folha de papel e um lápis para cada participante, flanelógrafo e percevejos.
Desenvolvimento:
1- O animador conta uma história, a partir de desenhos. “Numa pequena paróquia da cidade, existe um grupo de jovens que se reúne, semanalmente, há um ano. realizam, constantemente, jornadas e encontros para convívio e gostam muito de cantar. Em suas reuniões, refletem sobre os temas da atualidade. A assistência, entretanto, não é muito boa e mesmo os que participam de maneira constante são muito desunidos. O animador, frequentemente, se pergunta: "Que fazer com o grupo"?”
2- Após este relato, convida os participantes a procurarem identificar as prováveis causas que, a seu ver, geram a desunião no grupo, assim como as possíveis soluções. Um secretário toma nota. Pode-se trabalhar em equipes formadas  por três ou quatro  pessoas.
3- As equipes manifestam suas respostas em plenário. Os demais participantes podem questioná-los ou pedir esclarecimentos. As respostas coincidentes vão sendo afixadas num flanelógrafo:  de um lado as causas e, de outro, as soluções. O importante é que se chegue a elaborar um programa de ação, que seja resultado da contribuição de todos.
4- Avaliação:
- Qual o ensinamento extraído desta dinâmica para o grupo ?
- A história tem alguma relação com o grupo ?
- Que podemos fazer para aumentar a integração ?
70  - Dinâmica:  BOAS NOTÍCIAS
Material: uma folha de papel e lápis para cada pessoa.
Desenvolvimento:
1- O animador pode motivar  o exercício da seguinte maneira: "Diariamente, todos nós recebemos notícias, boas ou más. Algumas delas foram motivo de grande alegria e por isso as guardamos com perfeita nitidez. Vamos hoje recordar algumas dessas boas notícias ".
2- Logo após, explica como fazer o exercício: os participantes dispõem de 15 minutos para anotar na folha as três notícias mais felizes de sua vida.
3- As pessoas comentam suas notícias em plenário, a começar pelo animador, seguido pelo vizinho da direita e, assim, sucessivamente, até que todos o façam. Em cada uma das vezes, os demais participantes podem dar seu parecer e fazer perguntas.
4- Avaliação
- Para que serviu a dinâmica?
- O que descobrimos acerca dos demais?
71  - Dinâmica:   TODOS JUNTOS (Canção/ Debate)
Material:  cópias da canção Amigo, um k7 com a canção ou alguém  que possa cantá-la com  acompanhamento.
Desenvolvimento:
1 - O animador distribui o material e convida a ouvir a canção.
2 -  O grupo entoa a canção. Ao terminá-la, começa o debate.
3 - As respostas serão comentadas em plenária. O animador ajuda a associar a mensagem da canção à vida do grupo. Para isso as seguintes  perguntas podem servir de apoio:
- O que é preciso para se construir uma verdadeira amizade?
- Quais são, no grupo, os elementos que nos separam?
- Que pode ser feito para fortalecer  a união do grupo?
72 - Dinâmica:   A FAMÍLIA IDEAL
Material: oito corações de papel; em cada um deles estará escrito uma característica da família ideal: comunicação, respeito, cooperação, união, compreensão, fé , amizade, amor.
Desenvolvimento:
1- O animador convida os presentes a formarem, espontaneamente, equipes em número não inferior a cinco pessoas. Escolhem um nome de família e, colocando-se a uns cinco metros do animador, ouvem as regras da dinâmica. A dinâmica consiste em descobrir a equipe que melhor reflete as
características de uma  família ideal. Para isso, todos devem enfrentar uma série de provas. Para algumas, são concedidos vários minutos de preparação. Outras, porém, devem ser realizadas de imediato. A família (equipe) que vence uma prova, recebe um coração. As últimas atividades realizam-se em conjunto (duas equipes se unem).
2- O animador vai propondo  as equipes as diferentes provas:
a) A família que chegar  primeiro junto a ele, com a lista de todos os seus integrantes, recebe o coração da Comunicação.
b) A família que melhor representar uma cena familiar, recebe o coração do Respeito. Dispõem de quatro    minutos para  a preparação desta prova.
c) A família que conseguir formar primeiro uma roda de crianças, recebe  o coração da Cooperação.
d) A família que conseguir primeiro cinco cadernos e cinco lápis ou canetas, recebe o coração da Compreensão.
e) A família que melhor representar, através da mímica, um ensinamento de Jesus, recebe o coração do Amor. As equipes dispõem de quatro minutos para preparar esta prova.
f) As famílias (nesta prova, trabalha-se em conjunto com outra equipe) que apresentarem a Miss ou o Mister mais barrigudo (usam-se roupas), recebem o coração da União. As equipes dispõem de três minutos para se preparar.
g) As famílias (as mesmas equipes em conjunto) que apresentarem o melhor conjunto vocal, recebem o coração da Amizade. As equipes dispõem de quatro minutos para se preparar.
h) As famílias (as mesmas)  que apresentarem o melhor "slogan" pela igreja, recebem o coração da Fé. Dispõem de quatro minutos para se preparar.
3- Em equipe avalia-se a experiência:
- Para que serviu a dinâmica ?
- Como cada um se sentiu durante o exercício ?
- Como foi a participação de sua equipe ?
4- As respostas são comentadas em plenário e,  a seguir, associa-se esta experiência à vida do grupo:
- De que maneira podemos associar a dinâmica à vida do grupo?
- Que podemos fazer para que haja mais integração?
73  - Dinâmica: RECORDAÇÃO
Material:Cada pessoa deve trazer  para o encontro uma recordação, um objeto que guarda por algum motivo especial. O animador deve confeccionar previamente um baú, onde serão depositadas as recordações , e uma pequena chave numerada para cada integrante. A numeração da chave indica a ordem  de participação. O animador coloca o baú sobre uma mesa, no centro do grupo. Ao lado dele, encontram-se as chaves numeradas. À medida que os participantes  vão chegando, depositam sua recordação no baú,  retiram uma chave e vão ocupar seu assento, formando um círculo em volta do baú.
Desenvolvimento:
1- O animador motiva o exercício com as seguintes palavras: "Nós, seres humanos, comunicamo-nos também através das coisas ...  os objetos que guardamos como recordações revelam a nós mesmos, assim como expressa aos demais, algo de nossa vida, de nossa história pessoal e familiar..  Ao comentarmos nossas recordações, vamos revelar, hoje, parte dessa história. Preparemos nosso espírito para receber este presente tão precioso constituído pela intimidade do outro, que vai partilhá-la gratuitamente conosco".
2 - O animador convida a pessoa cuja chave contenha o número 01 a retirar sua recordação do baú, apresentá-la ao grupo e comentar o seu significado; os demais podem fazer perguntas. Assim se procede até que seja retirada a última recordação. O animador também participa.
3- Avaliação:
- Para que serviu o exercício ?
- Como nos sentimos ao comentar nossas recordações?
- Que ensinamento nos trouxe a dinâmica?
- O que podemos fazer para nos conhecermos cada vez melhor?
74 - Dinâmica:  CONSTRUÇÃO DA CASA
Objetivo: Mostrar ao grupo o que é nucleação e quais seus passos.
Material: canudos plásticos, durex, papel e caneta. Divide-se o grupo em várias equipes, e escolhe-se um secretário para cada equipe. Entrega-se para cada equipe um pacote de canudinhos e ao secretário uma folha de papel e caneta. Pede-se que a equipe construa uma casa, e o secretário deverá escrever tudo o que for dito, todo o planejamento que a equipe fizer ou falar, e não deve dar palpite na construção da casa.
Desenvolvimento:
1- O animador divide o grupo em equipes com igual número de pessoas, entrega o material e pede  que construam uma casa. Define um tempo de 15 minutos.
2- O animador chama uma pessoa de cada equipe, entrega uma folha de papel e caneta e lhes pede para escrever tudo o que for dito pelos participantes da equipe durante a construção da casa.
3- Em plenário as casas serão expostas para que todos possam ver as casas construídas.
4- O secretário de cada equipe  vai ler para o grupo o que sua equipe discutiu enquanto construía a casa.
Avaliação:
- Para que serviu esta dinâmica?
- Em que fase da construção nosso grupo está?
75 - Dinâmica: COMO EU ME VEJO E COMO VOCÊS ME VÊEM
Público e Contexto: Grupos em Revisão de Vida, com algum tempo de caminhada (pelo menos 6 meses).
Objetivo: Comparar como as pessoas se vêem e como são vistas pelas outras pessoas do grupo
Material: papel, lápis e borracha.
Procedimento: Cada membro deve ter duas folhas de papel, uma para que ele se descreva e outra para que os demais o descrevam, depois cada membro deve fazer seus "retratos" e compará-los
Reflexão: Será que sou o que pareço ser? Será que sou o que quero ser?

Dinâmica:

Encontro das Cores – O que é a Vida?

Personagens: Azul, Verde, Laranja, Vermelho, Roxo, Amarelo, Rosa, Arco Ires (Rei). Narrador: que leia com expressão!!!

História:

Narrador: Certa vez, no Reino das Cores, no dia dos amigos, um dia muito especial comemorado no Reino, o Rei Arco Ires convocou todas as cores para um encontro dos amigos.

Girassol: Queridos amigos e amigas, neste dia dos amigos, vocês todos são convocados para um encontro muito importante. Venham todos, pois o tema em questão é: o que é a Vida?

Narrador: Todas as cores se prepararam para o tal encontro, com brilhos característicos. Cada uma no Reino tinha o seu próprio brilho e todas sabiam que cada brilho era importante para o Reino. E elas se animaram muito para falar da vida, pois falar da vida era um tesouro. Naquele Reino, era a coisa mais importante. Sabiam que a vida era um tesouro extremamente valioso.

Eis que o encontro se inicia:

A cor Azul foi a primeira a falar, e com todo o respeito foi logo dizendo que a vida era ter amizade, e amizade era distribuir aperto de mão a todas as pessoas que encontrava. E todas as flores concordaram. (Canto....)

O Amarelo logo se levantou e foi dizendo que ter vida era dizer Bom dia a todos que estavam ali. (Canto...)

O Vermelho, cheio de vida, olhou todas as cores presentes e disse: “Ter vida é dar um abraço a todos”. (Canto...)

A Rosa cheia de charme disse que a vida era mais... era dar um beijo em cada um e cada uma. (Canto...)

O Verde muito afetuoso, na sua vez de falar, com os braços erguidos disse que a vida era dizer a cada um que nunca se deve perder a esperança. (Canto....)

O Lilás muito expressivo, falou que sendo os olhos o espelho do alma, a vida era ter um olhar cheio de ternura e paz, expressar alegria pelo olhar. (Canto...)

O Laranja na sua vez, com sua jovialidade sussurrou bem baixinho: “Ter vida é saber ouvir o outro

De repente, um vento forte, muito forte soprou, soprou tanto que as cores já estavam quase caindo, e pois, todas teriam caídos se não tivessem se unido (todas se abraçam bem juntinhas).

Cores claras, escuras, de todos os tamanhos, unidas ali no Reino para superar este desafio. E o vento parou. Passou o perigo! Nossa que alegria! (volta-se ao normal).

O Rei Arco Ires muito compassivo, aproveitou o momento para finalizar o encontro das cores. Pediu a atenção de todos e concluiu:

Arco Íres: Meus queridos amigos, o aperto de mão, o abraço, as palavras, o ouvir o outro, o sorriso, o olhar... tudo é essencial para nossa convivência, para nossa vida em comunidade. Façamos nossa vida neste Reino ser mais viva, através de nosso jeito de ser, de demonstrar nossos sentimentos. Façamos nossa vida mais feliz através de nossa União!!! (Canto: O que é, o que é)

Gincana

Brincadeiras:

1- Encher a garrafa ; 2- Sapato na caixa; 3- Cabo de guerra; 4- Corrida do saco; 5- Pênaltis

6- Prova bíblica; 7- Prova relâmpago; 8- Embaixadinhas; 9- Corrida do pano; 10- Corrida com a bola; 11- Basquete (cestas); 12- Clara em neve; 13- Prova cultural; 14- Prova do canudo

15- Prova da caneta na garrafa; 16- Dança da cadeira; 17- Dança da laranja; 18- Completar a música; 19- Prova relâmpago; 20- Apagar a vela com a rolha

DESCRIÇÃO DAS BRINCADEIRAS

1. Encher a garrafa

Material: Garrafas plásticas de 2l; baldes com água; copos descartáveis pequenos.

Objetivo: Encher as garrafas até transbordar.

Como se procede: em 2 extremos - distribuir de um lado as garrafas, de acordo com o número de equipes, e do outro os baldes com água. Dar para cada equipe um copo. Pode participar desta prova todos os integrantes da equipe, se não forem muitos. A partir do momento da largada, os integrantes devem correr com os copos cheios de água e depositarem o líquido na garrafa até transbordar. Os integrantes revezam-se entre si, seguindo a ordem da fila.

Colocação: podem ser premiados nesta prova os três primeiros lugares, isto é, as três primeiras equipes a encherem as garrafas.

2. Sapato na caixa

Material: caixa de papel ou cesto.

Objetivo: correr até a caixa, achar o calçado, colocar, amarrar e correr para o local de partida.

Como se procede: cada equipe deve eleger um participante que esteja calçando tênis (com cadarços amarrados). Na caixa colocar os tênis de todos os participantes e misturá-los. Em 2 extremos – de um lado os participantes e de outro a caixa. Dada à largada, os participantes correm até a caixa acham o seu calçado, calçam, amarram e voltam correndo para o ponto de largada.

Colocação: premia-se o primeiro participante a chegar com os tênis devidamente colocados e amarrados.

Obs.: se desejar esta prova pode ser realizada sem caixa ou cesto, bastar colocar os calçados no outro extremo; porém colocar em uma caixa ou cesto dificulta mais a prova.

3. Cabo de guerra

Material: corda, com um marcador no meio da mesma.

Objetivo: através de embate direto entre 2 equipes, ver qual consegue puxar a outra.

Como se procede: cada equipe deve delegar um número determinado de participantes (igual para todas – decidido pela comissão organizadora), supondo que seja 6 participantes, pode ser mista (3 meninos e 3 meninas). Determinar qual o espaço que a equipe deverá avançar puxando a outra. A partir do apito, vence a equipe de puxar a equipe adversária até a marca delimitada.

Premiação: vence a equipe que alcançar o objetivo, em cada embate.

Obs.: As equipes que irão se enfrentar podem ser determinadas com antecedência pela comissão organizadora.

4. Corrida do saco

Material: sacos.

Como se procede: cada equipe elege um participante. Determinar linha de largada e o ponto até onde deverão ir pulando. A partir da largada os participantes saem em corrida com o saco até o ponto determinado e voltam para a linha de largada.

Colocação: podem ser premiadas as 3 primeiras equipes que chegarem no ponto de largada.

5. Pênaltis

Material: bola de futsal e trave.

Objetivo: marcar gols.

Como se procede: cada equipe deve eleger um goleiro e um cobrador de pênaltis. A prova realiza-se em embate de 2 equipes (determinadas pela comissão organizadora). Podem ser dadas 3 cobranças para cada equipe. Quando uma cobra o pênalti, o goleiro da outra tenta defender. A cobrança é sempre feita após o apito do animador.

Premiação: marca ponto a equipe que fez a cobrança e que marcou gol. O objetivo do goleiro é impedir que a equipe adversária marque ponto.

6. Prova Bíblica

Material: perguntas bíblicas com resposta, elaboradas com antecedência pela comissão organizadora.

Objetivo: avaliar o conhecimento bíblico.

Como se procede: em um recipiente depositar o número de perguntas existentes. Cada equipe pode eleger um ou dois participantes para esta prova. O representante da equipe tira um número do recipiente. O animador faz ao participante a pergunta que corresponde ao número tirado.

Premiação: marca ponto se responder a pergunta corretamente.

Obs.: podem ser feitas duas rodadas, isto é, 2 perguntas por equipe. Dependerá do número de equipes e do número de perguntas elaboradas.

7. Provas relâmpago

Objetivo: angariar pontos e perceber a agilidade das equipes.

Como se procede: o animador pede para as equipes apresentarem em 1 minuto a maior quantidade possível de determinado objeto, utensílio. Por exemplo: bíblias, manual da catequese, terços, carteiras de identidade...

Premiação: cada elemento apresentado no tempo de 1 minuto deverá corresponder a uma determinada pontuação. Por exemplo, 1 ponto por objeto.

Obs.: as equipes deverão ser avisadas com antecedência sobre a realização de provas relâmpagos, e que deverão trazer materiais diversos, que poderão ser pedidos. Não deve ser dito qual o material que será pedido.

8. Embaixadinhas

Material: bola de futebol de campo.

Objetivo: fazer o maior número de embaixadinhas.

Como se procede: cada equipe elege um participante, o qual após a liberação do animador, deverá fazer o maior número de embaixadinhas.

Premiação: devem ganhar pontos as 3 equipes que fizerem o maior número de embaixadinhas.

9. Corrida do ovo

Material: colheres e ovos (preferencialmente cozidos para evitar sujeira). Se desejar os ovos podem ser substituídos por bolinhas de isopor.

Objetivo: percorrer o espaço determinado sem deixar o ovo cair no chão.

Como se procede: cada equipe deve eleger um participante. Os participantes da prova recebem cada um, uma colher e um ovo, ou bolinha de isopor. A colher deve ser segurada pela boca. Determinar o espaço a ser corrido. Após o sinal de largada os participantes saem em corrida. Se o ovo cair no chão o participante está fora da brincadeira.

Premiação: são premiadas as 3 primeiras equipes a chegarem ao local determinado.

10. Corrida do pano

Material: cabos de madeira (tipo de vassoura) e pedaços de pano.

Objetivo: percorrer o espaço delimitado no melhor tempo, tendo que ir correndo empurrando o pano com o cabo.

Como se procede: pode participar desta prova toda a equipe. Cada equipe recebe um cabo e um pedaço de pano. A partir do momento de largada os participantes saem em corrida até o local determinado e voltam para o local de origem, revezando com os demais da equipe. Vence a equipe em que todos os participantes percorrem o espaço mais rápido.

Premiação: podem ser premiadas as 3 primeiras equipes a completarem a prova.

11. Basquete

Material: cesta de basquete e bola de basquete.

Objetivo: marcar cestas.

Como se procede: cada equipe elege um participante. Podem ser dados para cada equipe 3 arremessos. Faz a cobrança após o sinal do animador. A comissão organizadora deve determinar o local da cobrança.

Premiação: cada cesta marcada vale uma determinada pontuação, definida pela comissão organizadora.

12. Clara em neve

Material: pratos descartáveis, garfos, ovos crus e mesa.

Objetivo: fazer neve no menor tempo possível. A neve deve ficar no ponto exato, isto é, virando o prato sobre a cabeça ela deve permanecer no prato.

Como se procede: cada equipe elege um rapaz para participar desta prova. Cada participante terá a sua frente, sobre uma mesa, 1 ovo, 1 garfo e 1 prato. Dado o sinal os participantes devem quebrar o ovo, separar as claras da gema e com a clara bater neve.

Premiação: vence a equipe cujo participante for o primeiro a virar o prato em cima da cabeça e as neves não caírem do prato. Não é para jogar a neve na cabeça, mas sim levantar sobre a cabeça.

13. Prova Cultural

Do mesmo modo que a prova bíblica (ver número 6), só que as perguntas devem ser sobre cultura. Podem ser colocadas perguntas de esporte, cinema, desenho animado, literatura, geografia, biologia, história e sobre a diocese. De acordo com a comissão organizadora.

14. Prova do canudo

Material: canudos (de refrigerante) e pedaços de papel.

Objetivo: no menor tempo, levar para o outro extremo os pedaços de papel.

Como se procede: pode participar desta prova, toda a equipe. O número de pedaços de papel deverá ser de acordo com o número de participantes. Em 2 extremos- de um lado uma mesa com os pedaços de papel e do outro uma mesa onde serão depositados os papéis. Os integrantes revezam-se entre si, cada um leva um papel. O papel deverá ser sugado com o canudo e levado até o outro lado, na ponta do canudo.

Premiação: podem ser premiadas as 3 primeiras equipes a completarem a prova.

15. Prova da caneta na garrafa

Material: garrafas plásticas, canetas e barbante.

Objetivo: colocar a caneta dentro da garrafa, sendo que a caneta estará amarrada no barbante, o qual estará amarrado na cintura do participante.

Como se procede: cada equipe elege um participante. Cada participante deverá ter amarrado na sua cintura uma caneta. A caneta deve ficar no lado das costas, detrás. A partir do sinal, os participantes precisam colocar a caneta na garrafa, sem o auxílio das mãos, somente com o movimento do corpo.

Colocação: vence a equipe cujo membro for o primeiro a alcançar o objetivo da prova.

16. Dança da cadeira

Material: cadeiras e música.

Objetivo: não ser eliminado da prova.

Como se procede: cada equipe elege um participante. As cadeiras deverão ser colocadas em círculo, sendo o número de cadeiras uma a menos do que a de participantes. Quando inicia a música os participantes dançam circulando ao redor das cadeiras. No momento em que parar a música os participantes devem sentar-se. Aquele que permanecer de pé sai da brincadeira. A cada saída se retira uma cadeira.

Colocação: podem ser premiadas as 3 últimas pessoas a saírem da prova.

17. Dança da laranja

Material: laranjas e música.

Objetivo: serem os últimos a saírem da prova.

Como se procede: cada equipe deve eleger um casal para participar da prova. Cada casal irá receber uma laranja, a qual deverá ser colocada entre a testa dos participantes. A prova inicia com a música. Durante a música os participantes devem dançar sem permitir que a laranja caia.

Premiação: vence a prova, o casal que não permitiu que a laranja caísse, isto é, o último casal a permanecer dançando com a laranja.

18. Completar a música

Material: para esta prova é bom que haja uma banda. Relação de músicas.

Objetivo: completar a música corretamente.

Como se procede: Ter num recipiente o número das músicas relacionadas para esta prova. Cada equipe eleja um participante. Cada participante tira do recipiente um número, que irá corresponder a uma música. A banda inicia cantando a respectiva música, em determinado momento a banda pára. O participante deve continuar a cantá-la corretamente.

Premiação: ganha pontos a equipe cujo membro cantou a música corretamente.

Obs.: Nesta prova as músicas podem ser todas religiosas.

19. Apagar a vela com a rolha

Material: rolhas, barbante e velas acesas.

Objetivo: apagar a vela com a rolha, sem derrubá-la.

Como se procede: participa desta prova, um representante de cada equipe. Cada qual deverá ter amarrado na sua cintura uma rolha, atrás (tipo a prova da caneta na garrafa n. 15).

Premiação: vence a prova, o primeiro a apagar a vela com a rolha. Não pode derrubar a vela.

Questionário Bíblico

Nome de quem ajudou a carregar a cruz de Jesus? Cirineu

Qual o último livro do Novo Testamento? Apocalipse

Em quantos testamentos se divide a Bíblia? E quais são?

2 testamentos: Antigo e Novo Testamento.

Quantos livros fazem parte do Antigo Testamento? 46. Livros do Antigo Testamento.

Quantos livros fazem parte do Novo Testamento? 27 Livros do Novo Testamento.

Na indicação do texto bíblico, que sinal ortográfico separa o capítulo do versículo?

virgula

Qual o primeiro evangelho a ser escrito? O de São Marcos, por volta de 65 d.C.

Quantos capítulos tem o Evangelho segundo São Lucas? 24 capítulos

Quem é o homem mais velho da Bíblia? a) Elias; b)Matusalém – 969 anos; c) Moisés.

Quais dos evangelistas não pertencia ao grupo dos apóstolos?

a) Lucas e Marcos; b) Marcos e Mateus; c) André e Pedro.

Quais os presentes oferecidos pelos magos ao menino Jesus?

a) Ouro, incenso e taça; b) Ouro, prata e bronze; c) Ouro, incenso e mirra.

Como se chamavam os quatro evangelistas?

Mateus, Marcos, Lucas e João.

Segundo o evangelista São Lucas, como se chama o Anjo que apareceu a Maria? (Lc 1, 26-27). a) Rafael; b)Gabriel; c) Miguel.

Qual parte do homem Deus tirou para formar a mulher?

a) a costela; b) o braço; c) a perna.

Como se chamava o monte, onde Deus fez aliança com o povo de Israel? (Ex. 19)

a) Monte Everest; b) Monte Sinai. c) Monte das Colinas.

Quais os nomes dos pais de João Batista? (Lc 1, 5-24)

a) Zacarias e Isabel; b) Pedro e Isabel; c) Isaú e Isabel.

Qual dos profetas foi atirado na cova dos leões? (Dn 6,17)

a) Profeta Paulo; b) Profeta Pedro; c) Profeta Daniel.

Qual o nome da solenidade em que recordamos a vinda do Espírito Santo?

a) Pentecostes; b) Divino Espírito Santo; c) Festa do Divino.

Nome dos três Arcanjos?

a) Mateus, Lucas e João, b) Miguel, Rafael e Tomás; c) Miguel, Rafael e Gabriel.

Qual o nome dos três magos que foram visitar o menino Jesus?

a) Baltazar, Ageu e Naum; b) Baltazar, Melquior e Gaspar; c) Ageu, Abdias e Miquéias.

No primeiro milagre de Jesus havia quantas talhas de pedra?

a) 6 talhas; b) 8 talhas; c) 10 talhas.

Quais os apóstolos que estiveram presentes na transfiguração de Jesus?

a) Pedro, Tiago e João; b) Lucas, Marcos e Mateus; c) Pedro, Paulo e Tiago.

Quais são os sete dons do Espírito Santo?

Sabedoria, Ciência, Entendimento, Fortaleza, Conselho, Piedade e Temor de Deus.

Traduzido o que significa o termo ou o nome Emanuel?

a) Deus Convosco; b) Deus Misericórdia; c)Deus Conosco.

Quem fundou o Cristianismo?

a) Deus; b) Jesus Cristo; c) Espírito Santo.

Em qual parábola Jesus disse: “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha de que um rico entrar no Reino dos Céus?”

a) Parábola do Jovem Rico; b) Parábola da Samaritana; c) Parábola da Vinha.

Quem batizou a Jesus e onde?

a) João, no rio São Francisco; b) Pedro, no rio Jordão; c) João Batista; no rio Jordão.

Qual o nome das duas irmãs de Lázaro?

a) Maria e Isabel; b) Marta e Maria; c) Maria Madalena e Marta.

Quais são os dois personagens em destaque nos Atos dos Apóstolos?

a) Pedro e Paulo; b) Paulo e Saulo; c) Saulo e Samuel.

Quem ocupou o lugar de Judas Iscariotes no grupo dos apóstolos?

a) Tobias; b) Neemias; c) Matias.

Qual o nome dos avós de Jesus?

a) João e Joaquina; b) Joaquim e Ana; c) Paulo e Marta.

Qual o primeiro livro do Antigo Testamento?

a) Gênesis; b) Êxodo; c) Levítico.

Quantos livros compõem o Pentateuco?

a) 3 livros; b) 4 livros; c)5 livros: Gênesis; Êxodo; Levítico; Números; Deuteronômio.

Quantos livros compõem a subdivisão do Antigo Testamento, denominado Livros Históricos?

a) 12 livros; b) 14 livros; c)16 livros:

16 livros: Josué; Juízes; Rute; 1o Samuel; 2o Samuel; 1o Reis; 2o Reis; 1o Crônicas;

2o Crônicas; Esdras; Neemias; Tobias; Judite; Ester; 1o Macabeus; 2o Macabeus.

Nome da Solenidade onde comemoramos a Ressurreição de Jesus?

a) Paixão; b) Ressurreição; c) Páscoa.

Qual o nome do apóstolo que traiu Jesus?

a) Judas Iscariotes; b) Judas Escariotes; c) Judas Escariote.

Qual foi o valor, pelo qual Judas traiu Jesus?

a) 20 moedas de prata; b) 30 moedas de prata. (Mt 26, 15); c) 40 moedas de prata.

QUESTIONÁRIO CULTURAL

Qual o país que sediará os Jogos Pan Americanos de 2007? Brasil

GEOGRAFIA

Qual a capital da França? Paris.

Qual o país mais populoso do mundo? China.

Qual a construção que pode ser vista da lua? Muralha da China.

Qual o maior município catarinense em extensão territorial? Lages.

Qual o município catarinense com maior população? Joinville.

BIOLOGIA

Quantas cavidades possui o coração humano? 4 cavidades.

Qual o maior osso do corpo humano? Fêmur.

O cromossomo XX designa? Mulher.

Qual o primeiro elemento da tabela periódica? Hidrogênio.

A quantos graus Celsius aproximadamente a água evapora ao nível do mar? 100º C.

DESENHO ANIMADO

O que está escrito no coração do Chapolin Colorado? CH.

Qual o nome do coelhinho da Mônica? Sansão.

Qual a namorada do Mickey? Minie.

Qual o rival de Popeye? Bruthus.

No desenho Tom e Jerry, qual o animal representado por Jerry? O rato.

CINEMA

Filme que retrata a vida dentro de um presídio brasileiro? Carandirú.

Qual o nome do filme, em cartaz nos cinemas, que tem um fusca com o número 53, e que é uma refilmagem do clássico “Se meu fusca falasse” ? Herbie: meu Fusca Turbinado

Nome do filme em cartaz no cinema e que relata a história da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano? 2 filhos de Francisco

Lasanha é o prato preferido de qual gato dos cinemas? Garfield.

O que é conhecido como a sétima arte do mundo? O cinema.

LITERATURA

Quando se realizou a Semana de Arte Moderna? 1922.

Quem escreveu “Memórias Póstumas de Brás Cubas”? Machado de Assis.

Qual o representante Catarinense no movimento literário Simbolista Brasileiro?

Cruz e Souza.

Quem escreveu a obra “Os Lusíadas”? Luís Camões.

Qual o nome do escrivão da frota de Cabral? Pero Vaz de Caminha.

DIVERSAS

Qual o nome do Bispo de Florianópolis? Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger.

Qual o nome do atual papa? Bento XVI.

Quantos municípios compõem a Arquidiocese de Florianópolis? 30 municípios.

Qual a Diocese mais nova do Estado de Santa Catarina? Blumenau.

Qual o lema de Dom Murilo? a) Deus é Amor; b) Deus é Bom; c) Deus é Dez.

Quantas dioceses possui o estado de Santa Catarina? 10 dioceses.

Em que dia faleceu o papa João Paulo II? 02 de abril de 2005.

Onde se realizou o 15o Congresso Eucarístico Nacional? Florianópolis.

HISTÓRIA

Quem foi o 1º presidente do Brasil? Marechal Teodoro da Fonseca.

O nome “Florianópolis” é em homenagem a que presidente? Floriano Peixoto.

Qual a 1a capital do Brasil? Salvador.

Em que ano foi declarada a Independência do Brasil? 1822 (07 de setembro).

Em que ano quebrou a bolsa de valores de Nova York? 1929.

temas:

PARÁBOLA DO VASO TRINCADO

Existia, num lindo jardim, num canto escondido entre os arbustos. um vaso trincado...

Certo dia. uma pessoa apareceu no jardim e encontrou o vaso, assim como estava: trincado. Ao vê-lo, acolheu-o com amor e cuidado, exclamando:

"Querido vaso. eu vou precisar de ti".

O Vaso trincado. envergonhado. baixinho e sem jeito. res­pondeu:

"Sou um vaso trincado e não sirvo para nada".

Aquela pessoa insistiu:

"Assim mesmo. como és. vou preci­sar de ti. Eu poderia plantar uma bela flor no jardim e ela cresceria... Todos. contem­plando-a. a admirariam. Vou precisar de ti! Dentro de ti plantarei uma flor e assim tu embelezarás outros lugares..."

O vaso estava preso em seu defeitos... Mas ele possuía tantas qualidades... Sua tristeza o dominou e ele respondeu:

"Eu não irei embelezar! Logo verão a minha rachadura... E a beleza da flor desaparecerá!"

Mas a resposta foi insistente:

"Meu querido vaso, não precisas ter medo! Confia em mim!

Abandona-te! Plantarei uma muda dentro de ti. Ela estenderá suas flores sobre o teu lado trincado".

O vaso, ainda pouco trêmulo e envergonhado, arriscou-se

a pronunciar o seu "SIM", dizendo:

"Aceito tua proposta. Sou e estou disponível para o que queres de mim! Toma-me como sou..."

Ouvindo isso, o senhor, com todo o carinho, tomou o vaso trincado em suas mãos. Colocou no seu interior terra boa... Plantou uma linda muda de flor... Esta trazia no seu interior o poder do Criador...

O vaso, percebendo que, apesar de trincado, fora escolhi­do para gerar em si a vida, exclamou:

"Senhor, não deixes jamais morrer esta flor, pois, sem ela, sou um vaso sem vida e sem valor... Obrigado por valorizar-me como sou! Teu poder fez brotar em mim a maravilha da VIDA, da FLOR... Por favor, ajuda-me a fazer gerar sempre mais vida... Que todos te louvem! Tu és o Senhor, o Deus CRIADOR!"

"EU QUERO SER, JESUS AMADO, COMO O BARRO NAS MÃOS DO OLEIRO, TOMA MINHA VIDA, FAZ-ME DE NOVO, EU QUERO SER UM VASO NOVO!" DEIXA-TE MODELAR....

Docotidiano: questões de gênero como desafio para um novo milênio

Baseando-se nos textos de Maria Magda Antunes Machado, onde ela fala sobre “a invenção de um novo milênio: questões de gênero na sociedade e na Igreja”. Tentado mostrar no cotidiano a importância das relações sociais ligadas à igreja e seus reflexos comunitários.

Uma das características do final do século passado foi, sem duvida, a emergência feminina. O artigo parte de uma experiência feita pela Maria aqui em Florianópolis, junto às lideranças femininas de uma comunidade pobre e negra nos morros perto do centro da cidade, a comunidade “Mont Serrat”. A autora procurou analisar as relações de gênero, na chamada Igreja dos pobres, naquela realidade concreta e determinada no Morro da Caixa, na ilha. Alertando para o fato de são “questões de gênero, raça e classe” que constroem as desigualdades, a autora constatou que naquela comunidade há um processo de superação das diferenças, através da participação e da conscientização. As ambigüidades, porém, continuam e, segundo a autora, “parecem solicitar dos poderes que mulheres e homens tem em seus corpos a invenção de um milênio mais solidário, que inclui a aceitação do poder do/a outro/a como exigência prática para novas e fecundas relações humanas”. E isto, não só na sociedade, mas também na Igreja.

Neste ponto especifico que titula este artigo ela aponta que ao longo de uma semana em visita à comunidade “Mont Serrat”, é possível observar que as mulheres desenvolveram as mais diversas atividades pastorais no morro. Desde o trabalho de reforço escolar e acompanhamento das crianças até a missa de sábado à noite, elas dedicam boa parte de seu tempo ao serviço da comunidade eclesial reunindo-se em diferentes grupos.

As lideres fazem questão de expressar o seu compromisso com “muitas coisas” da comunidade fazendo alusão, de modo geral, a atividade de ajuda ao próximo/a. De fato, para funcionar satisfatoriamente, a pastoral precisa contar com a ajuda das mulheres. As suas muitas atuações contam com a assessoria do padre.

Uma conseqüência prática da ênfase na figura do padre parece surgir, por exemplo, na reclamação que uma das lideres faz acerca da sujeira nas salas de catequese e nos banheiros, entendendo que o padre deveria agir com mais rigor, pois só ele poderia mudar a atitude das catequistas. Porque as lideres do morro não conseguem resolver entre elas mesmas problemas da organização comunitária, ainda mais quando se trata de tarefas assumidas exclusivamente por elas? É oportuno sublinhar aqui uma das ambigüidades presentes nas comunidades de base, já levantada pela antropóloga Macedo(1986), que aponta para a organização hierárquica da Igreja, onde o padre é figura central. Ele deve, pois, “promover, estimular e até ensinar a participação popular e leiga, mas é também o representante da estrutura eclesiástica e a ela subordinando”. Na fala das lideranças, particularmente das mulheres, é recorrente a afirmação da importância da opinião do padre para a resolução dos mais diversos problemas da comunidade. Poderíamos nos perguntar: que representação têm as lideranças a respeito do poder religioso? Como o poder participatório das mulheres e dos homens interage com o poder religioso do padre?

Na fala de muitas das mulheres, uma profunda amizade é destacada como algo essencial na vida comunitária. Amizade que tem o poder de despertar um sentimento de pertença e solidariedade entre as pessoas que aspiram a uma nova sociedade. Talvez aí fosse possível discutir os limites da hierarquia eclesiástica, para a superação das barreiras de gênero na Igreja.

Nesse contexto, ganha expressão segundo Maria, uma outra questão: na fala dos/das lideres sobre os papeis de mulheres e homens na comunidade, fica evidente a forma de uma oposição binária entre feminino e masculino.

Igualmente aqui podemos assinalar certa ambigüidade nesses poderes cotidianos da comunidade: “enquanto as mulheres são encorajadas a perceber a opressão de classe e a lutar em nome dos pobres como classe oprimida, elas sabem que sua única contribuição para essa luta vem através de seus papeis de esposas e mães”. Do ponto de vista das relações de gênero, essa ambigüidade aponta para os “conceitos normativos que colocam em evidencia interpretações do sentido dos símbolos que tentam limitar e conter as suas possibilidades metafóricas. Quantas possibilidades de vida não poderíamos criar partindo dessa experiência comunitária tão rica de desejos e sonhos! A dona Paulina, dona de casa pobre e negra, levou consigo o desejo de aprender a ler e escrever. Morreu repentinamente sem descobrir o poder de sua vontade, a vontade de um poder que ficou “esquecido”. Poder-com que torna iguais mulheres e homens na sociedade e na igreja.

Finalmente, no depoimento das lideranças, identificamos um outro efeito desa participação das mulheres na comunidade. Há pois, certa delimitação de espaço feminino e masculino na comunidade ratificando uma construção sociocultural de gênero. O trabalho comunitário possibilita um crescimento pessoal e social pela conscientização dos indivíduos quanto a responsabilidade de todos na transformação da sociedade.

A espiritualidade na cultura moderna

Ao fazer um curso de espiritualidade, os professores logo advertem que a espiritualidade, embora ensinada na Faculdade de Teologia, não é uma ciência no sentido usual e comum desta palavra. Mas também dizem que não é vivência piedosa ou devoção. Dizem que não é moral, embora tenha muito a ver com a moral; dizem também que não é pastoral, embora seja muito útil na pastoral; que é muito educacional, mas que não coincide com a pedagogia.

       Surge então a pergunta: qual o lugar da espiritualidade no universo do conhecimento?
       Espiritualidade é algo que não se sabe bem dizer o que é. Este "não saber dizer" não é ignorância nem indiferença, é antes coisa altamente positiva, pois revela que a espiritualidade não pode ser explicada a partir de outras áreas do saber, mas somente a partir de si mesma, como uma experiência originária, algo diante do qual não se é indiferente porque já se está no seu uso.

       Quando esse conhecimento é tematizado, começa a mostrar sua estrutura interna. Perceber essa estrutura e definila bem, dando-lhe uma rede de explicações, isso se chama ciência. Espiritualidade é um conhecimento, uma ciência, nesse sentido.

       Nossa maneira moderna de entender conhecimento é vaga: só distinguimos conhecimento como "opinião" (ponto de vista subjetivo) e como "saber" (um saber bem trabalhado e bem averiguado chamado ciência). As ciências com as quais convivemos são as naturais, referidas à natureza, e as humanas, referidas ao homem.

       Novamente surge a pergunta: a partir dessa compreensão moderna, onde colocar a espiritualidade? Qual seu lugar no nosso horizonte cultural, pois ela não é ciência natural, nem humana. Será, então, que é opinião, ponto de vista? Sim, para a cultura moderna usual a espiritualidade é opinião, ponto de vista, subjetivida-de pura. Mas será mesmo?

       Na raiz do que hoje chamamos ciência, havia na antigüidade uma intuição diferente, anterior a todo sistema moderno de ciências naturais e humanas, uma intuição que depois foi esquecida. O melhor modo de entender espiritualidade como ciência é voltarmos para os antigos gregos, um povo tão forte no intelecto que influencia até hoje nossa civilização.

       Os gregos antigos distinguiam três tipos de ciência: "conhecimento ou ciência física", uma atitude humana, uma maneira de abordar a realidade, onde a realidade é colocada diante de si como "fusis", isto é, como natureza no sentido direto e bem amplo do termo: tudo que nasce, cresce e morre, surge e desaparece, que pode ser analisado objetivamente; "conhecimento ou ciência ética": é uma outra atitude humana, outro nível, outro modo de conhecer, inteiramente diferente do anterior; não é um conhecimento informativo mas participativo, de quem está dentro, como que morando naquela realidade (a palavra ético vem de "e-thos", que quer dizer morada); o conhecimento ético, cultivado com seriedade total, leva ao "desespero" do ético, pois lhe carece sentido último e pleno.

       Deste desespero surge uma outra atitude, uma outra busca que é a radicalização da caminhada ética, busca que ultrapassa o ético e abre, aponta para uma outra dimensão. A essa nova dimensão os gregos chamavam de "divino", para o qual urgia um outro nível de conhecimento: o "conhecimento ou ciência lógica, ou ciência do logos".

       Esta atitude humana foi chamada "ciência do espírito" ou espiritualidade pela cultura ocidental.
   Para os gregos essa força, que faz brotar cada vez mais o originário, ocupava o primeiro lugar e por ela reavivavam o conhecimento ético e científico-físico.

       Quando o conhecimento de "logos" perdeu vigor, ficou o conhecimento ético e, quando esse por sua vez decaiu, ficou o conhecimento científico-físico. Neste processo de "decadência" o conhecimento de logos ficou esquecido, sendo desenvolvida somente a área científico-física, mais fácil e pragmática.
       Se, porém, observarmos bem a história, vemos que sempre houve no Ocidente quem cultivou a espiritualidade como uma "ciência do logos", como bem aparece na espiritualidade dos grandes santos, como santo Agostinho, são Bento, são Francisco de Assis e inúmeros outros. Esses mestres são grande fonte de inspiração para o atual movimento de redescoberta do "logos", isto é, do divino, movimento não exclusivo da área cristã, pois na arte, na literatura, na filosofia há este mesmo movimento de retorno.    
   Quando a humanidade hoje se interessa por Jesus Cristo, por que o faz? Não será que percebe instintivamente que o cristianismo é toda uma "ciência"? Nos meios laicos se começa a descobrir, por exemplo, que a religião não é coisa de povos primitivos, mas uma experiência capaz de resolver os problemas radicais do homem mais do que as ciências.

       O interesse pelo "espiritualismo oriental", o interesse de cientistas, artistas, políticos em discutir todas as questões ligadas à problemática do humano é uma tentativa de redescoberta do "logos", feita, no entanto, com jeito de "o-pinião" ou de "conhecimento físico", num nível intelectual um tanto ingénuo, que deixa as questões abertas demais.

       Portanto a ciência do espírito, a espiritualidade, a vida espiritual como experiência humana de profundidade "divina" pertence à ciência mais profunda, mais exigente, mais radicalmente humana; pertence à "ciência do logos", do divino, um conhecimento capaz de orientar a moral, o sentimento, a ação.

DOM FERNANDO MASON - bispo de Piracicaba. / Catequisar.com.br

Podemos ir ao inferno só por causa de um pecado mortal?

O inferno é uma decisão de toda a vida e da totalidade de nossos atos. Ninguém é simplesmente condenado ao inferno. Só permanece no inferno que se criou para si, aquele que para isso se decidiu.

Hb 10, 26-27 – “Se pecamos voluntariamente... somos destinados ao ardor do fogo”. Aí não se diz: “depois que tivermos pecados, mas se pecamos”, isto é, se persistirmos em nosso pecado sem querer a conversão. Trata-se, pois, não de um ato isolado.

Nossa situação peregrina, não nos permite realizar um ato, nesta vida, que marque uma vez por todas nosso destino futuro. Nossa vida é uma sucessão de atos contínuos. Os atos revelam nosso projeto fundamental. Se repetirmos sempre nossos atos, nunca tentamos de corrigi-los, então eles poderão marcar aos poucos nossa direção fundamental. Porém, se tivermos nosso projeto fundamental orientado para Deus, procurando vencer quando estamos nos desviando, então nossos atos individuais ganham menos peso. Poderão ser pecados graves, mas não mortais.

A decisão fundamental e definitiva do homem se realiza na morte. Aqui o homem vê, uma vez mais, toda a sua vida, compreende Deus e o que ele significa, confronta-se uma vez mais com Cristo e sua função cósmica e então livre das peias exteriores poderá dizer um sim definitivo ou um não derradeiro.

Que significa: Cristo desceu aos infernos?

O NT traz afirmações sobre uma descida de Cristo aos infernos. Essas afirmações são significativas para a fé, pois rezamos no credo: “Creio em Jesus Cristo... que padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu aos infernos...”. Esta afirmação encerra uma verdade profunda sobre as dimensões do mistério da aniquilação de Deus e da universalidade do gesto salvador de Jesus Cristo.

a) Cristo desceu aos infernos e não ao inferno

Alguns textos do NT falam da ida de Cristo aos infernos:

1Pd 3, 19: “No qual foi também pregar aos espíritos em prisão”. Faz uma referencia aos homens rebeldes, mas que agora podem ouvir a pregação salvadora de Cristo. Todos “terão que dar conta daquele que está pronto para julgar vivos e mortos” (1Pd 4, 5-6).

At 2, 31: Pedro diz que “Jesus não foi abandonado no Hades”.

Rm 10, 7: “Quem descerá ao abismo? Isto é, para fazer Cristo levantar-se dentre os mortos?”.

Ef 4, 9-10: “Ele desceu as partes ínfimas da terra. O mesmo que desceu foi o que subiu sobre todos os céus para encher tudo”.

Ap 1, 18: “Eu tenho a chave da morte e dos infernos”.

Fil 2,10: “Ao nome de Jesus, se dobre todo joelho dos seres celestes, dos terrestres e dos que vivem sob a terra”.

Cristo com sua morte foi aos infernos e não ao inferno. Os infernos ou o Hades constituíam para o mundo antigo a situação de todos os mortos. Eles viviam nos infernos ou no Hades uma vida de sombras. “Infernos” significa as partes inferiores ou ínfimas da terra. Cristo fala de si mesmo, que passará “três dias e três noites no coração da terra” (Mt 12, 40). Esses infernos não devem ser confundidos com o INFERNO que é a radical ausência de Deus, a situação dos que a si mesmos se isolaram de Deus e de Cristo. Cristo não desceu a esse inferno.

b) Cristo assumiu a derradeira solidão da morte

Estas passagens querem em primeiro lugar ressaltar a realidade da morte de Cristo. Cristo com sua morte desceu realmente ao Hades. Morreu de verdade e participou da sorte de todos os mortais.

A morte implica uma cisão entre o tempo e a eternidade, entre o modo terrestre de viver e o modo celeste. Implica também uma derradeira de-cisão. Cria um silêncio profundo, o homem está só, no despojamento de tudo o que o cerca, do mundo com as suas cores, da atmosfera do estar-em-casa, das vozes do amor e da amizade. Desfaz-se o corpo terrestre. O homem desce as partes ínfimas da humanitas. Nesta última solidão se dá a decisão definitiva que faz romper a solidão para se entregar a um TU e viver uma eterna comunhão ou a solidão eterna, que se chama inferno.

O homem teme a morte, porque teme o vácuo. Ele foi feito, não para viver, mas para conviver. Cristo, com sua encarnação assumiu tudo, também a solidão da morte. Encarnou a vida e todo o seu significado de amor, encontro, crescimento e também a morte com tudo o que ela implica em aniquilação, abandono e solidão.

Ef 4, 10 – Se ele desceu, foi para nos assegurar: não temais; eu tenho as chaves da morte, eu venci a morte; eu passei pela porta última da solidão; lá onde reinava a morte, mora a vida.

Ao rezarmos Cristo desceu aos infernos professamos a morte-solidão de Cristo e ao mesmo tempo a morte-vitória. Não morremos mais sós. Até mesmo, porque, morte não ocorre no fim da vida. Acontece em cada momento da vida. A vida é mortal, vai morrendo lentamente até acabar de morrer. Vamos fazendo a experiência da indigência da vida até o seu total esvaziamento, na morte.

c) A verdade de uma afirmação mitológica

Pd 3,19 – sobre a ida de Cristo aos infernos para pregar aos espíritos que estavam na prisão é devedor de uma representação mitológica, como também na tradição grega, como TESEU; nos apócrifos – Henoch. Para Pedro a ida e a pregação de Cristo aos infernos contém e exprime essa verdade salvífica e dogmática: a redenção de Cristo é universal; Ele é o único e grande sacramento de salvação. Por isso, todos os justos, também do tempo antes de Cristo, se salvaram em virtude e por meio de Jesus Cristo.

É na descida de Cristo aos infernos, que se faz a junção e o enlace entre as gerações humanas, entre o antigo testamento e o novo testamento. Ai se manifesta a unidade do plano redentor de Jesus Cristo que atingiu todos os homens em todas as épocas.

Para as crianças inocentes que morrerem antes de qualquer decisão livre, ao morrer, entram na situação da “pregação de Cristo aos mortos nos infernos que é a Boa Nova anunciada para o seu julgamento. Com isso afirmamos: elas também não estão fora da salvação trazida por Jesus Cristo, é por ele que são salvas.

Catecismo da Igreja Católica

- Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo.

- Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra ele, contra o nosso próximo e contra nós mesmos. 1Jo 3,15.

- Inferno é um estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados.

- O ensinamento da Igreja afirma a existência do inferno e a eternidade do inferno. As “almas” dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente depois da morte aos infernos, onde sofrem as penas do inferno, “o fogo eterno”.

- A pena principal do inferno consiste na separação eterna de Deus, o Único em que o homem pode ter a v ida e a felicidade para as quais foi criado e as quais aspira.

- As afirmações da Sagrada Escritura e ensinamentos da Igreja acerca do inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar sua liberdade. Constitui também um apelo insistente a conversão (Mt 7, 13-14).

- Deus não predestinará ninguém para o inferno, por isso, é preciso haver uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal), e persistir nela até o fim.

Fé é ter certeza de perceber Que alguém escuta você...

Mesmo sem saber o mistério de tanto poder

Acredite mesmo sem ver Que Deus existe para quem crer...

Por isso quando sofrer Não desista de amar esse ser...

Porque é na fé de nosso viver Que Ele está a nos proteger...

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A RESPOSTA

Imagine que há um anjo de Deus
a seu lado neste momento...
Silencie, fique tranqüilo...
e pense em todos os problemas
que gostaria de solucionar...
em tudo o que te angustia...
te faz chorar... te oprime...
te preocupa... te deixa triste...
Até mesmo seu medo do futuro, de errar,
o medo de escolher o caminho errado...
Pense agora em tudo isso...
Vamos lá, ABRA SEU CORAÇÃO e se imagine
entregando tudo isso a Deus...
Coloque as suas mãos
em posição de entrega...
Imagine-se entregando agora,
como alguém que entrega um saco
bem pesado para outra pessoa levar...
bem devagarzinho entregue...
Deixe-o levar...
Agora, imagine tudo de bom,
que você quer que aconteça,
ou que já tenha acontecido;
momentos de felicidade, de amizade,
de carinho, de paz, de amor...
Coloque tudo em suas mãos,
mentalize...
faça o gesto de guardar no seu coração,
abraçando calorosamente
toda essa energia boa,
todos esses ganhos,
todas essas conquistas...
Como se guarda uma jóia numa caixinha...
Coloque aquele tesouro guardado lá dentro,
diga um obrigado, com muita fé, de coração.
Agradeça por tudo isso
de bom que ficou,
e pelo ruim que saiu...
Conte até três e respire bem fundo...
mais fundo ainda...
RELAXE... assim... bem gostoso...
Agora, imagine, veja que o Anjo voou
e levou tuas orações para Deus...
Como maior agradecimento,
envie esta benção a quem você puder,
não custa nada.
Mesmo àquelas pessoas que você acha
que estão maravilhosamente bem.
E, que DEUS LHE ABENÇOE...
hoje e sempre a paz, a bondade,
o carinho, o Amor Seja Consigo..

RESPOSTA DE DEUS

QUANDO ORAMOS O PAI-NOSSO.


Filho meu que estás na Terra,
preocupado, confundido, desorientado,
solitário, triste, angustiado...
Eu conheço perfeitamente teu nome,
e o pronuncio abençoando-te porque te amo.
Não!.. Não estás sozinho,
porque eu habito em ti;
juntos construiremos este Reino,
do qual serás meu herdeiro.
Desejo que sempre faças minha vontade,
porque minha vontade é que sejas feliz.
Deves saber que contas sempre comigo
porque nunca te abandonarei
e que terás o pão para hoje.
Não te preocupes.
Só te peço que sempre o compartilhes
com teu próximo... com teus irmãos.
Deves saber que sempre perdôo
todas tuas ofensas, antes, inclusive,
de que as cometas, ainda sabendo que as farás,
por isso te peço que faças o mesmo
com os que te ofendem.

Desejo que nunca caias em tentação,
por isso segure bem forte a minha mão
e sempre confie em mim
e eu te libertarei do mal.
Recorde e nunca te esqueças que:
TE AMO , desde o início de teus dias,
e te amarei até o fim dos mesmos...
EU TE AMAREI SEMPRE PORQUE SOU TEU PAI!
Que Minha Bênção fique contigo e que meu
Eterno Amor e Paz te cubram sempre
porque no mundo não poderá obtê-las
como Eu somente as dou porque...
EU SOU O AMOR E A PAZ

Ato de abandono

Em tuas mãos, ó Deus, eu me abandono. Vira e revira esta argila, como o barro na mão do oleiro. Dá-lhe forma e, depois, se quiseres, esmigalha-a, como se esmigalha a vida de muitos pobres inocentes, irmãos nossos.

Manda, ordena. “Que queres que eu faça? Que queres que eu faça?”

Elogiado e humilhado, perseguido, incompreendido e caluniado, consolado, sofredor, inútil para tudo, não me resta senão dizer a exemplo de tua Mãe: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”.

Dá-me o amor por excelência, o amor da cruz: não o da cruz heróica que poderia nutrir o amor-próprio; mas o da cruz vulgar, que carrego com repugnância, daquela que se encontra cada dia na contradição, no esquecimento, no insucesso, nos falsos juízos, na frieza, nas recusas e nos desprezos dos outros, no mal-estar e nos defeitos do corpo, nas trevas da mente e na aridez, no silêncio do coração.

Então somente tu saberás que te amo, embora eu mesmo nada saiba. Mas isto basta.

CAVALO E O PORCO
Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça.

Um dia ele descobriu que seu vizinho tinha este determinado cavalo.
Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário que disse: "Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias.
No 3º dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor será necessário sacrificá-lo".
Neste momento, o porco escutava a conversa.
No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: "Força amigo, levanta daí senão será sacrificado!!!".
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou novamente e disse: "Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar. Upa! Um, dois, três...".
No terceiro dia, deram o medicamento e o veterinário disse: "Infelizmente vamos ter que sacrifica-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos. Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: "Cara, é agora ou nunca! Levanta logo, upa! Coragem! Vamos, vamos! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai...fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu campeão!!!".
Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
"Milagre!!! O cavalo melhorou, isso merece uma festa! Vamos matar o porco!".

Pontos de Reflexão:
Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho. Ninguém percebe qual o funcionário que realmente tem mérito pelo sucesso, ou que está dando o suporte para que as coisas aconteçam.
"SABER VIVER SEM SER RECONHECIDO É UMA ARTE"
Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: amadores construíram a Arca de Noé e profissionais o Titanic.
PROCURE SER UMA PESSOA DE VALOR, AO INVÉS DE UMA PESSOA DE SUCESSO!
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POEMA DO AMIGO APRENDIZ

Quero ser o teu amigo(a).

Nem demais e nem de menos.

Nem tão longe e nem tão perto.

Na medida mais precisa que eu puder.

Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,

Da maneira mais discreta que eu souber.

Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.

Sem forçar tua vontade.

Sem falar, quando for hora de calar.

E sem calar, quando for hora de falar.

Nem ausente, nem presente por demais.

Simplesmente, calmamente, ser-te paz.

É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!

E por isso eu te suplico paciência.

Vou encher este teu rosto de lembranças,

Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

Pe. Zezinho

Dez dicas para obter qualidade de vida preparado pelo Dr. Cury e que estão amplamente discutidos no seu livro REVOLUCIONE SUA QUALIDADE DE VIDA.

1- Contemplar o belo nos pequenos estímulos da rotina diária. Um dos segredos do mais excelente mestre da emoção, Jesus Cristo, é que ele fazia das pequenas flores um espetáculo aos seus olhos, mesmo rodeado de tensão e problemas..

2- Fazer coisas fora da agenda que propiciam prazer e relaxamento. Cuidar de plantas, pintar, andar descalço, colecionar objetos, fazer poemas.

3- Fazer exercícios físicos regularmente

4- Gerenciar os pensamentos: fazer a técnica do D.C.D diariamente (duvidar de tudo aquilo que controla seu prazer de viver; criticar cada pensamento negativo; determinar ser feliz, dar um choque de lucidez na emoção). Essa técnica reedita o filme do inconsciente e torna o homem autor da sua própria história.

5- Desenvolver a inteligência espiritual. A procura por Deus, a oração e a meditação resolvem conflitos existenciais e tranqüilizam a emoção.

6- Gastar dez minutos por dia desacelerando o pensamento.

7- Desenvolver o hábito de leitura

8- Filtrar estímulos estressantes, trabalhar perdas e frustrações. Aprender a perdoar. A maior vingança contra um inimigo é perdoa-lo, se o perdoamos ele morre dentro de nós. Caso contrário, ele dormirá conosco e roubará nosso sono.

9- Não esperar muito das pessoas. Os íntimos é que freqüentemente mais nos ferem emocionalmente. Aprender a se doar sem a contrapartida do retorno.

10- Aprender a sonhar e ver a vida como um espetáculo imperdível. Devemos ser empreendedores, mas se empreendermos não ter medo de errar; se errar não ter medo de chorar, se chorar repensar a vida, mas não recuar, jamais desistir de si mesmo, pois a vida é um espetáculo imperdível.

A lição da Borboleta

Um dia uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.

Eu pedi Força ... e recebi Dificuldades para me fazer forte.

Eu pedi Sabedoria ... e recebi Problemas para resolver.

Eu pedi Prosperidade ... e recebi Cérebro e Músculos para trabalhar.

Eu pedi Coragem ... e recebi Perigo para superar.

Eu pedi Amor ... e recebi pessoas com Problemas para ajudar.

Eu pedi Favores ... e recebi Oportunidades.

Eu não recebi nada do que pedi ... Mas eu recebi tudo de que precisava ...

Procura-se um amigo

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração.

Precisa saber falar e saber calar sobretudo saber ouvir.

Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.

Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem imprescindível que seja de segunda mão.

Deve ter um ideal e medo de perdê-lo no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que deixa. Seu principal objetivo é o de ser amigo.

Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostares.

Que se comova quando chamado de amigo.

Que saiba conversar de coisas simples, de orvalho de grandes chuvas, de recordações de infância.

Precisa-se de um amigo para não enlouquecer; para se contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações dos sonhos e das verdades.

Deve gostar de ruas desertas, poças de chuva e de caminhos molhados, de beira de estrada do mato, depois da chuva, de se deitar no capim.

Procura-se um amigo que diga que vale a pena viver, não porque vida é bela, mas porque já se tem um amigo para se parar de chorar, para não viver debruçado no passado em busca de memórias queridas que nós, bata no ombro sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo.

Procura-se um amigo que seria e confie em nós.

Procura-se um amigo para se ter consciência de que ainda se vive.

Dai-me alguém para amar

Senhor,

quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessita de comida;

quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água;

quando tiver frio, dai-me alguém que necessite de calor.

Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo;

quando minha cruz parecer pesada,dai-me compartilhar a cruz do outro;

quando me achar pobre,

onde a meu lado alguém necessitado.

Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos;

quando sofrer humilhação dai-me ocasião para elogiar alguém;quando estiver desanimada,

dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.

Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha;

quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender;

quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.

Tornai-nos dignos, Senhor,de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres

e com fome no mundo de hoje.

Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.

(Madre Tereza de Calcutá)

A Piscina e a Cruz

Um de meus amigos ia toda quinta-feira a noite a uma piscina coberta. Ele sempre via ali um homem que lhe chamava a atenção: ele tinha o costume de correr até a água e molhar só o dedão do pé. Depois subia no trampolim mais alto e com um esplêndido salto mergulhava na água. Era um excelente nadador. Não era de estranhar, pois, que meu amigo ficasse intrigado com esse costume de molhar o dedão antes de saltar na água.

Um dia tomou coragem e perguntou-lhe a razão daquele hábito. O homem sorriu e respondeu: "Sim, eu tenho um motivo para fazer isso. Há alguns anos, eu era professor de natação de um grupo de homens. Meu trabalho era ensina-los a nadar e a saltar de trampolim. Certa noite não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco; sendo o professor de natação, eu tinha uma chave para entrar no clube.

"Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. A luz da lua brilhava através do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede em frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela imagem."

O professor de natação continuou: "Nesse momento, pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi um cântico cujas palavras me vieram a mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar por meio de seu precioso sangue.

"Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços estendidos e nem compreendo por que não pulei na água. Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso ... na noite anterior haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido!"

"Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado, seria meu último salto. Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus - que por me amar permitiu que eu continuasse vivo - que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei consciência de que não somente a minha vida física, mas minha alma também precisava ser salva. Para que isso acontecesse, foi necessária outra cruz, aquela na qual Jesus morreu para nos salvar. Ele me salvou quando confessei os meus pecados e me entreguei a Ele." "Naquela noite fui salvo duas vezes, física e espiritualmente. Agora tenho um corpo sadio, porém o mais importante é que sou eternamente salvo. Talvez agora você compreenda porque eu molho o dedão antes de saltar na água"

Mensagem aos jovens

A juventude é o amanhã da vida. Não é um capítulo separado do restante da existência, nem é o prefácio de um livro.

É a premissa de tudo.

É a semente de onde brota tudo.

É o alicerce sobre o qual deve apoiar-se o grande edifício da vida.

São vocês mesmos, jovens, que estão preparando suas vidas para o amanhã.

Se á meia noite vocês olharem o nascente, porque de lá virá a luz, vocês olharão por muito tempo, e poderão até pensar que é inútil.

Mas se continuarem insistindo e olharem uma segunda, uma terceira vez, vocês irão divisar um raio de luz na alvorada.E todo o panorama circundante se iluminará.

Duas coisas foram necessárias: a perseverança em olhar e a existência da luz.Para todas as grandes coisas exigem-se lutas penosas e um preço muito alto.A única derrota da vida é a fuga diante das dificuldades.

O homem que morre lutando é um vencedor.

Pai Nosso

CRISTÃO: Pai nosso que estais no céu...

.......DEUS: sim? Estou aqui.

.......CRISTÃO: Por favor, não me interrompa, estou rezando!

.......DEUS: Mas você me chamou!

.......CRISTÃO: Chamei: Eu não chamei ninguém. Estou rezando. Pai nosso que estais no céu..
.......DEUS: Aí, você chamou de novo.

.......CRISTÃO: fiz o quê?

.......DEUS: Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?

.......DEUS: Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?

.......CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. È que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-lo...
.......DEUS: Mas com podes dizer Pai nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?

.......CRISTÃO: É, realmente ainda não havia pensado nisso.

.......DEUS: Mas, prossiga sua oração.

.......CRISTÃO: santificado seja vosso nome.

.......DEUS: Espere aí! O que você quer dizer com isso:

.......CRISTÃO: Quero dizer...quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber: Faz parte da oração, só isso!

.......DEUS: Santificado significa digno de respeito, santo, Sagrado.

.......CRISTÃO: agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO "Venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu..."

.......DEUS:Está falando sério?

.......CRISTÃO: Claro! Porque não?

.......DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?

.......CRISTÃO: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.

.......DEUS: Tenho controle sobre você? cristão ?

......CRISTÃO:Bem, eu freqüento a Igreja !

......DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá à televisão, as propagandas que você corre atrás, e o pouco tempo que você dedica a mim?

......CRISTÃO: Por /favor. Pare de criticar!

.......DEUS:desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.

.......CRISTÃO: Está certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente peço saúde, não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...

......DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e você, mas olha, vamos ter vitória e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.

.......CRISTÃO: olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: "o pão nosso de cada dia nos daí hoje...!

.......DEUS: Pare aí! Você está me pedindo pão material: Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou Interessado na próxima parte da sua oração. Continue!

.......CRISTÃO: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."
.......DEUS: E o se irmão desprezado?

.......CRISTÃO: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.

.......DEUS: mas, e sua oração? O que quer dizer sua oração:? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?

.......CRISTÃO: Acho que irei me sentir melhor se me vingasse!

.......DEUS: não vai não ! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.

.......CRISTÃO:: Pode? Mas como?

.......DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.

.......CRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.

.......DEUS: Então não me peças perdão também!

.......CRISTÃO: Mais uma vez está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem; eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.

.......DEUS: Isto que você me pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você como está se sentindo?

.......CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com...

.......DEUS: ainda não terminamos a oração. Prossiga...

.......CRISTÃO: "E não deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal..."

.......DEUS: ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.

.......CRISTÃO: O que quer dizer com isso?

.......DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ócio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!

.......CRISTÃO: Não estou entendendo!

.......DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes,. Entra no erro, depois corre a me pedir socorro.

.......CRISTÃO: Puxa, como estou envergonhado!

......DEUS: você me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar de novo, para mais uma vez vir fazer negócios comigo!

.......CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoe-me Senhor!

.......DEUS: Caro que perdôo! Sempre perdôo a quem está disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.

.......CRISTÃO: Terminar? Há sim, "Amém!"

.......DEUS: o que quer dizer amém?

.......CRISTÃO:: Não sei. È o final da oração.

.......DEUS: Você só deve dizer amém quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! Quer dizer; assim seja, concordo com tudo que rezar.

.......CRISTÃO: Senhor obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
.......DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, quer ser livre do pecado. Abençôo-te e fica com minha paz!

.......CRISTÃO: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo!

MENSAGEM DE JEUSUS

Por que você se confunde e se agita
diante dos problemas da vida?
Deixe que eu cuide de todas as suas
coisas e tudo será melhor.
Quando você se entregar a mim, tudo se resolverá
em tranqüilidade, segundo meus desígnios.
Não se desespere, não me dirija uma oração
agitada, como se quisesse exigir
o cumprimento dos seus desejos.
Feche os olhos da alma e diga-me com calma:
JESUS, EU CONFIO EM TI.
Evite as preocupações, as angústias e os
pensamentos sobre o que pode acontecer depois.
não bagunce os meus planos, querendo impor suas idéias.
deixe-me ser Deus e atuar com liberdade.
Se abandone confiante em mim.
Repouse em mim e deixe em minhas mãos o seu futuro.
Diga-me freqüentemente: JESUS, EU CONFIO EM TI.
O que mais danos lhe causa são suas razões,
suas próprias idéias, é você querer resolver
as coisas à sua maneira.
Quando me disser: JESUS, EU CONFIO EM TI,
não seja como o paciente que pede ao médico que o cure,
porque lhe sugere o modo de fazer.
Deixe-se levar em meus braços divinos,
não tenha medo, EU LHE AMO.
Se acredita que as coisas pioram ou se complicam
apesar da sua oração, siga confiante.
Feche os olhos da alma e confia.
Continue dizendo a toda hora:
JESUS, EU CONFIO EM TI.
Necessito das mãos livres para fazer a minha obra.
Mesmo que a dor seja tão forte, a ponto
de derramar lágrimas dos seus olhos.
Estarei com você e com a sua família em todos os momentos.
Diga: JESUS, EU CONFIO EM TI.
Confia só em mim, abandona-se em mim, jogue para mim
as angústias e durma tranqüilo. Diga-me sempre:
JESUS, EU CONFIO EM TI, e verá acontecer grandes milagres.
Eu lhe prometo meu amor.
Pois, sempre confiarei em você, meu filho.
Tenha uma ótima quarta-feira, e que Deus abençoe

**CONTRAVAGA DAS GERAÇÕES **
Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou
uma conferência citando quatro frases:
1) " Nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, caçoa da autoridade e não
tem o menor respeito pelos mais velhos. Nossos filhos hoje são verdadeiros
tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem a
seus pais e são simplesmente maus.
2) " Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a
juventude de hoje tomar o  poder amanhã, porque essa juventude é
insuportável, desenfreada, simplesmente horrível".
3) " Nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais seus
pais.  O fim do mundo não pode estar muito longe."

4) " Essa juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são
malfeitores e preguiçosos.  Eles jamais serão como a juventude de
antigamente. A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."
Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação
que os espectadores davam às frases.
Então, revelou a origem delas:
A primeira é de Sócrates (470-399 a.C.)
A segunda é de Hesíodo (720 a.C.)
A terceira é de um sacerdote do ano 2000 a.C.
E a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da
Babilônia. O vaso tem 4.000 anos.

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Quando Bento XVI era um jovem...
Por Ana Paula Rente

No próximo dia 16 de abril, o nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI, comemorará o seu 80º aniversário. Dois anos antes, ao ser eleito Pontífice, os meios de comunicação de todo o mundo publicaram uma foto dele, quando era um jovem adolescente. Em seu retrato, fardado de militar, o menino Ratzinger apresentava um olhar apreensivo, aproximando-se de um olhar melancólico.

A juventude de Joseph Ratzinger teria passado alegre e despreocupada, caso não tivesse vivenciado um ambiente político-combatente da Alemanha nazista. A família oferecia-lhe estabilidade e proteção afetiva. Sobressaía-se no conhecimento e nas leituras mais do quer nas atividades físicas. Seu entusiasmo inflamado e resoluto estava na participação assídua na vida da Igreja.

Em seu país de origem, onde a ideologia hitlerista era predominante e imponente, as pessoas enxergavam o adolescente Ratzinger com suspeita: “Esse aí é católico, freqüenta muito a igreja... vai acabar sendo padre”.

Com apenas 12 anos, o adolescente Joseph Ratzinger entra para o Seminário Menor de Traunstein, no ano de 1939. O momento de sua mocidade foi desfavorável e austero. Contudo, a fé íntima e enraizada e os conhecimentos e valores transmitidos por sua família instruíram-no para suportar a triste experiência daquele período onde a disciplina nazista conservava um ambiente de grande oposição contra a Igreja Católica Apostólica Romana.

Certo dia, no período da manhã, o jovem Ratzinger testemunhou a violência praticada pelos nazistas ao martirizarem e humilharem o vigário pouco antes da celebração da Santa Missa. Perante a difícil cena presenciada, foi neste exato momento, que ele descobriu o encanto e a clareza da fé em Jesus Cristo. Foi importante o nítido testemunho de confiança, de compaixão e de perseverança, transmitido por seus pais.

Neste mesmo ano, a Segunda Guerra Mundial teve início. O seminário foi requerido, e foi improvisado como hospital militar. Os seminaristas e seus professores foram recepcionados por um colégio feminino.

Ao completar  catorze anos, em 1941, Joseph Ratzinger aderiu à Juventude Hitlerista e, conforme John Allen, seu biógrafo, não era um membro estuoso e nunca teve participação da colisão nazista e seus pais eram contra a ideologia de Adolf Hitler. Por pertencer ao grupo,  ainda que não frequentasse seus encontros, ele conquistou a gratuidade nos estudos, graças à amizade com um mestre de história que lhe deu aula no seminário. O professor era associado ao partido Nacional Socialista.

Em sua autobiografia, “Marco: Memórias: 1927-1977”, Ratzinger narra que ele e seu irmão Georg foram alistados na época em que ser membro da organização era oficialmente obrigatório desde 1938 e pendurou até o fim do III Reich em 1945. Seus participantes faziam uso de uniformes parecidos com os dos soldados militantes nazistas. "Nem Ratzinger nem nenhum de seus parentes foi nacional-socialista", comentou John Allen em seu livro “Cardeal Ratzinger: O Cumpridor da Fé do Vaticano”. As críticas que seu pai fazia a facção Hitlerista pressionaram a família a fazer a mudança de casa por quatro vezes.

Quando tinha dezesseis anos, segundo o especialista, foi coligado ao Exército Nazista Alemão, para uma repartição da Wehrmacht, responsável pela bateria de defesa anti-aérea da fábrica da BMW nas proximidades de Munique. Participou de um treinamento básico de infantaria e foi encaminhado para a fronteira da Áustria com a Hungria, onde montava armadilhas de defesa contra os carros-de-combate.

Pouco tempo depois,  uma doença o deixou afastado "dos rigores usuais do serviço militar", e da grande parte dos afazeres mais exigentes e severos, onde continuou até as forças da Tríplice Aliança entrarem na Alemanha. "Conforme os aliados se aproximavam do seu posto, no começo de abril de 1945, ele escapou dos nazistas e voltou para a casa da sua família, em Traunstein, justo quando os norte-americanos estabeleceram um quartel-general na casa dos Ratzinger", consolida a editora.

Assim, ele foi caracterizado como um militante alemão. Foi enviado para a prisão e, depois, foi internado com mais de 40.000 detentos, em um campo de concentração em Ulm, nos Estados Unidos.

Aos 18 anos, quando ganhou a liberdade, o jovem Ratzinger retornou para a sua casa: “Nunca na minha vida comi com tanto gosto como aquele jantar que a minha mãe preparou com produtos da nossa horta”, conta no seu livro “Lembranças da minha vida” (Paulinas, 2006).
Na época de Hitler, "Ratzinger diz que viu os nazistas torcerem e distorcerem a verdade. Suas mentiras sobre judeus, sobre genética, eram mais do que exercícios acadêmicos. Pessoas morreram aos milhões por causa deles”, acrescenta John Allen.

Peter Seewald, jornalista alemão, descreveu em seu livro uma extensa entrevista concedida por Ratzinger em 1996, chamada “O Sal da Terra”, onde diz que o Pontífice "claramente via Hitler e o II Reich como um inimigo," tanto da Igreja, quanto da sua família.

O pai de Ratzinger escreveu em um sumário do livro, para a editora Ignatius Press, dos Estados Unidos: "viu que uma vitória de Hitler não seria uma vitória para a Alemanha, mas uma vitória para o Anticristo. (...) Embora meu filho se opusesse aos nazistas, foi obrigado a se juntar a eles em uma idade prematura."

Sessenta anos depois, em 2005, Bento XVI viajou pela primeira vez como Papa a seu país para participar da XX Jornada Mundial da Juventude, em Colônia. Um milhão de jovens de todos os países, até mesmo do Brasil, permaneciam na expectativa de sua presença nas margens do rio Danúbio. O Papa acolheu-os e convidou-os a vivenciar os momentos da Igreja, a criarem comunidades constituídas na fé, a descobrirem a grandiosidade da liturgia eucarística, a redescobrirem o sacramento da confissão, onde a misericórdia divina concede um novo recomeço para a vida.

Aos jovens, o vivido Papa aconselhou a manter os olhos e o coração abertos às necessidades dos famintos e sofredores. Ele próprio exercitou, na sua longa vida, que é muito mais fascinante ser caridoso e colocar-se a serviço do próximo do que se inquietar exclusivamente com os aconchegos e aventuras que o mundo oferece.

"Graças, ao misericordioso coração do nosso Deus"

                                                                      (Lc. 1,78)

Desinformados, mas felizes
Clóvis Rossi
São Paulo - No intervalo entre a morte de João Paulo 2º e a eleição de Bento 16, faz exatos dois anos, armou-se o maior circo de mídia eletrônica que já vi na vida, e olhe que tenho razoável quilometragem em coberturas internacionais, inclusive (ou principalmente) aquelas espetaculares. No fim da via della Conciliazione, a avenida que leva da praça de São Pedro, o coração do Vaticano, ao rio Tibre, parecia que todas as TVs do mundo haviam montado acampamento. Lógico: ao fundo, via-se sempre a cúpula da Basílica de São Pedro, componente essencial para notícias sobre papas.

Não dá para dizer que era a maior quantidade de jornalistas concentrado para
um só evento. Mas dá para dizer que a diversidade era, sim, a maior que
minha memória registra.

O habitual é que compareçam os suspeitos de sempre, a mídia norte-americana, da Europa ocidental, do Japão, mais recentemente a Al Jazira, alguns poucos brasileiros e latino-americanos e não muitos mais. No circo da via della Conciliazione, ao contrário, havia de tudo. Da TV romena, que eu jamais havia visto, à TV da Turquia, país de maioria muçulmana. Era uma evidência física, talvez desnecessária, de que o papa, seja qual for, é a única figura realmente universal.

Menos no Brasil, a julgar pela pesquisa Datafolha que mostra que 51% dos brasileiros não sabem o nome do atual papa.

Folha de S. Paulo, domingo, 8 de abril de 2007

"[...]só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. - Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (Antoine de Saint-Exupéry)
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"A cada dia que vivo, mais me convenço de que
o desperdício da vida está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca
e que, esquivando-nos do sofrimento,
perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional."
(Carlos Dumond De Andrade)

O PRINCÍPIO 90 / 10 - Stephen Covey

Que princípio é este? Os 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você, os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você.

O que isto quer dizer? Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede. Não podemos evitar que o carro enguice que o avião atrase que o semáforo fique no vermelho. Mas, você é quem determinará os outros 90%. Como? Com sua reação.

Exemplo: você está tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto. O que acontecerá em seguida será determinado por sua reação. Então, você se irrita. Repreende severamente sua filha e ela começa a chorar. Você censura sua esposa por ter colocado a xícara muito na beirada da mesa. E tem prosseguimento uma batalha verbal. Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa. Quando volta, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o ônibus para a escola. Sua esposa vai pro trabalho, também contrariada. Você tem de levar sua filha, de carro, pra escola. Como está atrasado, dirige em alta velocidade e é multado. Depois de 15 min. de atraso, uma discussão com o guarda de trânsito e uma multa, vocês chegam à escola, onde sua filha entra sem se despedir de você. Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que esqueceu de sua maleta. Seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso pro dia acabar e quando chega em casa, sua esposa e filha estão de cara fechada, em silêncio e frias com você.

Por quê? Por causa de sua reação ao acontecido no café da manhã. Pense: por que seu dia foi péssimo?

A) por causa do café?

B) por causa de sua filha?

C) por causa de sua esposa?

D) por causa da multa de trânsito?

E) por sua causa?

A resposta correta é a E.

Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 minutos foi o que deixou seu dia ruim.

O café cai na sua camisa. Sua filha começa a chorar. Então, você diz a ela, gentilmente: "Está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado". Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus. Dá um sorriso e ela retribui, dando adeus com a mão.

Notou a diferença? Duas situações iguais, que terminam muito diferente. Por quê? Porque os outros 90% são determinados por sua reação.

Aqui temos um exemplo de como aplicar o Princípio 90/10. Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos te afetem. Reaja apropriadamente e seu dia não ficará arruinado.

Como reagir a alguém que te atrapalha no trânsito? Você fica transtornado? Golpeia o volante? Xinga? Sua pressão sobe? O que acontece se você perder o emprego?

Por quê perder o sono e ficar tão chateado? Isto não funcionará. Use a energia da preocupação para procurar outro trabalho. Seu vôo está atrasado, vai atrapalhar a sua programação do dia.

Por quê manifestar frustração com o funcionário do aeroporto? Ele não pode fazer nada. Use seu tempo para estudar, conhecer os outros passageiros. Estressar-se só piora as coisas.

Agora que você já conhece o Princípio 90/10, utilize-o. Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo. Milhares de pessoas estão sofrendo de um stress que não vale a pena, sofrimentos, problemas e dores de cabeça. Todos devemos conhecer e praticar o Princípio 90/10. Pode mudar a sua vida!

Para complementar o texto, segue uma historinha....

"O colunista Sydney Harris acompanhava um amigo à banca de jornal". O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:

- Ele sempre te trata com tanta grosseria?

- Sim, infelizmente é sempre assim.

- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?

- Sim, sou.

- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?

- Porque não quero que ele decida como eu devo agir. "Nós somos nossos próprios donos".

Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros.

Não são os ambientes que nos transformam, e sim nós que transformamos os ambientes.

NINGUÉM PODE ESTRAGAR O SEU DIA, A MENOS QUE VOCÊ PERMITA!

Desenvolvimento pessoal

Você sabia que só o fato de ler uma hora por dia pode transformá-lo em um especialista em sua área no final de três anos?

Ler uma hora diária o transformará em um especialista nacional em cinco anos e internacional em sete. Somente esta atividade pode significar enormes dividendos em sua vida financeira. A fortuna que você pode conseguir durante sua vida, irá em proporção direta a seu grau de desenvolvimento pessoal e profissional. Muitas pessoas desejam que seus lucros aumentem, sem esforçar-se para crescer ou desenvolver-se pessoal ou profissionalmente. Se investe seu tempo em desenvolver mais talentos, aumentará o seu valor no mercado e assim mesmo aumentará a sua capacidade de gerar maiores lucros.

O mais provável é que neste preciso momento esteja ganhando o máximo do salário pelo que sabe agora. Se deseja ganhar mais, terá que que aprender mais. Isto significa que deverá investir mais em seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional. Uma das decisões mais inteligentes que você pode tomar, é investir cada mês em você mesmo, em seu desenvolvimento pessoal e profissional, em ser cada vez melhor nas coisas mais importantes que faz.Invista em bons livros, revistas, e seminários de capacitação. A pessoa que não está disposta a investir em si mesma está negociando o preço do êxito e o preço do êxito não é negociável.Se você decide ler pelo menos 30 minutos diários, sobre aqueles assuntos de seu interesse profissional, no fim do mês terá lido um livro inteiro. Isto equivale, se persistir, a ler 12 livros ao ano, ou 120 livros em 10 anos. Em um mundo onde a pessoa lê em média menos de um livro por ano, se você decide fazê-lo com persistência, não acredita que isto beneficiaria sua situação salarial? Acredita que isto lhe daria alguma vantagem competitiva em sua profissão?

Claro que sim. Lembre que você é o resultado de tudo aquilo com o que tem alimentado sua mente.

Assista a seminários e conferências que contribuam a seu desenvolvimento pessoal e profissional. Lembre que tudo aquilo que você deposita em sua mente, molda a pessoa na qual você se transforma. Assim assegure-se de ter um programa pessoal de aprendizado contínuo.

(Brian Tracy)

mensagem

Quando amar, ame o mais profundo que puder...
Quando falar, fale o que for realmente necessário...
Quando sorrir, procure sorrir com os olhos também...
Quando inventar algo, procure pensar nas pessoas que estará ajudando com seu invento...
Quando pensar em desistir, lembre-se da luta que foi começar, e não desista!
Quando quiser se declarar a alguém, faça isso sem medo do que esta pessoa pensará de você...
Quando sonhar, sonhe bem alto, bem longe...
Quando abraçar um amigo, abraçe-o com todo carinho e lembre desse abraço por toda vida!
Quando precisar de ajuda, não se envergonhe em pedir socorro, sua humildade vale a vitória...
Quando sentir raiva de alguém, peça luz em oração para esta pessoa...
Quando tentar algo de novo na vida, tente pra valer, mude, arrisque-se, viva intensamente...
Quando você precisar de um amigo, lembre-se de que, sempre existirá alguém
torcendo por você e pela sua felicidade!

_______________________________________________

PAIXÃO AMOR E AMIZADE
Marcial  Salaverry
Quando juntos, Amor e Amizade,
são o caminho da felicidade...
Amor de paixão,
é o amor que dá emoção,
que aquece o coração,
e traz forte sensação...
Surgem paixões,
envolvendo corações,
e nestas quentes emoções,
refletem a intensidade de um sentimento
que nasceu em um momento...
Seja amor, seja quente amizade,
o que importa é a felicidade,
da qual todos temos necessidade...
Temos que viver e curtir
esse lindo e gostoso sentimento,
que dá saudade, mas não traz lamento...
Viver a paixão, e curtir a amizade...

CARTA DE JESUS

Como já deves saber, acercamo-nos novamente da data do meu dia de aniversário. Todos os anos se faz uma grande festa em minha honra e creio que este ano sucederá o mesmo.  Nestes dias as pessoas fazem muitas compras, há anúncios na rádio, na televisão e por todas as partes não se fala de outra coisa, senão do pouco que falta para que chegue o tal dia.  Na verdade, é agradável saber, que ao menos, um dia por ano algumas pessoas pensam um pouco em mim.  Como tu sabes, faz muitos anos que começaram a festejar meu dia de aniversário. Ao princípio não pareciam compreender e agradecer o muito que fiz por eles e hoje em dia ninguém sabe para que o celebram.  As pessoas reúnem-se e divertem-se muito, mas não sabem de que se trata.  Recordo-me de que no ano passado ao chegar o meu dia de anos, fizeram uma grande festa em minha honra. Mas sabes uma coisa, nem sequer me convidaram.  Eu era o aniversariante e nem sequer se recordaram de me convidar. A festa era para mim e quando chegou o grande dia deixaram-me de fora, fecharam-me a porta (O CORAÇÃO), e eu queria repartir a mesa com eles! (Apocalipse 3,20).  A verdade não me surpreendeu, porque nos últimos anos todos me fecham as portas. Como não me convidaram, ocorreu-me estar na dita festa sem fazer ruído. Entrei e fiquei num recanto. Estavam todos a beber, havia mesmo alguns já bêbados, que cantavam. Estavam a passar o dia em grande... Para cúmulo chegou um velho gordo, vestido de vermelho, de barba branca e gritando: "HO, HO, HO". Parecia que tinha bebido demais. Deixou-se cair pesadamente num cadeirão e todos os meninos correram na sua direção, dizendo "PAPAI NOEL".

PAPAI NOEL??? Como se a festa fosse em sua honra!

Chegaram as doze horas da noite e todos começaram a abraçar-se. Eu estendi os meus braços esperando que alguém me abraçasse. E sabes? Ninguém me abraçou... Compreendi então que eu estava a mais nessa festa e saí sem fazer ruído, fechei a porta e fui-me embora.

  Onde irá parar este mundo! Outra coisa que me assombra é que no dia do meu aniversário em lugar de fazerem ofertas a mim, dão-nas uns aos outros.

O que tu sentirias se no dia do teu aniversário, fizessem ofertas uns aos outros e a ti não te dessem nada? Uma vez alguém me disse: "Como vou te dar algo se a ti nunca te vejo?" Já imaginaste o que lhe disse: Dá comida, roupa e ajuda aos pobres, visita os enfermos, os que estão sós e eu lhes contarei isso como se me o tivessem feito a mim (Mateus 25, 34-40). Cada ano que passa é pior, as pessoas só pensam nas compras e de mim nem se recordam.

Lembro-me o que sucedeu a um ancião chamado João, num dos meus aniversários andou de casa em casa a pedir pousada porque tinha fome e não tinha família. Tocou em muitas portas, sem que em nenhuma o convidassem para a mesa. Deu-se por vencido ao ver que nem sequer nessa noite ia sentir o calor de uma casa.

Sentou-se num banco e pôs-se a chorar como um menino. Eu passei junto a ele e perguntei-lhe: "Que tens João?". E ele respondeu: "É que ninguém me convidou a passar a noite." Eu sentei-me a um lado dele e lhe disse: "Não te apures que a mim também não me têm deixado entrar."

Continuei caminhando e, ao passar por tua casa, tu e tua família convidaram-me para entrar. Trataram-me como a um REI. Tu e tua família realizaram uma verdadeira festa na qual eu era o convidado de honra. Além disso, rezaram para mim e cantaram-me os parabéns! Há quanto tempo ninguém me fazia isso... Que Deus guarde a todas as famílias como a tua. Eu jamais deixo de estar nelas nesse dia e todos os dias.

Até Breve! O TEU AMIGO, JESUS DE NAZARÉ

“Eis que estou a porta, e bato se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos Eu com ele e ele Comigo” (Apc 3, 20)

TEMPO MÁGICO

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.  
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices. 
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.  
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. 
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter à miséria do mundo
Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos a limpo".
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. 
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou:
"as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos".
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver :
- ao lado de gente humana, muito humana;
- que sabe rir de seus tropeços,  
- não se encanta com triunfos,
- não se considera eleita antes da hora,
-  não foge de sua mortalidade, 
- defende a dignidade dos marginalizados,
-  e deseja tão somente andar ao lado de Deus. 
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.

DEZ COISAS

Dez coisas que levei anos para aprender
1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode
ser uma boa pessoa.
(Esta é muito importante. Preste atenção; nunca falha ).
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com
você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e
um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a
raça humana ainda não atingiu ( e nunca atingirá ) todo o seu
potencial, essa palavra seria "reuniões".
8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito(!).
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador
solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o
Titanic

ALERTA ANTIVIRUS!!!!!

As pessoas andam muito preocupadas com os vírus em seus programas de computador,
mas se esquecem que há certos tipos de pensamentos automáticos que provocam verdadeiras panes
em suas próprias mentes.
Passe agora um ANTIVÍRUS em seu cérebro! Se detectar algum desses vírus, delete-o imediatamente:
Vírus 1:- Vírus do sempre/nunca: 
Esse vírus ocorre quando você pensa que alguma coisa que aconteceu vai SEMPRE se repetir, ou que você NUNCA vai conseguir o que quer.
Variantes do vírus:
Ele SEMPRE me diminui, ninguém vai telefonar pra mim,
Eu NUNCA vou conseguir um aumento, Todo mundo SEMPRE se aproveita de mim,
meus filhos NUNCA me ouvem.
Quando você perceber este vírus, delete-o usando os programas da sua consciência.
Vírus 2:- Vírus do negativismo:
Ocorre quando seus pensamentos refletem apenas o lado ruim de uma situação e
ignoram qualquer parte boa. Delete-o com o programa otimismo.exe.
Vírus 3: - Vírus de catástrofe:
Esse terrível vírus  ocorre quando você prevê o pior resultado possível de uma situação.
Ele provoca um colapso em suas iniciativas, fazendo-o desistir antes de tentar. 
O antivírus para este é cair na real.
Vírus 4: - Vírus de leitura das mentes: 
Este vírus está agindo sempre que você acha que sabe o que as pessoas estão pensando,
mesmo que elas não lhe tenham dito nada. 
O antivírus é lembrar que já é meio difícil ler a própria mente, quanto mais a dos outros.
Vírus 5: Vírus pensar com sensações:
Estes vírus em geral te infectaram em alguma situação desagradável no passado.
Agora, situações semelhantes vão provocar pensamentos negativos:
"Eu tenho a sensação que isso não vai dar certo"...
Simplesmente DELETE O BICHO!
Vírus 6: Vírus da culpa:
Substitua palavras como: eu deveria, eu preciso, eu poderia, eu tenho que...
por: Eu quero, eu vou, eu posso fazer assim... Não fique centrado no passado.
Use o "antivírus momento presente".
Vírus 7: Vírus rotulação: 
Sempre que esse vírus coloca um rótulo em você mesmo ou em outra pessoa,
ele detém a sua capacidade de ter uma visão clara da situação:
Variantes - Tonto, frígida, arrogante, irresponsável e mais de um milhão de rótulos auto-instaláveis.
O rótulo generaliza, transformando a realidade das pessoas em imagens virtuais de sua imaginação infectada.
O melhor anti vírus pra ele é o "ampliação da consciência.exe ".
Vírus 8: Vírus da personalização:
Esse faz você levar tudo pro lado pessoal. Exemplo: Quando alguém passa por você de cara amarrada
e não te cumprimenta,  o vírus  faz CRER que a pessoa certamente está com raiva de você.
A "expansão da consciência.exe"deleta muito bem este tipo de vírus.
Vírus 9: Vírus culpar os outros: 
É um dos piores vírus! Ao culpar automaticamente os outros pelos problemas da
sua vida, este vírus o torna impotente para responsabilizar-se pelo próprio destino. Incapaz de mudar
qualquer coisa.
Use o "antivírus da autoestima.exe" e pare de projetar nos outros as suas próprias culpas.
Vírus 10: Vírus do medo:  
É o pior de todos os vírus do pensamento! Comprime completamente sua vida. Bloqueia todo o sistema 
de sua realização e de relacionamento. 
Delete os "reflexos da intimidação exterior a vc" e instale o programa "auto-confiança" !
MANTENHA OS SEUS ANTIVÍRUS DE PENSAMENTO SEMPRE ATIVADOS,
POIS NUNCA SE SABE QUANDO ESSAS PRAGAS VOLTAM A ATACAR!

SABE PORQUE JESUS CHOROU?

Aos 33 anos Jesus foi condenado a morte...
 
A "pior" morte da época.
Somente os piores criminosos da época morreram como Jesus morreu.
E com Jesus ainda foi pior, porque nem todos os criminosos naquela
punição receberam "cravos" nos membros...
Sim. Foram cravos e não pregos....
Cada um deveria ter cerca de 15 a 20 cm, com uma ponta com 6 cm e a
outra ponta pontiaguda.
Eles eram enfiados nos pulsos e não nas mãos como é  dito.
No pulso, há um tendão que vai ate o nosso ombro...
Quando os cravos foram enfiados esse tendão se rompeu, sendo que Jesus
era obrigado a forçar todos os músculos de suas costas para não ter os
seus pulsos rasgados.
Sendo assim, não podia forçar tanto tempo porque perdia todo o ar de
seus pulmões.
Desta forma, era obrigado a se apoiar no cravo enfiado em seus pés,
que, por sua vez, era maior que os das mãos, porque eram pregados os
dois pés juntos.
Já que seus pés não agüentariam por muito tempo, senão rasgariam também,
Jesus era obrigado a alternar este "ciclo" simplesmente para conseguir respirar.
Jesus agüentou esta situação por um pouco mais de 3 horas.
Sim, mais de 3 horas...
Muita coisa, não???
Alguns minutos antes de morrer Jesus não sangrava mais.
Simplesmente saia água de seus cortes e machucados.
Quando imaginamos machucados, imaginamos simples feridas, mas não, os
dele eram verdadeiros buracos,buracos feitos em seu corpo...
Ele não tinha mais sangue para sangrar.
Portanto, saía água. Um corpo humano é composto de aproximadamente 8
litros de sangue (um adulto) Jesus derramou muito desse sangue, e teve
três cravos enormes enfiados nos membros, uma coroa de espinhos
enfiados na cabeça e teve um soldado romano que enfiou uma lança em
seu tórax, sem falar de toda a humilhação que passou, após ter
carregado a sua própria cruz por cerca de dois quilômetros, com
pessoas cuspindo em seu rosto e atirando pedras em seu corpo (a cruz
pesava cerca de 30 quilos...só a parte em que lhe foram pregadas as
mãos).
Isso tudo para que você tivesse um livre acesso a Deus... Para que
você tivesse todos o seus pecados"lavados"...Todos eles, sem exceção!
Não ignore essa situação... ELE MORREU POR VOCÊ... Você mesmo, que
está lendo este e-mail...Não fique achando que ele morreu pelos outros,
por só aqueles que vão a alguma igreja ou por aqueles monges, padres,
pastores, bispos,etc...
Sim, Ele morreu por você também.
É muito fácil passar uma piada, fotos com besteiras e pornografia por
e-mail, mas quando é alguma coisa relacionada a Deus você fica com
vergonha de passar para os outros porque acha que eles podem pensar
que você é quadrado, careta ou que você é um fanático.
Aceite a realidade, a verdade de que JESUS É A ÚNICA SALVAÇÃO PARA O MUNDO.
Se esta mensagem te tocou de alguma forma e você acredita que Deus tem
planos pra você, então mostre a todos que você acredita em tudo isso e
mande para quem conheça, mostrando tudo o que ele passou unicamente
para mostrar a Salvação. 

_____________A PAZ DE DEUS___________________________________________

ORGANIZE-SE

Organize-se!
Coloque as suas gavetas em ordem,
não acumule  nada, principalmente dívidas.
Pegue um caderno, pode ser o mais simples que for,
coloque cada centavo na conta, o que entra e o que sai,
mesmo atolado até o pescoço, é importante saber,
onde vai o seu dinheiro e aprender como mantê-lo.
 
Existem coisas que são da "alçada espiritual",
mas existem coisas que só nós podemos fazer,
e a organização e a prevenção são ferramentas
que bem utilizadas nos levam a tranqüilidade,
e nos deixam livres para pedir aos céus
coisas que realmente são da competência divina.
 
Deixe a sua roupa preparada para  vestir pela manhã,
e não perderá a hora, nem da escola, nem do trabalho.
Se a entrevista foi marcada para ás 10, chegue as 9:30.
Deixe o feijão de molho na noite anterior,
assim você não esquece de cozinhá-lo e ainda economiza gás.
Faça a lição de casa hoje, arrume a sua cama,
não deixe a roupa suja juntar demais  para lavar,
nem deixe de dormir por causa de ninguém.
Coisas práticas, que todos sabemos,
mas nem sempre fazemos.
 
A paz começa pela manhã,
com a oração que deveríamos fazer, e nem sempre fazemos
se estende pelo dia, com a serenidade que deveríamos ter,
e termina no lar, quando deveríamos entrar em nossa casa,
como quem entra num templo, em silêncio respeitoso,
abraçando cada familiar, como se fosse o último dia,
porque pode ser que o dia não chegue anoitecer,
e toda pressa pode acabar em nada.
 

Organize-se para viver



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O Tamanho da Pessoas
William Shakespeare
 
Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Uma pessoa é enorme para você,
quando fala do que leu e viveu,
quando trata você com carinho e respeito,
quando olha nos olhos e sorri destravada.
 
 
É pequena para você quando só pensa em si mesma,
quando se comporta de uma maneira pouco gentil,
quando fracassa justamente no momento em que
teria que demonstrar o que há de mais
importante entre duas pessoas: A amizade,
o respeito, o carinho, o zelo e até mesmo o amor.
 
 
Uma pessoa é gigante para você quando
se interessa pela sua vida, quando busca alternativas
para o seu crescimento, quando sonha junto com você.
 
É pequena quando desvia do assunto.
 
Uma pessoa é grande quando perdoa,
quando surpreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de
acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
 
 
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger
por comportamentos clichês. Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou
miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço
de poucas semanas.
 
 
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor
que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor
que parecia ser ínfimo.
 
 
É difícil conviver com esta elasticidade:
as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é
feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de
expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao
recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
 
 
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos
que tornam uma pessoa grande...
É a sua sensibilidade sem tamanho...


*Cinco Lições Corporativas*
* Lição nº 1  *
Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair dele e está se enxugando. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Bob em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Bob diz:

"Eu lhe dou 800 reais se você deixar cair esta toalha!!!"
Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Bob então entrega a ela os 800 reais prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro: "Quem era???"
"Era o Bob, o vizinho da casa ao lado." - diz ela ..
"Ótimo !!! Ele lhe deu os 800 reais que ele estava me devendo ??? 
Moral da história:
Se você compartilha informações a tempo você pode prevenir exposições desnecessárias !
* Lição nº 2 *
Um padre está dirigindo por uma estrada quando vê uma freira em pé no acostamento. Ele pára e oferece uma carona, que a freira aceita. Ela entra no carro, cruza as pernas revelando suas lindas pernas. O padre se descontrola e quase bate com o carro. Depois de conseguir controlar o carro e evitar o acidente, ele não resiste e coloca a mão na perna da freira.

A freira olha para ele e diz: " Padre, lembre-se do Salmo 129!!! " ...

O padre sem graça se desculpa: " Desculpe, Irmã, a carne é fraca " ...
E tira a mão da perna da freira. Mais uma vez a freira diz:
" Padre, lembre-se do Salmo129 !!! " ...
Chegando ao convento a freira agradece e, com um sorriso enigmático, descendo do carro, se dirigindo para o convento. Assim que chega à igreja o padre corre para as Escrituras para ler o Salmo 129, que diz:
"Vá em frente, persista, mais acima você vai encontrar a glória".
* Moral da História:*
Se você não está bem informado sobre o seu trabalho, você pode perder grandes oportunidades !
* Lição nº 3 *

Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. O gênio diz: " Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!!! " .
" Eu primeiro, eu primeiro." grita um dos funcionários.
" Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida " ....
Puf e ele foi .... O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:
" Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pina coladas!!! " . Puff e ele se foi .
"Agora você" - diz o gênio para o gerente ..
" Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião !!! "
* Moral da História:*
Deixe sempre o seu chefe falar primeiro !
* Lição nº 4 *
Um corvo está sentado numa árvore o dia inteiro sem fazer nada. Um pequeno coelho vê o corvo e pergunta:
"Eu posso sentar como você e não fazer nada o dia inteiro???"
O corvo responde:
"Claro, por que não? "
O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa.
De repente uma raposa aparece e come o coelho.
* Moral da História:*
Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar sentado bem no alto!
* Lição nº 5 *
Na África todas manhãs uma gazela acordava sabendo que ela deveria conseguir correr mais do que o leão se quisesse se manter viva. Todas as manhãs o leão acordava sabendo que deveria correr mais do que a gazela se não quisesse morrer de fome.
* Moral da História:*
Não faz diferença se você é gazela ou leão, quando o sol nascer você deve começar a correr!!

Diante de nós está sempre o bem e o mal

Diante de nós está sempre o bem e o mal, cabe a nós fazermos a escolha certa. O Senhor constantemente nos convida a fazer o bem, a não fazer ao outro o que não gostaríamos que fizessem conosco.
"Aprendei a fazer o bem! Procurai o direito, corrigi o opressor. Julgai a causa do órfão, defendei a viúva" (Is 1,17).
 
Jesus passou a vida fazendo o bem a todos e fazia bem todas as coisas. Somos
discípulos do Senhor, e precisamos aprender com Ele, nosso Mestre, buscando nos assemelharmos a Ele. Somos peregrinos nesta vida, e no fim, o que contará será o bem que realizarmos. Todas as outras coisas não têm valor algum. Não levaremos nada conosco, a não ser as boas obras.
 
Teremos hoje muitas oportunidades de fazer o bem, sem olhar a quem.
 
Senhor, ensina-nos a ser e a fazermos o bem a todos, mesmo que a nossa natureza
se opuser.

COMO "MATAR" A TUA IGREJA



  1. Não a freqüente, mas quando você for lá, procure algo para reclamar. Com certeza você sempre vai encontrar. Fique de olho. Explore isto.
  2. Ao comparecer a qualquer atividade, dedique-se em encontrar falhas nos líderes. Veja se o Padre ou os dirigentes estão fazendo as coisas corretas. Se encontrar falhas fale, espalhe para os outros. Critique de verdade. Agora, quanto às coisas boas que fazem ou dizem, não comente nada, não elogie, fique na sua, em absoluto silêncio.
  3. Nunca aceite missão, compromisso ou incumbência alguma; lembre-se que é mais fácil criticar do que realizar.
  4. Se o Vigário, o Conselho Paroquial, ou qualquer outra liderança pedir sua opinião sobre importante assunto, responda que não tem nada a dizer e depois espalhe como deveriam ser as coisas, em sua "opinião".
  5. Não faça mais que o absolutamente necessário; porém, quando o Padre e seus auxiliares estiverem trabalhando com boa vontade e interesse para que tudo corra bem, afirme que sua Igreja está sendo dirigida e dominada por um grupinho.
  6. Não leia os boletins de sua Igreja; afirme que neles não há nada de interessante e que eles deveriam ser diferentes.
  7. Se você for convidado para qualquer cargo, simplesmente seja esperto(a) e recuse. Alegue que você não tem tempo e depois critique com a seguinte afirmação: "Essa turma quer sempre mandar na Igreja e eu sou uma pessoa" 'democrática'. Sou diferente deles, eu me preocupo com os outros e com a Igreja".
  8. Quando você tiver qualquer problema de relacionamento com o Vigário, ou qualquer líder, procure vingar-se fazendo acusações e divulgando "erros" por eles cometidos. Não será difícil pois esse pessoal está cheio de falhas humanas.
  9. Sugira, insista e cobre a realização de cursos, palestras, encontros, reuniões, mas, quando forem realizados, não se inscreva nem compareça.
  10. Se você receber questionários solicitando sugestões e se o Conselho não "adivinhar" suas idéias e pontos-de-vista, critique e espalhe a todos dizendo que você é ignorado e que não te dão importância.
  11. Após tudo isso, quando tua Igreja não tiver mais reuniões, boletins, encontros, trabalhos de evangelização etc. e etc., estufe seu peito e diga: "Eu não disse que isso ia acontecer?
A Idade de ser feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz. 
 
Somente uma época na vida de cada pessoa 
em que é possível sonhar e fazer planos e ter
energia bastante para realizá-los, a despeito
de todas as dificuldade e obstáculos.
 
Uma só idade para a gente se encantar
com a vida e viver apaixonadamente e 
desfrutar tudo com toda intensidade 
sem medo nem culpa de sentir prazer.
 
Fase dourada em que a gente pode criar e
recriar a vida à nossa própria imagem e
semelhança e vestir-se com todas as cores e
experimentar todos os sabores.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo
desafio é mais um convite à luta que a gente
enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, 
de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.
 
Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se
PRESENTE, também conhecida como AGORA 
ou JÁ e tem a duração do instante que passa... 
Mário quintana 



UM PRESENTE A VOCÊ

 
Apenas num segundo quero sentir o seu cheiro no ar que respiro ao acordar...
Apenas num segundo quero olhar uma borboleta a voar...
Apenas um segundo quero sorrir pra criança que na rua passa a me observar...
Apenas um segundo quero levantar a cabeça e contemplar o céu...
 
Apenas um minuto quero abraçar alguém e dizer que esse alguém é especial...
Apenas um minuto quero  ouvir aquele que quer nos falar...
Apenas um minuto quero buscar no silencio uma voz a escutar...
Apenas um minuto quero enxergar meu sonho a se realizar...
 
Apenas um dia eu quero poder dizer ao mundo que é fácil aprender a amar ...
E neste momento expressar que só sabe amar aquele que conheceu e recebeu o
verdadeiro amor...
O único que pode preencher o vazio de nossa alma.

O amor do nosso Senhor...

Diga baixinho: Jesus, eu te amo e preciso de ti, vem pra dentro do meu coração. Amém!

MUSICAS



Procurem se adequar conforme o conhecimento de quem toca no grupo.












Pequeno guia de formação litúrgica


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Esquema do Ano Litúrgico
O Ano Litúrgico é o tempo que marca as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não é como o ano civil, que começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de dezembro, mas começa no 1º domingo do Advento (preparação para o Natal) e termina no último sábado do tempo comum, que é na véspera do 1º domingo do Advento.

ADVENTO

Início:  4 domingos antes do Natal

Término:  24 de dezembro à tarde
Espiritualidade:  Esperança e purificação da vida
Ensinamento:  Anúncio da vinda do Messias
Cor:  Roxa Advento: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus.
NATAL

Início:  25 de dezembro
Término:  Na festa do Batismo de Jesus
Espiritualidade:  Fé, alegria e acolhimento
Ensinamento:  O filho de Deus se fez Homem
Cor:  Branca * Natal: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.
TEMPO COMUM
1ª PARTE
Início:  2ª feira após o Batismo de Jesus
Término:  Véspera da Quarta-feira das Cinzas
Espiritualidade:  Esperança e escuta da Palavra
Ensinamento:  Anúncio do Reino de Deus
Cor:  Verde 1ª parte: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas. CICLO DA PÁSCOA
QUARESMA

Início:  Quarta-Feira das Cinzas
Término:  Quarta-feira da Semana Santa
Espiritualidade:  Penitência e conversão
Ensinamento:  A misericórdia de Deus
Cor:  Roxa - Quaresma:
O que é a quaresma
A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender de nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo. A Quaresma dura 40 dias; começa na quarta-feira de cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esfoço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para o mistério pascal. Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Nos convida a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos mais de Deus. Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição. 40 dias A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias e Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito. Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades. A prática da Quaresma data desde o século IV, quando se dá a tendência a constituí-la em tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do oriente, a prática penitencial da Quaresma tem sido cada vez mais abrandada no ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão.
PÁSCOA
Início:  Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)
Término:  No Pentecostes
Espiritualidade:  Alegria em Cristo Ressuscitado
Ensinamento:  Ressurreição e vida eterna
Cor:  Branca Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes. * Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.
TEMPO COMUM
2ª PARTE
Início:  Segunda-feira após o Pentecostes
Término:  Véspera do 1º Domingo do Advento
Espiritualidade:  Vivência do Reino de Deus
Ensinamento:  Os Cristãos são o sinal do Reino
Cor:  Verde 2ª pArtE: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento. Ao todo são 34 semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus. "O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (CNBB - Documento 43, 132)
Cores Litúrgicas
As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico.
No princípio havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas "cores litúrgicas". Estas cores foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram a este costume. -
Branco
-    Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e alegria. -
Vermelho
-    Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão. -
Verde
-    Se usa nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao crescimento, à esperança. -
Roxo
-    Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão. -
Preto
-    É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia. -
Rosa
-    O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare).       O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C. A cada ano tem uma seqüência de leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C.
Como calcular o ano litúrgico e descobrir em que ano estamos? É fácil. Como regra geral podemos dizer que "todo múltiplo de três é C" Assim fica fácil calcular.
Vamos lá - por exemplo - 1998 è 1+9+9+8 = 27 (é múltiplo de três) logo é ano C 1999 è 1 + 9 + 9 + 9 = 28 (27+1) = ano A
2000 è 2+0+0+0 = 2 = ano B
2001 è 2+0+0+1 = 3 = ano C
2002 è 2+0+0+2 = 4 (3+1) = Ano A  e assim por diante
Desta forma 2006 é 2+0+0+6=8(6+2)= ano B
(baseado no site do Frei Rinaldo) 
2 - O Tempo do Advento
A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado. O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos. Esse Tempo possui duas características: As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.
                                                                        Teologia do Advento

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor. Jesus que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15) . O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos. O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus. A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referencia e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.
                                                                        Espiritualidade do advento
A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão. Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus! O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc. O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, "lutando até o sangue" contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra. No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus (e não dos bens terrenos), que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.
                                                                    As Figuras do Advento:

ISAIAS
É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim, os exilados. As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.

JOÃO BATISTA

É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (conf. Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s). A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta-lO como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento; por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo. João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profecias do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.
MARIA

Não há melhor maneira de se viver o Advento que unindo-se a Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus precisou do sim de Maria, hoje, Ele também precisa do nosso sim para poder nascer e se manifestar no mundo; assim como Maria se "preparou" para o nascimento de Jesus, a começar pele renúncia e mudança de seus planos pessoais para sua vida inteira, nós precisamos nos preparar para vivenciar o Seu nascimento em nós mesmos e no mundo, também numa disposição de "Faça-se em mim segundo a sua Palavra" (Lc 1, 38), permitindo uma conversão do nosso modo de pensar, da nossa mentalidade, do nosso modo de viver, agir etc. Em Maria encontramos se realizando, a expectativa messiânica de todo o Antigo Testamento.
JOSÉ

Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi". José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.
                                                               Celebração do Advento

O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus. As vestes litúrgicas (casula, estola etc) são de cor roxa, bem como o pano que recobre o ambão, como sinal de conversão em preparação para a festa do Natal com exceção do terceiro domingo do Advento, Domingo da Alegria ou Domingo Gaudete, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do libertador que está bem próxima e se refere a segunda leitura que diz: Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto.(Fl 4, 4). Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser pendurada no prebistério, colocada no canto do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. O círculo sem começo e sem fim simboliza a eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de esperança e da vida nova que Cristo trará e que não passa. A fita vermelha que enfeita a coroa representa o amor de Deus que nos envolve e a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá. Podemos também, em nossas casas, com as nossas famílias, mergulhar no espírito do Advento celebrando-o com a ajuda da coroa do Advento que pode ser colocada ao lado da mesa de refeição.


4 -  ESQUEMA DO ANO LITÚRGICO
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5 - Objetos litúrgicos

Eis a seguir uma relaçãode de todos os objetos litúrgicos, é bom para que se conheça e entenda sua utilização no culto da missa:

Alfaias: Designam todos os objetos utilizados no culto, como por exemplo, os paramentos litúrgicos.
Altar: Mesa onde é realizada a Ceia Eucarística. Na liturgia, esta mesa representa o próprio Jesus Crista.
Ambão: Estante na qual é proclamada a Palavra de Deus.
Alva: Veste litúrgica comum dos ministros ordenados.
Ambula: Uma espécie de cálice maior, onde são guardadas as hóstias consagradas. Possui tampa.
Andor: Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizado para levar a imagem dos santos nas procissões.
Asperges: Utilizado para aspergir o povo com água-benta. Também conhecido pelos nomes de aspergil ou aspersório.
Bacia: Usada com o jarro para as purificações litúrgicas.
Báculo: Bastão utilizado pelos bispos. Significa que ele está no lugar do Cristo Pastor.
Batina: Durante muito tempo foi a roupa, oficial dos sacerdotes.
Batistério: O mesmo que pia batismal. E onde acontecem os batizados.
Bursa: Bolsa quadrangular para colocar o corporal.
Caldeirinha: Vasilha de água-benta.
Cálice: Uma espécie de taça, utilizada para depositar o vinho que será consagrado.
Campainha: Sininhos tocados pelo acólito no momento da Consagração.
Capa: Usada pelo sacerdote sobre os ombros durante as procissões, no casamento, no batismo e bênção do Santíssimo. Também conhecida como CAPA PLUVIAL ou CAPA DE ASPERG ES, ou ainda CAPA MAGNA.
Capinha: Utilizada pelas senhoras que exercem o ministério extraordinário da comunhão.
Castiçais: Suportes para as velas.
Casula: E a veste própria do sacerdote durante as ações sagradas. E usada sobre a alva e a estola. No Brasil, a CNBB aprovou em 1971 o uso de uma túnica ampla no lugar da casula.
Cadeira do celebrante: Cadeira no centro do presbitério que manifesta a função de presidir o culto.
Cibório: O mesmo que âmbula, conhecido por píxide.
Cíngulo: Cordão utilizado na cintura.
Círio Pascal: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA (Crista: começo e fim) e o ano em curso. Tem grãos de incenso que representam as cinco chagas de Crista. Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o ano nos batizados. Simboliza o Cristo, luz do mundo.
Colherínha: Usada para colocar gota de água no vinho e para colocar incenso no turíbulo.
Conopeu: Cortina colocada na frente do sacrário.
Corporal: Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro. Sobre ele é consagrado o pão e o vinho.
Credência: Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar objetos do culto.
Cruz processional: Cruz com um cabo maior utilizada nas procissões. Cruz peitoral: Crucifixo dos bispos.,
Custódia: O mesmo que OSTENSORIO.
Estola: É uma tira de pano colocada no ombro esquerdo, como faixa transversal, pelo diácono, e pendente sobre os ombros pelo presbítero e bispo. E distintivo dos ministros ordenados. As Estolas são de quatro cores: branca, verde, vermelha, e roxa, de acordo com a liturgia.
Galhetas: Recipientes onde ficam a água e o vinho durante a Celebração Eucarística. Podem ser levadas ao altar durante a procissão das ofertas.
Genuflexório: Faz parte dos bancos da Igreja. Sua única finalidade é ajudar o povo na hora de ajoelhar-se.
Hóstia: Pão Eucarístico. A palavra significa “vítima que será sacrificada”.
Hóstia grande: E utilizada pelo celebrante. É maior apenas por uma questão de prática. Para que todos possam vê-la na hora da elevação, após a consagração.
Incenso: Resina de aroma suave, O incenso produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando nossa oração.
Jarro: Usado,durante a purificação.
Lamparina: E a lâmpada do Santíssimo.
Lecionários: Livros que contêm as leituras da missa.
Livros litúrgicos: Todos os livros que auxiliam na liturgia: lecionários, missal, rituais, pontifical, gradual, antifonal.
Luneta: Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hóstia grande dentro do ostensório.
Manustérgio: Toalhinha utilizada para purificar as mãos antes, durante e depois da ação litúrgica.
Matraca: Instrumento de madeira que produz um barulho surdo. Substitui os sinos durante a semana santa.
Mitra: Uma espécie de chapéu alto e pontudo usado pelos bispos. É símbolo do poder espiritual.
Naveta: Recipiente onde é depositado o incenso a ser usado na liturgia. Tem a forma de um pequeno navio.
Opa: Roupa que distingue os ministros extraordinários da Comunhão.
Ostensório: Utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão. Também conhecido como custódia.
Pala: Cobertura quadrangular do cálice.
Patena: Um tipo de pratinho sobre o qual são colocadas as hóstias para a celebração.
Píxide: O mesmo que âmbula.
Planeta: O mesmo que CASULA.
Pratinho: Recipiente que sustenta as galhetas.
Relicário: Onde são guardadas as relíquias dos santos.
Sacrário: Caixa onde é guardada a Eucaristia após a celebração. Também é conhecida como TABERNACULO.
Sanguinho: Pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice, após a consagração.
Solidéu: Um pequeno barrete em forma de calota, usada pelos bispos sobre a cabeça.
Teca: Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para os doentes. Túnica ampla: Veste aprovada pela CNBB para o Brasil. Substitui o conjunto alva e casula. Deve ser realmente ampla.
Turíbulo: Vaso de metal utilizado para queimar incenso.
Véu do cálice: Pano utilizado para cobrir o cálice.
Véu dos ombros: Usado pelo sacerdote ou diácono na bênção do Santíssimo e nas procissões para levar o ostensório. Também é conhecido como VEU UMERAL.
Véu: E aquele paninho usado para cobrir as âmbulas com as hóstias consagradas. Alguns destes objetos talvez você nunca tenha visto. Outros realmente já caíram em desuso.
O importante é perceber o zelo litúrgico que está por trás da confecção destes objetos. Hoje estão aparecendo novos objetos litúrgicos: microfone, violão, toca-discos, etc.
É importante que estes instrumentos sejam dignos de culto.
Para Deus, sempre o melhor!
Gestos e atitudes na Missa

Sinal da cruz - gesto que começa e termina a Missa, é a profissão de fé no Mistério da Santíssima Trindade.
Sentado - posição cômoda para prestar atenção para ouvir as leituras, o sermão, os avisos e para meditar. • De pé - atitude séria, indica prontidão para obedecer, respeito para com a pessoa que fala. • De joelhos - é posição comum para quem reza individualmente, é normal ajoelhar durante a Consagração, que representa adoração a Deus e humildade na oração.
Genuflexão - gesto de adoração a Jesus na Eucaristia, fazemos quando entramos na Igreja ou quando salmos dela.
Inclinação - inclinar-se diante de alguém é um gesto de profundo respeito, um respeito todo especial. Étambém uma adoração.
Procissão - pode fazer diversas procissões, na entrada, no Evangelho, no ofertório, na comunhão. • Mãos levantadas - significa súplica e entrega.
Mãos juntas - significa recolhimento, busca de Deus no seu interior, fé e súplica, confiança e entrega a Deus.
Prostração - significa morrer para o mundo e nascer para Deus, gesto de quem se consagra a Deus. • Silêncio - tem o seu valor na oração, ajuda a interiorizar a Palavra de Deus.
Resumo das Atitudes:

- Sentado - escutar
- De pé - respeito
- De joelhos - adoração
- Mãos dadas - fraternidade
- Mãos juntas - oração
- Mãos erguidas - oração solene (Pai Nosso)
- Genuflexão - humildade, respeito.    

6 - MANUAL PARA EQUIPES DE LITURGIA  
01 - As Equipes de Liturgia são formadas para o exercício dos ministérios particulares, próprios dos cristãos leigos, dado o sacerdócio batismal destes, conhecido como sacerdócio comum dos fiéis. Exercidos nas celebrações litúrgicas, em profunda união e comunhão com o sacerdócio ministerial ordenado, não são, pois, os ministérios leigos como que uma ajuda material aos sacerdotes, mas sim participação mais plena no mistério da Liturgia, sendo então, ao mesmo tempo, direito e dever de todos os cristãos, como batizados.   .
02 - Na sua nova concepção, as Equipes de Liturgia são, pois, um fruto feliz da renovação litúrgica do Concílio Vaticano II. De fato, a reforma teve o mérito de enfatizar a participação dos fiéis na liturgia, como direito e como dever, dada a sua condição de batizados, inseridos que foram no mistério de Cristo, quando, sacramentalmente, renascem para uma vida nova, também ela essencialmente missionária, a serviço e a caminho do Reino.  
03 - Em paróquias com diversas comunidades, estas precisam ter sua própria equipe. Neste caso, é desejável que tenham o mesmo espírito e estejam articuladas com a equipe principal. Também é de esperar que cada equipe de liturgia tenha um coordenador, que seja aceito por todos. Ele Deve coordenar a equipe, convocando e dirigindo suas reuniões, e, sempre com outros membros, procurar o crescimento espiritual de todos. 
04 - Os membros de uma equipe litúrgica devem estar conscientes não só de sua participação na Liturgia, que deve ser sempre mais plena, mas também de que estão voltados para o serviço do louvor de Deus e santificação dos homens, dimensão essencial da Liturgia, o que supõe não só atitude orante, mas também preparação e disposição e, mais ainda, o testemunho existencial e cúltico, manifestado por uma fé não só rezada e crida, mas também plenamente vivida.  
05 - Algumas orientações, de sentido mais celebrativo, são dadas nesse Manual, o qual, por sua vez, implicitamente, vai exigir encontros de formação, de interiorização, de avaliação etc., pois é desejável que as Equipes de Liturgia alcancem, por exigência de sua própria natureza, uma compreensão mais viva de todo o mistério da salvação que a Igreja celebra, na dinâmica salvífica do Ano Litúrgico e ao ritmo sobretudo de nossas eucaristias. Pensando em atualização, as orientações aqui formuladas já estão fundamentadas na nova Instrução Geral sobre o Missal Romano.  
OS MEMBROS DA EQUIPE DE LITURGIA  
06 - São membros de uma equipe litúrgica: o acólito, o ministro extraordinário da comunhão, o leitor, o salmista, o grupo dos cantores ou coral, o cantor (ou animador do canto), o organista, o comentarista, os que acolhem os fiéis, os que fazem as coletas ou delas cuidam, como ainda o sacristão.        
AS DIVERSAS FUNÇÕES NA LITURGIA
a) - Funções do acólito
07 - O acólito é instituído para o serviço do altar, auxiliando assim o sacerdote e o diácono. Na procissão de entrada leva a cruz entre dois ministros. Durante toda a celebração, cabe ao acólito aproximar-se do sacerdote ou do diácono para lhes apresentar o livro (Missal e Evangeliário) e ajudá-los em outras tarefas necessárias. Convém portanto que ocupe um lugar do qual possa facilmente cumprir o seu ministério, quer junto à cadeira presidencial quer junto ao altar. No rito das oferendas, e na ausência do diácono, o acólito põe sobre o altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a patena, a pala, as âmbulas com hóstias para a consagração e o Missal, como também auxilia na preparação das oferendas e no Lavabo.  
08 - Quando há incensação, o acólito apresenta ao sacerdote o turíbulo e o auxilia. A incensação na missa acontece: no início, quando são incensados o altar, a cruz e imagem, se for o caso. A imagem de um santo só é incensada uma vez, no início. A incensação vai continuar depois: na proclamação do Evangelho, no rito das oferendas (oferendas, cruz, altar e, em seguida, o sacerdote e o povo) e nas elevações durante a consagração.  
09 - Como ministro extraordinário da comunhão, o acólito instituído ajuda a distribuir a comunhão e no rito sobre as duas espécies ele deve ministrar o cálice, função esta, porém, que cabe ao diácono, quando presente. Pode ainda, quando legalmente instituído, terminada a distribuição da comunhão, ajudar o diácono ou o sacerdote na purificação dos vasos sagrados, o que se recomenda seja feito na credência, e não no altar como se costuma fazer.  
b) - Funções do ministro extraordinário da comunhão
10 - Na ausência de acólito instituído, o ministro extraordinário da comunhão pode exercer todas as suas funções, entendendo-se que, naquelas situações em que há a presença tanto do acólito como dos demais ministros extraordinários, as funções do altar devem ser assumidas em primeiro lugar pelo acólito ou acólitos instituídos. Na síntese das funções, eles são equiparados, mas só por ordem prática, dada a distinção entre ministério instituído (acólito) e ministério por mandato (ministro extraordinário da Comunhão).  
11 - Se na igreja, casa de oração, já se pede aos fiéis respeito, reverência e atitude piedosa, muito mais se espera dos diferentes ministros. Que todos saibam, pois, portar-se com dignidade, e estejam atentos às suas responsabilidades. Evitem deslocamentos desnecessários, no presbitério ou no altar, e não chamem atenção para si. Em deslocamento, às vezes necessário, sejam discretos e simples, sem desviar a atenção da assembléia.  
12 - É desejável que tantos os acólitos como os ministros extraordinários da comunhão cultivem uma espiritualidade eucarística mais plena, e a eles seja lembrado o que o bispo diz no rito da instituição: “Designados de modo especial para este ministério, esforçai-vos por viver mais intensamente do sacrifício do Senhor, conformando-vos mais plenamente a ele. Procurai entender o sentido profundo e espiritual daquilo que fazeis, oferecendo-vos todos os dias como oblações espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo”. E mais: “Servi, portanto, com sincero amor, o corpo místico de Cristo, que é o povo de Deus, especialmente os fracos e os enfermos...”Síntese das funções dos acólitos e ministros extraordinários da Comunhão- Na procissão de entrada, conduzir a cruz processional e as velas. Chegando ao altar, fazer a inclinação simples, isto é, da cabeça.- No evangelho, levar as velas até o ambão.- No rito das oferendas, ajudar o sacerdote a recebê-las. Outros ministros podem preparar o altar, como indicado mais acima.- Ajudar na distribuição da Comunhão, buscando antes as reservas eucarísticas no Sacrário. Aqui, depois de abrí-lo, e na volta, antes de fechá-lo, o ministro faz a genuflexão. Na celebração da Palavra com Comunhão, ajudar também na distribuição.- Na Comunhão sob as duas espécies, ministrar o cálice, tarefa que é do diácono, quando presente.- Ajudar na purificação dos vasos sagrados, que pode ser na credência ou na sacristia.- Levar a Comunhão aos doentes - Expor o Santíssimo Sacramento para a adoração (mas não podem dar a bênção) - Durante a celebração, como já foi dito, apresentar o Missal ao sacerdote, nos momentos requeridos (início da celebração e nas orações presidenciais).Nota: Deve-se distribuir as funções aqui referidas entre os vários ministros, quando for o caso, reservando-se aquelas mais diretamente ao altar, no auxílio ao sacerdote e ao diácono, como já se falou, para os acólitos instituídos.  
c) - Funções do leitor

13 - Tudo aquilo que se diz do acólito instituído e que, na sua ausência, pode ser assumido por outros leigos, como os ministros extraordinários da comunhão, aqui também, com relação ao leitor instituído, acontece o mesmo: não havendo aqueles que receberam o ministério pela instituição, então outras pessoas, devidamente preparadas, podem assumir a sua função. 
14 - O leitor tem o mérito de ser aquele pelo qual a Palavra de Deus chega inicialmente assembléia, em preparação do ponto culminante, que vai ser o Evangelho. Ele é, pois, um arauto da mensagem salvífica, um precursor da Boa Nova, podemos dizer. Daí, a importância e a dignidade de sua função ministerial. Por isso, é preciso que ele se prepare para o exercício de tão nobre função, familiarizando-se com o texto, também quanto ao gênero literário (profecia, parábola, sapiencial, epístola etc.), revelando pela leitura ter assimilado a mensagem que transmite à assembléia.  
15 - Cristo Nosso Senhor, na Sagrada Liturgia, primeiro nos é dado como Palavra salvadora (o Pão da Palavra) e, depois, como Pão da vida eterna, a Eucaristia. Por isso falamos também de duas mesas, a da Palavra (ambão), e a do Pão Eucarístico (altar). Vê-se, pois, que a Palavra de Deus, na Liturgia, é de valor sacramental. Assim, não deve ser apenas lida, mas proclamada, como coloca agora a nova Instrução Geral. Proclamada, a Palavra de Deus se torna celebração, festa, um acontecimento, pois, salvífico.  
16 - Uma orientação, de ordem prática: no exercício de seu ministério, o leitor não precisa dizer, por exemplo: “Proclamação da profecia de Isaías...”, ou “Leitura da epístola de São Paulo aos romanos”, mas melhor seria simplesmente dizer: “Profecia de Isaías”, ou “Carta de São Paulo aos romanos”. Em sentido litúrgico, não é necessária também a citação de capítulos e versículos do livro sagrado. Também o diácono ou o sacerdote deveria dizer: “Evangelho de NSJC, segundo Mateus”, por exemplo, preferível a “Proclamação do Evangelho...   ”
17 - Para o bom exercício de seu ministério, algumas exigências, mínimas, de ordem técnica, devem ser lembradas e pedidas ao leitor, como: a) - Vocalização, isto é, o cuidado especial em pronunciar bem cada sílaba, cada palavra. b) - Regulação do volume da voz, de modo que se ouça bem o que é dito, especialmente em fins de frase.  c) - Regulação do ritmo da leitura, reduzindo ou acelerando a emissão de voz, segundo o caso, mas sobretudo intercalando pausas nas vírgulas e nos pontos. d) - Modulação da voz, ou seja, mudando de tom, quando as variações do texto assim o exigir. Isto acontece porque o texto deve ser lido de acordo com o seu gênero literário.  
18 - A exemplo do que se recomenda aos acólitos e aos ministros extraordinários da comunhão, com referência a espiritualidade, aos leitores também se faz a mesma exortação. É desejável, pois, que eles, no exercício de sua função, se dediquem ao cultivo da espiritualidade bíblica, familiarizando-se não só com a Sagrada Escritura, mas também com os lecionários e com a dinâmica litúrgica da Palavra de Deus nos três ciclos de A, B e C. Daí, a necessidade de encontros de formação, de retiro, para uma compreensão mais plena, por exemplo, da dinâmica do Ano Litúrgico em toda a Liturgia.  
19 - Útil a todos os leitores, e não somente aos que receberam o ministério instituído, é a exortação do bispo no rito de instituição: “ Tornando-vos leitores ou proclamadores da Palavra de Deus, ireis colaborar nessa missão. Recebereis assim um ministério especial dentro do povo de Deus e sereis delegados para o serviço da fé, que se fundamenta na Palavra de Deus. Proclamareis esta Palavra na assembléia litúrgica, instruireis as crianças e os adultos, preparando-os para receberem dignamente os sacramentos”. E ainda: “Anunciando aos outros a Palavra divina, sede também dóceis ao Espírito Santo, recebendo-a de coração aberto, e meditando-a assiduamente, a fim de amá-la cada vez mais. Manifestai pelas vossas vidas Jesus Cristo, nosso Senhor”.Síntese das funções do leitora) - Na procissão de entrada pode o leitor levar o Evangeliário, que colocará sobre o altar. Neste caso, caminha à frente do sacerdote e, chegando ao altar, não faz nenhuma inclinação. Não levando o Evangeliário, caminha junto com os outros ministros e com estes faz inclinação do corpo. Atente-se para o “pode”: isto significa que, na procissão de entrada, é facultativo levar ou não o Evangeliário, mas, saibamos: a presença do livro contribui para um rito mais solene, principalmente com a presença do Bispo.b) - Além de proferir as leituras bíblicas, exceto o Evangelho, o leitor pode igualmente propor as intenções para a oração universal, e, na ausência do salmista, pode também cantar ou recitar o salmo entre as leituras. Pode ainda recitar, no momento próprio, as antífonas do Missal. No rito de instituição, o Bispo diz que os leitores são catequistas da Palavra de Deus.Uma nota se faz necessária:  
20 - Dada a ênfase que se dá hoje à participação dos fiéis na Sagrada Liturgia, o ideal, porém, é que haja verdadeira distribuição de funções, como deixa transparecer também a Instrução Geral (nº. 91), referindo-se aos princípios da reforma litúrgica do Vaticano II, que diz: “Nas celebrações litúrgicas, cada qual, ministro ou fiel, ao desempenhar a sua função, faça tudo e só aquilo que pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete” (SC 28). 
21 - Embora então o próprio Missal permita para o leitor as diversas funções, como se explicitou acima, não devemos cair na tentação de procurar o lado prático, admitindo, em circunstâncias não aplicáveis ao espírito da Liturgia, que um mesmo leitor, por ter qualidades maiores, venha a monopolizar tais funções.   d) - Funções do salmista.  
22 - “Compete ao salmista proclamar o salmo ou outro cântico bíblico colocado entre as leituras. Para bem exercer sua função, é necessário que o salmista saiba salmodiar e tenha boa pronúncia e dicção” (IGMR 102).  
23 - Embora a Instrução Geral fale de “proclamar”, e que é correta, dada a natureza poética do salmo, contudo, liturgicamente, é melhor falar de canto ou recitação, principalmente na modalidade “responsorial”, que é a mais antiga. O salmo é a resposta da assembléia à palavra ouvida, portanto tem dimensão ascendente, e, na modalidade proposta, o salmista canta ou recita a antífona, que a assembléia responde no mesmo tom, continuando o salmista a cantar ou recitar as estrofes entre as quais a assembléia repete a antífona. 
24 - A Instrução Geral fala apenas de “saber salmodiar e ter boa pronúncia e dicção”, mas recomenda-se ao salmista cultivar também a espiritualidade bíblica e sálmica, identificando-se com o autor sagrado nos diferentes gêneros sálmicos. Aqui, é desejável, pois, a formação bíblica, especialmente aquela ligada à salmodia.   e) - Funções dos cantores, coral, animador do canto, músicos e organistas. 
25 - “Entre os fiéis, exerce sua função litúrgica o grupo dos cantores ou coral. Cabe-lhe executar as partes que lhe são próprias, conforme os diversos gêneros de cantos, e promover a ativa participação dos fiéis no canto” (IGMR 103).  
26 - Vê-se pela Instrução que não é função dos cantores substituir os fiéis na execução do canto litúrgico, mas favorecer e ajudar a sua participação. Mas isso, às vezes, não acontece. Muitos cantam sozinhos, em tom exageradamente alto, dificultando a participação de todos. Outras vezes são os instrumentos que acabam abafando a voz dos fiéis. Ouve-se a música, mas não se ouve a mensagem da letra, e esta é mais importante. Também, às vezes, canta-se algo que é apenas do gosto dos cantores, sem nenhuma fidelidade ao tempo litúrgico ou à festa que se celebra. Tudo isso precisa ser avaliado e repensado sempre, para que o canto litúrgico recupere a sua importância no âmbito da Liturgia.  
27 - Conforme a Instrução Geral, “o que se diz do grupo de cantores vale também, com as devidas ressalvas, para os outros músicos, sobretudo para o organista”. E conclui dizendo que “mesmo não havendo um grupo de cantores, compete ao cantor dirigir os diversos cantos, com a devida participação do povo”.  
28 - É desejável que o canto litúrgico tenha nas celebrações o seu devido apreço, visto ser ele integrante das ações litúrgicas, e não mero enfeite festivo. Por isso, seus ministros precisam conhecer a real função do canto litúrgico, isto é, sua ministerialidade na Liturgia. Na prática muitas vezes se vê um canto sem tanta importância litúrgica elaborado, porém, com muito esmero, e outro, de maior importância, como que não trabalhado devidamente, o que acaba por manifestar desconhecimento por parte dos responsáveis pela equipe do canto. Fala-se aqui dos graus de importância do canto na Liturgia, ou seja, da compreensão de sua graduação.   f) - Funções do comentarista.  
29 - Sobre o comentarista, devemos dizer que sua função, a serviço dos fiéis, deve conter breves explicações e exortações, visando dispor a comunidade para uma participação também mais plena e consciente. Sejam então suas explicações cuidadosamente preparadas, sóbrias e claras. Deve ele exercer a sua função em lugar adequado, voltado para a assembléia, uma vez que está a serviço dela, mas não deve fazê-lo do presbitério e, muito menos, do ambão.  
30 - Com relação ao ministério do comentarista, algumas orientações, de ordem também pratica, talvez sejam valiosas. Assim, na Liturgia da Palavra, por exemplo, em vez de antecipar explicações de sua temática, melhor seria se ele convidasse a assembléia simplesmente a ficar assentada, predispondo-a para a escuta atenta da Palavra de Deus.  
31 - Entendamos: referindo-se a “primeira leitura”, “segunda leitura”, o comentarista está falando o óbvio, isto é, aquilo que toda a assembléia já sabe. Voltando ao tema da Palavra de Deus, muitas vezes aquilo que ele diz não é o que a Liturgia de fato está celebrando, dada a riqueza da revelação bíblica, com suas múltiplas aplicações. Melhor, pois, é deixar que Deus fale. Cabe à assembléia ouvir. De acordo então com o que aqui se propõe, o comentarista poderia, quando muito, dizer, com sobriedade: “Assentados. Vamos celebrar a Liturgia da Palavra. Atentos, ouçamos o que Deus vai nos dizer, pelo profeta e pelo Apóstolo (quando for o caso). No Evangelho, diria simplesmente: “De pé, vamos aclamar e ouvir o Evangelho. É o próprio Cristo que nos fala, como Palavra de vida e de paz”   .
32 - Não é preciso nem conveniente que o comentarista diga exatamente as palavras acima, mas são exemplos que podem ser mudados, melhorados e atualizados. Em algumas comunidades, costuma-se dizer o nome do leitor, mas não é recomendável, pois a atenção deve voltar-se para o Senhor que fala, sendo aqui o leitor instrumento que Deus usa para comunicar-se com o seu povo.  
g) - Funções da equipe de acolhida.
33 - É desejável que em todas as celebrações, principalmente as da Eucaristia, haja um grupo de leigos que, no espírito da liturgia, acolham os fiéis, levando-os aos seus lugares, principalmente quando se trata de pessoas idosas, de crianças e de deficientes. Tal acolhida muito os ajudará na participação, na compreensão e na descoberta do espírito fraterno, que sempre deve manifestar-se na Liturgia. É claro que a equipe de acolhida deve ser constituída por pessoas comunicativas, respeitosas e alegres. Um grupo de “cara fechada” poria tudo a perder.
Lembremo-nos de que, se a Igreja não sabe acolher os seus membros,  muito menos saberá acolher os de fora (aqui o mundo inteiro) para pregar-lhes o Evangelho da salvação
.      
h) - Funções da equipe das oferendas. 
34 - Como sabemos, nos primórdios da Igreja, os dons do pão e do vinho, como também a ajuda para os mais necessitados, eram trazidos de casa pelos fiéis e apresentados ao sacerdote neste momento (que nós chamamos de preparação e apresentação das oferendas, não mais portanto de ofertório, como se dizia antigamente).  
35 - O verdadeiro ofertório, como se sabe, só é celebrado após a consagração. Portanto, esse momento, por causa de sua simbologia, deve, em nossas celebrações, ser assumido pela assembléia, representada por alguns de seus membros, que serão previamente convidados para tal função, também na modalidade de equipe. Cada comunidade, porém, pode ter aqui a sua criatividade e sua liberdade, e, variando, convidar, por exemplo, pessoas que tenham alguma identificação com o tema celebrado (dia das mães, dos pais, dos catequistas, das crianças etc.). Os que fazem a procissão das oferendas sejam instruídos para que, chegando ao altar, façam inclinação simples, atendendo a orientação da Instrução Geral.   i) - Funções do sacristão.  
36 - A Instrução nomeia também a figura do sacristão, que é aquele “que dispõe com cuidado os livros litúrgicos, os paramentos e outras coisas necessárias para a celebração da missa”. Acrescentamos ainda: para cuidar das hóstias não consagradas, do vinho, da igreja, como casa de oração, abrindo-a e fechando-a. É função simples, mas de importância capital, que deve, pois, ser exercida no mesmo espírito de todos os ministérios.  
OUTRAS CONSIDERAÇÕES PARA A COMPREENSÃO DOS MINISTÉRIOS LEIGOS
37 - Aqui são dadas outras orientações, às vezes gerais, que podem ajudar no enriquecimento e na compreensão dos ministérios leigos. Vejamos:  
A DISPOSIÇÃO FÍSICA NO ESPAÇO CELEBRATIVO DA IGREJA  
38 - “O sacerdote celebrante, o diácono e demais ministros (leitores, salmistas, ministros extraordinários da comunhão) tomarão lugar no presbitério” (IGMR 294). Aí também serão dispostas as cadeiras dos concelebrantes, tudo exprimindo a ordenação hierárquica da Igreja e constituindo uma unidade íntima. Também esteja junto da cadeira do presidente a cadeira do diácono. Para os demais ministros, sejam dispostas as cadeiras de maneira tal que se distingam claramente das do clero, e eles possam exercer com facilidade a função que lhes é confiada (Cf. IGMR 310). 
39 - A cadeira do presidente da celebração deve distinguir-se das demais, também pelo bom gosto, manifestando a função de presidência. Não deve, porém, assemelhar-se a trono. Na celebração, o lugar apropriado para a cadeira do presidente é de frente para o povo, no fundo do presbitério, a não ser que a estrutura da igreja não facilite tal disposição. 
40 - De acordo com a Instrução Geral, os outros ministros (comentaristas, cantores, organistas etc.) não tomam lugar no presbitério, uma vez que fazem parte da assembléia dos fiéis, e, como estão diretamente a serviço dela, devem ser colocados de tal forma que a execução de suas funções se torne mais fácil e que cada um de seus membros possa participar mais plenamente da missa, também na participação mais plena que é a sacramental.  
UM EXEMPLO RITUAL E CELEBRATIVO: A PROCISSÃO DE ENTRADA
41 - Na procissão de entrada, início, pois, da celebração eucarística, verifica-se a primeira atuação dos ministros leigos, em rito celebrativo. Já desde então devem eles estar conscientes de sua função, de sua dignidade e de sua participação litúrgica. Para este rito inicial, propõe a Instrução Geral (nº 120) que ele tenha a seguinte ordem:a) - o turiferário (acólito) com o turíbulo aceso, quando se usa incenso b) - os ministros que portam as velas acesas (ceroferários) e, entre eles, o acólito ou outro ministro com a cruz (cruciferário). c) - os acólitos e os outros ministros; d) - o diácono (ou o leitor), que pode conduzir um pouco elevado o Evangeliário, não, porém, o Lecionário. O Evangeliário deve ser posto sobre o altar, levado depois para o ambão e, depois do Evangelho, colocado em lugar adequado, não mais sobre o altar. e) - o sacerdote que vai presidir a Eucaristia  
GESTOS E POSIÇÕES DO CORPO
42 - Diz a IGMR nº 42: “Os gestos e posições do corpo, tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo devem contribuir para que toda a celebração resplandeça pelo decoro e nobre simplicidade...” E ainda: “A posição comum do corpo, que todos os participantes devem observar, é sinal da unidade dos membros da comunidade cristã, reunidos para a sagrada Liturgia, pois exprime e estimula os pensamentos e os sentimentos dos participantes”. Em seguida, a Instrução Geral nos fala das posições, que são:a) - De pé (nos ritos iniciais, na aclamação e proclamação do Evangelho, no “Creio”, na Oração da Comunidade, depois do “Orai, irmãos” até antes da Consagração, e nos ritos finais).b) - Assentados (nas leituras antes do Evangelho, durante o salmo responsorial, na homilia, durante a preparação e apresentação das oferendas e após a Comunhão, em silêncio sagrado).Nota: Durante a comunhão, as pessoas idosas e as doentes podem ficar assentadas. Se o rito da Comunhão for também longo, por causa de assembléia numerosa, não há inconveniência de que fiquem assentados os que já comungaram. A posição de pé de fato é a mais expressiva e simbólica, dado o seu sentido pascal, mas aqui deve valer o bom senso e não o aspecto normativo.c) - De joelhos (durante a Consagração, a não ser em circunstâncias especiais, como: motivo de doença, falta de espaço, grande número de presentes ou outras causas razoáveis). Em tais circunstâncias, porém, a Instrução aponta para aqueles que não se ajoelham fazer inclinação profunda enquanto o sacerdote faz genuflexão após a consagração. Deixa no entanto a cargo das Conferências Episcopais adaptar, segundo as normas do direito, tais posições, de acordo também com a índole e as legítimas tradições dos povos.  
43 - Quanto a ficar de joelhos, durante a Consagração, pensamos que seria muito mais de acordo com a Liturgia a posição de pé, porque esta posição sinaliza para a posição de ressuscitados e é a mais importante da Liturgia. A posição de joelhos continua apontando para uma atitude adorante e externa, que é própria do culto eucarístico, fora da missa. Da mesma maneira, vemos, com preocupação, a atitude de algumas assembléias de, nas elevações da Consagração, dizer “Meu Senhor e meu Deus” e depois do “Eis o mistério da fé” cantar cantos eucarísticos, omitindo inclusive a aclamação memorial, sendo esta profundamente teológica, principalmente a primeira.  
44 - Tais gestos e atitudes prejudicam grandemente a Oração Eucarística, em sua dinâmica e em suas articulações, constituindo-se, pois, mais em desvios teológicos do que propriamente em criatividade litúrgica. Na verdade, tais procedimentos não favorecem um crescimento na fé eucarística nem possibilitam uma participação mais plena na Liturgia.  
45 - Mesmo literalmente seguindo as orientações da Instrução Geral, que só fala da posição de pé para o diácono, pensamos que seria mais conveniente que pelo menos os ministros que se encontram no presbitério ficassem de pé durante a Consagração, uma vez que eles, em tal momento, não fazem parte da assembléia, em sentido físico, pois estão a serviço da Palavra e do altar.d) – Genuflexão  
46 - Faz-se a genuflexão dobrando o joelho direito até o chão. É gesto litúrgico que significa adoração. Este gesto é reservado ao Santíssimo Sacramento e à adoração da Cruz, desde a solene Ação Litúrgica da Sexta-Feira da Paixão até o início da Vigília Pascal   .
47 - Para a prática litúrgica, porém, sabemos que, para pessoas idosas ou doentes, tal gesto se torna difícil, podendo ser substituído – assim pensamos - pela inclinação profunda, ou mesmo simples. O que se deve levar em conta, em matéria litúrgica, não é a literalidade das rubricas, mas o bom senso e a caridade, para não cairmos em novo rubricismo.  
48 - Na missa o sacerdote faz três genuflexões: depois da apresentação da hóstia, após a apresentação do cálice e antes da Comunhão. Caso haja no presbitério tabernáculo com o Santíssimo Sacramento, o sacerdote, o diácono e demais ministros fazem a genuflexão quando chegam ao altar e quando dele se retiram, não, porém, durante a celebração da missa (Cf. IGMR 274). Os ministros que levam a cruz processional e as velas, em vez da genuflexão, fazem a inclinação simples   .
49 - A genuflexão também é feita por todos os fiéis diante do tabernáculo com o Santíssimo Sacramento e, como já se falou, pelo ministro extraordinário da comunhão, ao buscar as reservas eucarísticas para a Comunhão. Nesta hipótese, faz-se a genuflexão depois de abrir o tabernáculo e, no fim, antes de fechá-lo.
  50 - Pela inclinação se manifesta reverência e honra a pessoas ou a seus símbolos. Há duas espécies de inclinação: inclinação profunda, que se faz com o corpo; e inclinação simples, que se faz com a cabeça.
  51 - A inclinação profunda, ou seja, do corpo, se faz: ao altar, em algumas orações privadas do presidente; no Creio, às palavras “E se encarnou”; no Cânon Romano (Oração Eucarística I), às palavras “Nós vos suplicamos”. O diácono faz também esta inclinação quando pede a bênção ao presidente antes de proclamar o Evangelho. Da mesma maneira, é colocada pela Instrução Geral também tal inclinação para aqueles que não podem ajoelhar-se durante a consagração. A inclinação profunda ao altar, na missa, pelo sacerdote e ministros, só se faz também no início e no fim da celebração.  
52 - Já a inclinação simples, isto é, da cabeça, se faz: quando se nomeiam as três Pessoas Divinas e quando se pronuncia o nome de Jesus, da Virgem Maria e do Santo, em cuja honra se celebra a missa, o que, porém, na prática quase não se verifica.
53 - Fazem ainda inclinação simples, quando chegam ao altar: o cruciferário, levando a cruz processional; os ministros (ceroferários), levando as velas; como também, depois, os fiéis que levam as ofertas. Note-se que os demais ministros, por nada levarem, fazem a inclinação profunda. Já o diácono ou o leitor, quando leva o Evangeliário, não faz nenhum gesto, dispensado por causa da dignidade e nobreza do Evangeliário. Quanto ao diácono, em qualquer circunstância, juntamente com o sacerdote, ele faz a reverência ao altar, beijando-o, no início e no fim da celebração.  João de Araújo

4 comentários:

  1. AMEI ESSE MATERIAL!!!!!!!!!!!!!! PARABÉNS

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  2. Só gostaria de informar que o subsidio para a formação de grupo de jovens + as dinamicas é de autoria da PJ da Catedral Santo Antonio da Diocese de Osasco, de São Paulo. Então por favor marque a autoria, se não isso é considerado plágio e plágio é crime. Que Deus abençoe.

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  3. Excelentes orientações, precisamos revitalizar as ações pastorais voltadas para nossa juventude! Parabéns!

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  4. Esse material é rico..... Meu Deus graças por esse excelente material eu amei e estou aprendendo muita coisa com ele.... Deus ilumine os idealizadores....

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